sábado, 30 de setembro de 2023

Festival Sejong em Ciudad del Este promete trazer a Coreia para a Fronteira

 


O cartaz acima está anunciando que no domingo, 8 de outubro, acontecerá o Sejong Festival no Centro Cultural Mangoré em Ciudad del ESte. O festival Sejong não caiu de paraquedas na capital do Alto Paraná e nem veio do nada. Como dá para desconfiar, a festa é organizada pela comunidade coreana de Ciudad del Este. É um data importante para os coreanos. Na Coreia o Festival Sejong acontece próximo ao Dia do Hangeul. 

Agora só temos que responder duas perguntas: o que é Sejong? E o que é Hangeul ou Hangul? A resposta é a seguinte: Sejong é o nome do Rei Sejong o Grande. Hangeul é o nome do alfabeto coreano criado pelo Rei Sejong o Grande em 1443, há 580 anos.  O maior feito do Rei Sejong foi criar o Alfabeto (achegety) coreano. Antes da criação do alfabeto nacional, a elite literária escrevia usando um alfabeto chamado "hanja" o que é a mesma coisa que os "kanji" japonês ou seja "ideogramas" chineses. Para ler o "hanja", segundo as regras de hoje seriam necessário saber identificar 1.800 letras. O alfabeto do Rei Sejong baixou este número para 24 letras, 14 conscientes e 10 vogais.  Os coreanos agradecem e respeitam tanto a criação do rei sábio que se referem ao alfabeto coreano como "o sagrado alfabeto hangul". 

O festival em CDE vai ter apresentações culturais, comidas típicas, música e entre as atividades culturais está a apresentação de jovens bem classificados no concurso de música K-Pop que todos os jovens do planeta conhece. Os patrocinadores locais incluem shoppings, lojas e até um café árabe. A ideia é trazer a Coreia a CDE durante este dia. 

O Centro Cultural Mangoré é um teatro e espaço cultural que fica na quadra onde está a Gobernación (sede do Governo) del Alto Paraná. O acesso é pela rua que margeia o Centro Regional de Educação. Os ingressos estão sendo vendidos em vários locais habilitados. No link  acima há informações. Mas estou atrás de mais informações sobre os ingressos.    



terça-feira, 26 de setembro de 2023

Apresentando o Hino ou Canção Oficial da Província de Misiones



A CANÇÃO OFICIAL DE MISIONES, Argentina

Tendo como foco o Mundo Jesuítico-Guarani tenho viajado e escrito bastante nos últimos dois anos sobre o Paraguai. Vivendo na Região-Trinacional não posso deixar que os amigos e amigas de Misiones, Argentina e meus conterrâneos brasileiros pensem que eu não gosto mais deles. O meu projeto agora vai virar na direção de Misiones (também) pois aí começo a fechar o ciclo do que quero fazer. A região das Missões é formada por oito povos no Paraguai, Sete no Brasil (RS) e 15 na Argentina.
Vejo a província de Misiones como a herdeira, aqui para nós, do antigo Governo das Missões Guaranis ou Governo dos 30 Povos das Missões que funcionou entre 1770 após a expulsão dos Jesuítas até 1810 véspera das independências da Argentina e Paraguai. Esta coisa "misionera" ou "missioneira" é fantástica. Depois da Guerra da Tríplice Aliança, o Paraguai perdeu Misiones pelo Tratado de 1776. Misiones, depois disso, passou primeiramente a ser parte de Corrientes até 1881 quando Misiones chuta Corrientes e passa a ser o Território Nacional de Misiones a atual Província de Misiones.
Quero começar divulgando o que o Decreto Nº 813 de 2000 assinado pelo então governador Carlos Rovira e o Congresso Provincial aprovou em 2002 como " A canção oficial de Misiones". O nome oficial é "Misionerita", é uma galopa, opositores que defendiam um chamamé disseram que a canção é uma polca paraguaia. Este outro link vai para outra versão da Misionerita. Já Neste vídeo o compositor Karoso Zueta fala sobre a música, lembra o ambiente e reação popular quando a música foi escolhida e faz uma análise do texto literário da canção-poesia.

