segunda-feira, 30 de abril de 2012

Avenida República Argentina ganha Agência Bradesco

Detalhes do elevador
A Avenida República Argentina em Foz do Iguaçu ganha mais uma agência bancária. Desta vez quem chega para a vizinhança é o Bradesco. A nova agência fica ao lado do Jeca Espetinho e em frente à Caixa Econômica. Não muito distante está o Sicredi. E assim a República mostra que está na moda! Um detalhe interessante da nova agência é o elevador para o acesso de clientes em cadeiras de roda. O elevador está estrategicamente localizado ao lado do estacionamento reservado para pessoas com deficiência de locomoção.    

Reforma do TTU é uma boa manutenção



Grades agora são verdinhas - da cor das creches
 


Está quase terminada a reforma do TTU. O que se escuta dos usuários no local é que não houve reforma. O que houve foi uma boa manutenção. Uma manutenção que poderia ter sido feita muitas vezes desde a inauguração. Quanto ao que mudou, podemos enumerar o seguinte: as estações tubos foram retiradas; as paredes receberam uma mão de tinta. Tanto as paredes pintadas com aquele marrom-terra, como as amarelas. As grades, as caixas d’água estão sendo pintada com uma espécie de verde-abacate claro. O mesmo verde usado nas creches, escolas, postos de saúde. Aquele verde tipo oficial da gestão pública embora se tenha afirmado que a reforma foi paga pelos usuários graças àquela diferença no preço da passagem entre quem paga com cartão e quem paga a vista. 
A sinalização mudou. Parece que se preferiu identificar os pontos pelo número de linhas embora muitos usuários reclamem que não conhecem as linhas por números.  Devo confirmar ainda, mas a verba que financiou as placas parece ser parte daquela que veio do Ministério do Turismo. É parte de uma verba de R$ 800 mil. Mas a mudança principal teve a ver com o remanejo dos pontos de ônibus nas plataformas. Os ônibus do Morumbi por exemplo estão saindo do lugar de onde partiam o Porto Meira. O que motivou esta mudança? Foi a instalação de semáforos na Avenida JK. O ônibus que vem do Morumbi, 1º de Maio descendo pela República Argentina antes passava pelo Batalhão e ia em frente. Pegava a Rua Tarobá, ao lado do Zoológico Bosque Guarani e lá na frente entrava na última plataforma do TTU. Agora não mais. Os ônibus do Morumbi e 1º de maio depois de passar o Batalhão vira à direita, entra na JK e logo à frente pega o primeiro acesso ao Terminal. Aí há um semáforo que controla o transito. O semáforo evita que quem venha da direção da BR-277 ou Paraguai bata de frente na lateral dos ônibus. A existência de semáforo forçou a colocação de semáforos para pedestres desta vez para evitar que os ônibus atropelem os passageiros. Esta é uma das mudanças mais visíveis. Os bancos serão feitos de cimento. Mostro alguns aqui nesta postagem. Dois dos bancos estão sendo construídos fora da proteção do abrigo. É um banco que estará no sol ou na chuva a menos que se pretenda criar uma extensão (gambiarra) ao abrigo em questão.  






domingo, 22 de abril de 2012

Hoje é o Dia da Terra / Día de la Tierra

Bom dia hoje já é domingo, 22 de abril e já é Dia da Terra. Pessoalmente não tenho nada programado para celebrar ou lembrar o Dia da Terra. Na última postagem falei sobre o encontro das centrais sindicais e as propostas que os trabalhadores e trabalhadoras levarão à Rio+20. Entre as idéias a ser discutida e já com muitos problemas nesta Conferência das Nações Unidas é a Economia Verde. Este será um ponto chave e já vejo todo um circo sendo montado. Primeiro não se chegou a acordo nenhum sobre o conceito. O que é economia verde? O pessoal oficial do EarthDay.Org – entidade global que organiza o Dia da Terra, a proposta de Economia Verde passa pela proposta de energia limpa e renovável. Prega-se a necessidade de convencer as autoridades a adotar uma visão de longo prazo que permita aos tomadores de decisões promover incentivos para que a economia verde esteja 100% baseada em um sistema de energia limpa e renovável. Sugere-se que cheguemos a 2020 com 30% de economia com base em fontes de energia limpa e renovável. E que lá por 2050, cheguemos a 100%.