Nota:
Recomendo as autoridades brasileiras que ao realizarem eventos que incluam a província de Misiones toquem a canção oficial junto neste caso, por reciprocidade, com o Hino do Paraná , seu equivalente

sábado, 23 de setembro de 2023

A Pedra Escrita no rio Iguaçu parece convidar pequisadores para um diálogo trinacional

A pedra agora merece mais pequisas e proteção. As autoridades iguaçuenses que estão de olho na Ilha Acaray, deveriam começar a falar sobre o que deve ser feito para proteger e dar acesso à Pedra-Monumento para que as populações das Três Fronteiras comecem a reconhecer sua história comum. A ilha Acaray também tem seus mistérios (Foto dos pesquisadores)


A Pedra Escrita do rio Iguaçu que atraiu a atenção de pesquisadores da Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) liderados pelo doutorando  professor Pedro Louvain e o professor Micael Alvino em parceria com o ICMBio Parque Nacional do Iguaçu, não é só uma pedra escrita. É uma pedra falante ou pelo menos uma pedra que convida a conversar e falar.  

A escrita na pedra deve ter sido concluída no dia 23 de setembro de 1869. Data que aparece na pedra. Isso significa que neste sábado, 23 de setembro de 2023, a escrita da pedra está completando 154 anos. 

Quando os marinheiros do Vapor Brasil "Greenhalgh" anotaram a data da passagem da canhoneira pelo local, faltavam cinco meses para o fim da Guerra da Tríplice Aliança e faltavam ainda 20 anos para a "descoberta" da foz do rio Iguaçu pela expedição do engenheiro tenente José Joaquim Firmino em 1889. 

A voz da pedra nos força rever o uso da palavra "descoberta" em relação à foz, à boca do rio Iguaçu e seu mergulho no Paraná. 

O que aconteceu em 1889 foi a coroação com êxito da missão dada ao tenente-engenheiro do Exército Joaquim Firmino pela  Comissão Estratégica do Paraná com sede em Guarapuava culminando com a fundação da Colônia Militar do Iguassú. 

A Comissão Estratégica do Paraná não quer dizer uma comissão criada pelo governo do Paraná. Em vez disso, foi uma comissão criada pelo Governo Imperial, ou seja foi criada na capital do Império. 

A foz (com letra minúscula) já era conhecida pelo Brasil. A visita do vapor Brasil parece indicar uma viagem de reconhecimento da Marinha do Brasil. E eu não creio que os segredos desta história fantástica seja decifrado unicamente pela visão brasileira. Vamos ter que fazer um exercício de diálogo trinacional, pelo menos, no nosso caso estamos falando do Brasil, Argentina e Paraguai. 

O historiador e museólogo paraguaio Nestor Gamarra, falando sobre a Pedra Escrita para o jornal Última Hora em matéria assinada pela jornalista Dolly Galeano disse que a descoberta "obriga os investigadores (pesquisadores)  a concluir aspectos geográficos pouco estudados até o momento, relacionados à guerra da Tríplice Aliança”.

Sempre lembrando a importância da contextualização, Gamarra lembra que no ano que aparece inscrito na pedra, 1869, o que hoje é o lado argentino do rio Iguaçu onde está Puerto Iguazu, ainda era paraguaio.   

A fronteira entre Argentina e Paraguai só foi definida pelo Tratado batizado como Irigoyen - Machaín assinado no dia 3 de fevereiro de 1876. Assinaram o documento Facundo Machaín pelo Paraguai e Bernardo Irigoyen. Os limites ficaram assim delimitados: da confluência dos rios Paraguai e Paraná até a confluência dos rios Iguaçu e Paraná. 

Gamarra continua: “Em um contexto histórico de datas e região, podemos falar de uma hipótese que a militarização  chegou a estas zonas, mas  para uma conclusão devemos continuar o trabalho investigativo e documental, utilizar a arqueologia para elucidar muitas informações", concluiu enfatizando que "É lógico pensar que a região foi militarizada por várias frentes. A tarefa pendente é continuar investigando (pesquisando)”.  