O problema é que além de não sabermos exatamente qual é o conceito de “economia verde” não sabemos tampouco o que é “energia limpa e renovável”. Me parece que a Alemanha é o país que percorreu a maior distância neste sentido. Lá se entende por energia limpa a solar (fotovoltaica), eólica e em alguns casos geotermais. Para mim, energia limpa seria investir na produção de placas fotovoltaicas a ponto de barateá-las e faze-las chegar a uma grande quantidade de tetos em um esforço organizado e que cada casa produtora pudesse satisfazer suas necessidades e pudesse reverter para o sistema (grid) a energia não utilizada. Isso já é possível. Mas falta os incentivos para que as placas sejam acessíveis e que as distribuidoras de energia desenvolvam maneiras de pegar essa energia e isso em grande, média e pequena escalas.

Vendo isso acontecer eu já começaria a me sentir melhor e estaria disposto a comemorar alguma coisa. Por enquanto vivo com a tristeza de ver meu país achando que energia hidrelétrica é “a fonte” de energia limpa e renovável. Já há investimentos em energia eólica mas sempre ligada ao grande capital. O que eu quero mesmo é colocar minhas placas no meu teto e fazer funcionar um freezer, uma geladeira, um televisor e alguns bicos de luz. Quantos metros quadrados de teto seria necessário para evitar a construção de uma PHE (Pequena hidroelétrica)?

sábado, 21 de abril de 2012

Trabalho decente, verde e sustentável: Congresso da CSA-TUCA

Contra a Terceirização da Migração
Abertura do evento no Hotel Bourbon dia 17
Carta Aberta dos PFs
Atenção administradores públicos! Não basta gerar empregos, o emprego tem que ser decente. O emprego e a indústria ligada a ele têm que ser sustentáveis. De preferência o emprego deve ser “verde”, parte da economia verde. Devem ainda ser justos na questão de gênero, do migrante, da criança. O alvo da luta de todas os sindicatos, federações, confederações, o inimigo comum, deve ser a “terceirização”. Tudo isso eu ouvi nesses quatro dias durante o II Congresso da Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas. Tudo o que mencionei acima será levado à Rio+20 que acontecerá em junho no Rio de Janeiro. Por casualidade, durante a semana e em pleno congresso da CSA, a Federação Nacional dos Policiais Federais e o Sindicato dos PFs fizeram uma operação nos aeroportos do Brasil e, em nosso caso em Foz do Iguaçu, justamente para protestar contra a “terceirização” do controle migratório nos aeroportos e fronteiras do Brasil. Bibiana Orsi, delegada do Sinpef em Foz disse que isso é um problema de segurança nacional. Outro paraíso da terceirização, pelo menos em Foz do Iguaçu é o atendimento na saúde. O Blog de Foz destaca que esses são temas modernos. Nos Estados Unidos já terceirizaram até certas operações militares.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Em busca do futuro de Foz: comunidade se reúne

Comunidade discutiu problemas e propostas para o futuro. Participação de iguaçuenses de várias etnias foi assegurada (Foto Nilton Rolin)
Amanheceu chovendo em Foz do Igaçu no útlimo dia 14, um sábado. Era o dia marcado para o Fórum A Foz do Iguaçu do Futuro. Apesar da chuva, pelo menos 500 pessoas apareceram. Um grande salão do Centro de Convenções do Hotel Rafain Palace estava lotado de mesas. Cada mesa, identidificada por uma placa, recebeu no máximo oito pessoas para discutir um de dez temas 1) Educação e Ciência e Tecnologia; 2) Saúde; 3) Cultura,Esporte e Lazer; 4) Gestão Pública e Governança; 5) Segurança e Direitos Humanos; 6) Desenvolvimento Econômico; 7) Desenvolvimento Sustentável; 8) Desenvolvimento Social; 9) Desenvolvimento Urbano; e 10) Desenvolvimento Regional. Cada participante recebeu um formulário. Cada formulário tinha cinco questões-atividades.
Na primeira atividade, os participantes da mesa deveriam citar os inúmeros resultados que trouxeram desenvolvimento a Foz. Na segunda, os participantes deveriam descrever o que sonham ou imaginam para Foz no sentido de transformá-la em um lugar ideal para viver. A terceira atividade pediu uma descrição do potencial ou potencialidades de Foz do Iguaçu. O quarto, pedia que os 500 participantes apresentassem cinco ações necessárias para a realização desse sonho coletivo. Na quinta atividade, os participantes já deviam dizer o primeiro passo para que tudo o que foi discutido venha a acontecer.
O trabalho segue uma metodologia chamada Investigação Apreciativa. Para garantir ordem e sentido de direção, dois consultores vieram de Curitiba. No comando estavam Lindamir Muller e Jairo Preissler. Eles controlavam o tempo para cada atividade. Por volta das 16h houve um coffee-break (Intervalo para um lanche). No final do dia, todos os formulários foram recolhidos. A partir de hoje, equipes treinadas vão ler, anotar e tabular tudo o que os iguaçuenses escreveram.