Corroborando com Néstor Gamarra, é bom lembrar que até agora não trouxemos os argentinos para esta conversa. E para começar a fazê-lo lembramos que Posadas, que possivelmente servia como bloqueio para que barcos paraguaios não subissem o rio Paraná, teve um regimento militar do 2º Exército Brasileiro conhecido como o Regimento 24. Posadas antiga Trichera de los Paraguayos e Trinchera de San José foi tomada dos paraguaios em 1865. 

Informações já localizadas em fontes consultadas pelos pesquisadores da Unila mostram que o vapor esteve à serviço da guerra no ano que ele apareceu no rio Iguaçu em Foz do Iguaçu. Não necessariamente em luta armada.

Então para celebrar os 154 anos da gravação na pedra vale fazer uma pergunta: quando vamos convocar a 1º Argentino-Brasileiro-Paraguaio para contextualizar a guerra e ter uma visão histórica do todo e não somente das partes isoladas? 

Nota: 

O incremento de publicações do Blog de Foz sobre assuntos da Guerra Grande se inspira na declaração conjunta dos presidentes do Brasil (Temer) e do Paraguai (Cartes), de sua época, que incentivam a promoção de estudos que permitam preservar a história da Guerra da Triple Aliança de maneira a promover a integração dos povos.    
   

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Cônsul Geral da Polônia confere local do Memorial de Tadeusz Chrostowski em Matelândia / PNI

 

Placa sinaliza o local do memorial no antigo túmulo: história registrada

Durante muitos anos o "túmulo do polonês" dentro do Parque Nacional do Iguaçu era como uma lenda urbana. Agora não mais. Na segunda-feira, 16 de setembro, a cônsul geral da Polônia em Curitiba, Marta Olkowska desembarcou no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu - Cataratas em Foz do Iguaçu para uma visita oficial ao "Túmulo do Polonês". O motivo da visita era conferir in loco os preparativos para restauração do túmulo do polonês desta vez mencionado como se deve o túmulo do naturalista polonês, Tadeusz Chrostowski. O naturalista morreu como resultado da malária em abril de 1923 na localidade de Pinheirinho então Foz do Iguaçu e hoje dentro do Parque Nacional do Iguaçu na área que corresponde ao Municípios de Matelândia.

Marta Olkowska, foi recebida no Aeroporto pelo chefe do ICMBio em Foz, Ulisses Santos e o professor estadual e historiador, Maurício Dezordi. Eu estava no Aeroporto esperando a cônsul geral com a missão de conseguir uma foto do encontro. A partir daí começa o que eu quero contar: uma série de surpresas. A primeira, para mim, Ulisses Santos me convidou a ir junto acompanhando a visita oficial até o túmulo. Do aeroporto de Foz do Iguaçu até o antigo Pinheirinho é longe. Para sair de Foz do Iguaçu parece uma viagem. Deu tempo para conversar.  A cônsul perguntou se havia poloneses em Foz do Iguaçu e eu tentei dizer os nomes que vinham à minha cabeça. Me lembrei de Domareski, pensei nos  Bruczenitski mas não fui longe. Já passando em Santa Terezinha de Itaipu me lembrei do Kruschewski que embora não more em STI é ligado à criação de uma fábrica de kayaks na área industrial local. 

Mas nada preparava os passageiros da viatura do ICMBio para o que estava aguardando lá no Pinheirinho. Quando depois de tanto rodar apareceu uma imagem fora de série. Da boca de cada um dos passageiros saiu um: Quanta gente! O prefeito Maximino Pietrobon, a primeira dama Miriam Pietrobon, a vice-prefeita Rozani Marcolino Marcolino Bolzon,  a vereadora e agente do SAMU, Marinilce Mezzono, o vereador da vizinha Céu Azul, Adriano Swidzkiewicz abriu a lista dos nomes poloneses. Ele veio com a esposa Patricia e os filhos Adrian, Nicholas e Felipe, a nova geração dos Swidzkiewicz. De Céu Azul veio também a funcionária pública Salete Luiza Lamb fã da história do Tadeusz e curiosa pela história da Estrada Velha de Guarapuava. "Todo mundo passava por aqui. Santos Dumont passou por aqui", lembrou. 