 O evento, criado para discutir o futuro de Foz do Iguaçu, foi promovido pelo Fundo Iguaçu, Iguassu Convention & Visitors Bureau (ICVB), Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (Sindhoteis), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Foz, Associação Comercial e Industrial e Conselho Municipal de Turismo (ACIFI).


     

     





    

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Copa dos Surdos de Futsal em Foz: uma experiência

Ana Paula, Verlane Schmoller e Ivanir da Costa de Quedas do Iguaçu
Foz do Iguaçu foi sede da Copa Oeste dos Surdos de Futsal realizada no Sábado de Aleluia, 7. Vieram equipes do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Assunção, Paraguai. Todos os participantes pertencem a associações de surdos de suas cidades. Em Foz o jogo aconteceu em várias sedes entre elas a sede da Asserpi e o ginásio do Centro de Convivência professor Darci Pedro Zanatta  no Morumbi I, ao lado do CAIC e Escola Municipal Verador Írio Manganelli. Em campo, nada de apito, gritos dos árbitros ou técnicos berrando instruções. Toda a comunicação era em LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Como os jogos foram internacionais, os times do Paraguai também de jogadores surdos se comunicavam na Língua Paraguaia de Sinais. “O Libras é uma língua independente não tem nada a ver com português. Aprende-la é como se estivéssemos aprendendo inglês ou outra língua”, disse a professora Marinalva da Silva que é estudante de LIBRAS e veio acompanhando a equipe de Terra Roxa.
Manuela Bordalho
Marinalva da Silva e Maria de Lourdes Souza
A professora Maria de Lourdes Souza também de Terra Roxa lembrou que o LIBRAS além de ser um idioma, tem até “sotaques” diferentes que mudam de estado para estado e mesmo entre cidades brasileiras. As duas professoras trabalham na Escola Maximíriam B.G. Silva na Terra Roxa. Além dos jogadores, cada cidade trouxe torcidas animadas como é o caso de Terra Roxa e Quedas do Iguaçu. Ainda obre a diversidade das línguas de sinais, o jogo com paraguaios colocou as duas línguas frente à frente.        
As línguas são diferentes mas dá para entender embora a dificuldade seja a mesma que há entre português e espanhol. Após o jogo entre Quedas do Iguaçu e Paraguai que Quedas venceu, os alunos não só conversaram com colegas paraguaios sobre o resultado dos jogos como intercambiaram informações. Por meio de interprete um dos jogadores disse que os paraguaios estavam perdidos quanto a localização de banheiro, lanchonete e coisas simples. “Mas dá para entender”, explicou.Na foto, Manuela Bordalho de São José do Rio Preto (SP), mostra como se diz "eu amo vocês" em libra. Ela foi a responsável de organizar a foto dos jogadores do tie de sua cidade e embros da Associação de Surdos de São José do Rio Preto. A todos os que vieram a Foz do Iguaçu para o evento, um abraço.

domingo, 8 de abril de 2012

Copa Oeste do Paraná dos Surdos de Futsal: imagens I


O esporte não é o forte do Blog de Foz. Até porque tem gente muito boa cobrindo o esporte na cidade. Mas não quando o esporte tem algo a mais como esse evento que reuniu surdos na Copa de Surdos de Futsal, organizada em Foz pela Assufoz - Associação de Surdos de Foz do Iguaçu.  o Blog não pode ficar de fora. Surdos de pelo menos quatro estados compareceram e do Paraguai compareceram à copa em Plena Páscoa. Foi ontem sábado de Aleluia! Esta é a postagem número. Há a de número dois.   
Time de Terra Roxa, Paraná 

Tupã Corinthians de Tupã, São Paulo no Ginásio do Centro de Convivência Escola Bairro do Morumbi I 

Time de Capitão Leônidas Marques, Paraná 

Time da Associação de Surdos de São José do Rio Preto, SP 

Time e torcida do CAES - Centro de Atendimento Especial aos Surdos de Terra Roxa, PR


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Guerra de placas:afinal que dinheiro é esse?

Briga de placas:  o dinheiro é o mesmo: R$ 1.965,286,02 mas ele é do banco Mundial? da Prefeitura ou do Governo do Estado? 