Dos descendentes de poloneses João Riziski foi o primeiro a apertar a mão da representante do país que um dia seus antepassados deixaram para trás. 

"Se não fosse o empenho do professor Maurício ninguém saberia que aqui havia um cientista polonês enterrado e que além disse foi uma pessoas  tão importante", disse a professora Elisabete Malacarne que estava acompanhada da irmã também professora Elis Regina. A professora estava orgulhosa com a realização do historiador Maurício Dezordi. "Ele foi nosso aluno", dizia a professora enquanto Mauricio falava sobre o projeto do memorial. E ela ainda disse que a família tem três professoras. Todas deram aula para historiador.  "Faltou a Elaine, que foi a professora de história dele". A visita teve o efeito de levantar o orgulho dos matelandienses quer descendentes de poloneses ou não. 

Mais surpresas

Tadeusz Chrostowski era naturalista com um amor especial pela ornitologia (estudo das aves). Ele morreu em sua terceira expedição ao Paraná enquanto se deslocava de Foz do Iguaçu na direção do segundo Planalto. Parece que ele tentava chegar na Colônia Amola Faca (hoje Virmond) onde morava um naturalista e médico também polonês. Não deu tempo. Ele parou na casa do senhor Pedro Marins também conhecido como Pedro Castelhano responsável pela estação da linha de telégrafo Guarapuava-Foz do Iguaçu. A surpresa foi a senhora Constantina Zlata. "Eu sou sobrinha do Pedro Castelhano. Meu nome de solteira é Marins. Meu pai chegou aqui em 1924", contou.

Depois da visita ao túmulo onde será refeito o monumento, a cônsul geral da Polônia foi recebida oficialmente em Matelândia no auditório do Parque Ecológico Farroupilha. Mais uma vez a casa estava cheia. A cônsul agradeceu a recepção, agradeceu as parcerias que inclui o Parque das Aves no financiamento do memorial e a Adetur. A cônsul lembrou que quem tenta levantar a história dos poloneses no Brasil, vai escutar falar de Tadeusz Chrostowski. "Eu me sinto praticamente obrigada a fazer alguma coisa pela memória dele. Eu nasci em uma cidade vizinha a Kamionka, cidade dele. E não podemos deixar passar a oportunidade de fazer algo agora. Temos que deixar alguma coisa de legado pois a vida é curta", disse. 

A diplomata anunciou, de primeira mão, duas iniciativas. A primeira é a doação de um busto do ornitólogo e patrono da ornitologia do Paraná que será colocado no Parque das Aves. A segunda iniciativa anunciada será a criação de um programa de intercâmbio acadêmico que levará o nome de Tadeusz Chrostowski permitindo que poloneses e brasileiros trabalhem juntos em áreas de pesquisas sobre o trabalho de Chrostowski incluindo o Instituto de Zoologia da Academia Polonesa de Ciências.  

Fotos estilo galeria 

A veterinária e diretora técnica do Parque das Aves, Paloma Bosso fala sobre a cooperação com o Consulado. Ao lado dela, está Ulisses Santos, chefe do Parque Nacional do Iguaçu / ICMBio Foz   

Os Swidzkiewicz: o vereador de Céu Azul Adriano, a esposa Patricia e os herdeiros Adrian, Nicholas e Felipe Swidzkiewicz. "Como descendetes estamos orgulhosos da visita da Senhora Marta",    

João Ruziski: "É um motivo de orgulho para nós os descendentes receber a visita de uma cônsul da Polônia"