A Prefeitura de Foz do Iguaçu transformou a cidade em um grande "canteiro de obras". Pode-se dizer, sem medo de errar, que o prefeito Paulo Mac Donald Ghisi é o prefeito que mais construiu, que mais realizou obras. É digno de nota o número de casas, apartamentos, conjuntos residenciais, creches além de asfalto em todas as regiões da cidade. É uma grande construtor do "hardware" que a cidade necessita. O que falta na lista dos projetos de construção da Prefeitura atual são "softwares" do tipo  construção de parcerias com a sociedade e por exemplo com o Governo do Estado do Paraná. Isso resultou num "discurso" adotado municipalmente que apresenta o Estado (PR) como sendo aquele vilão que não contribui com nada. 
Mais uma obra da Prefeitura de Foz

As duas fotos,aqui, tratam da mesma obra e pelo que se pode ver nas placas, trata-se também do mesmo dinheiro. O valor é R$ 1.965,286,02. Na primeira placa, onde se lê, "Mais uma obra da Prefeitura de Foz", pode-se ler: "verba de financiamento junto ao Banco Mundial". 
Na segunda foto, temos uma placa maior e outra menor. Na placa maior se lê: "Mais uma obra do Governo do Estado" e ao lado credita-se a obra ao programa "Paranacidade". Na placa menor, em baixo da maior, competindo pela atenção, se lê que a obra é executada com financiamento da Prefeitura. 
Creio que não seria considerado provocação, afirmar que seria muito bom se a gente, conseguisse por isso em panos limpos. Por exemplo, os R$ 1.965,286,02 são recursos próprios da Prefeitura de Foz? O que quer dizer com financiamento da Prefeitura? O dinheiro é um financiamento direto do Banco Mundial ou é um investimento do Banco Mundial via Paranacidades que então foi repassado aos municípios por meio de contrapartidas. 
Entendermos exatamente quem é quem nesse dinheiro é bom para a cidadania que em suas tratativas particulares não pode se comportar dessa maneira quer dizer "fazer cortesia com o chapéu dos outros". E, caso se descubra que o fazer política é assim mesmo, o cidadão pode então ver o que ele (ou ela) pode fazer para mudar esse modus operandi - ou "esqueminha administrativo" que gera confusão por meio de seus votos.   

Este material foi publicado em outros JL Blogs como o COMEJOR   

terça-feira, 3 de abril de 2012

O jornal manuscrito do Japão


Postei um material sobre o jornal mural manuscrito feito por jornalistas japoneses logo após o terremoto seguido de tsunami na cidade de Ishinomaki. Está no blog Comunicação e Jornalismo (COMEJOR). Na foto, modelos mostram o jornal durante Congresso Mundial do IPI - International Press Institute realizado em Taipei, Taiwan.   

Foz tem Ampulex compressa II - que também pega aranhas

Ainda está rendendo na minha cabeça essa "estória" da vespa-jóia que descobriu a tecnologia perfeita para transformar suas presas em zumbi. Os meu filhos Tiago e Rafael falaram mas eu não acreditei. Eles disseram que as vespas-jóia também pegam ou capturam aranhas. Eu disse que elas são especializadas em baratas. Mas logo depois, andando pela cidade extamente naquela rua da Fit Foz descobri uma vespa-jóia que atravessava a rua carregando uma aranha grande - exatamente como os meus filhos disseram. Falando em termos ecológicos, baratas e aranhas fazem parte da cadeia alimentar dessa vespa. Li em um site que há pesquisas no Brasil para identificar predadores naturais para as baratas e que há três espécies de vespas em estudo. Isso mostra o perigo de adotar, de maneira liviana, inseticidas ou "venenos" para eliminar, por exemplo o mosquito da dengue como ocorreu em Foz na campanha "fora o mosquito" de 2011. O inseticida poderá matar os mosquitos presentes, as baratas e os predadores dela. No final teremos mais baratas e as doenças que elas possam trazer. O Blog de Foz continuará com sua pesquisa sobre a nossa fauna urbana, a nossa ecologia urbana que tão iteressante quanto a nossa diversidade cultural, étnica fauna antropológica. Confira este site (fórum) francês que tem fotos fantásticas da vespa-jóia tiradas na Ilha da Réunion. Nele descobri que o gênero Ampulex é formado por 22 espécies distribuidas pelo mundo. Veja este vídeo (You Tube) para conferir a batalha entre uma tarântula (caranguejeira) e uma vespa-jóia.