Ninguém esperava tanta gente

No túmulo onde será reconstruído o memorial 

Ulisses Santos, Cônsul Marta Olkowska e Maurício Dezordi

O antigo memorial construído pela Associação de Poloneses em 1933, dez anos após sua morte

O projeto do novo memorial. Construção no interior do PNI deverá começar por este dias com conclusão previstas para novembro 


Uma borboleta pousa na mão da cônsul geral da Polônia: sinal de boas energias

Cônsul Geral, Marta Olkowska com a Constantina Slata. Descendente do cuidador do telégrafo Pedro "Castelhano"  em cuja casa ou dependência dela morreu, em 1923, o cientista Tadeusz Chrostowski. Dona Constantina convidou a cônsul para tomar um café em casa mas não dava tempo.

Funcionária pública de Céu Azul, Salete Luiza Lamb e fão de historia participou na resolução do mistério do túmulo do polonês  



As irmãs Elisabete e Elis Regina professoras dd Matelândia orgulhosas de terem tido o historiador Maurício Dezordi como aluno. "Está faltando a Elaine que foi professora de história dele", contaram  


Primeira dama de Matelândia, Miriam Pietrobon entrega uma lembrança oficial a cônsul geral

O terere foi adotado pelos descendentes poloneses
. Nos fundos se vê a cesso para o túmulo
Vereadora Marenilce Mezzomo agradece a visita da cônsul e o empenho  do pesquisador Maurício Dezordi 

    
Para lembrar

Izabele Ferrari, Jackson Lima, Kathlen Ferrari, Maurício Dezordi (dentro da cavidade de acesso ao túmulo), o pesquisador na área da ornitologia e biógrafo de Chrostowski,Fernando Cista Straube e  atrás dele Rodrigo Becker e a bióloga  Ana Paula Caron. Foi em uma visita de reconhecimento da área do túmulo no dia 15 de abril de 2023, dia em que foi realizada uma missa em memória de Tadeusz Chrostowiski nos centenário de sua morte na Paróquia Bom Jesus do Migrante em Foz do Iguaçu, celebrada pelo padre Zdzisław Malczewski de Porto Alegre e co-celebrada pelo padre Albino Matei


Alguns links
Tadeusz Chrostowski Blog de Foz em 2020
Tadeusz Chrostowski blog Jackson Lima (Inglês) 
Memórias da Missa pelo padre Zdzislaw Malczewski SChr
Memória da Missa pelo Pe. Zdzislaw Malczewski
(em Polonês)

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Pontos de Ônibus de Foz cada vez menos "gente friendly". Conheça diferentes modelos

Pouca proteção, londe do Aeroporto e longe do Centro de Convenções. Perigoso à noite

Friendly quer dizer "amigável". Temos falado de estabelecimentos, negócios e até cidades "pet friendly" quer dizer amigáveis aos animais. Você pode entrar nesses estabelecimentos com o seu "pet", animal de estimação geralmente cachorro (perro) e gatos etc. Estou sugerindo que estou vendo Foz do Iguaçu ficar "unfriendly" que dizer "não amigável" para gente.

Ênfase no usuário dos transporte público. O Transporte público em si está melhorando. Especialmente a linha 120 Centro Parque Nacional e a maioria das outras não deixam nada a desejar e de novo, especialmente se o ônibus for o articulado. Mas os pontos estão sendo mudados e ficando mais difícil para o "ser vivente" sem automóvel.

Esta semana fui ao Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (CECONFI) de ônibus. Ir de ônibus, para mim, não significa pobreza. É uma escolha. Antes de chegar no trevo do Aeroporto sinalizei que iria descer. Estava chovendo. Até recentemente o ponto de ônibus era logo em frete ao CECONFI, logo após à curva. Me surpreendi quando o ônibus entrou na curva e não parou. Aí descobri que o "novo ponto" está na metade do caminho para o Aeroporto.

Espaço para a calçada foi "invadido"

Ponto com sua sinalização? para que lado vai a seta?

Desci e voltei todo o trecho até o CECONFI. Fiz o que fui fazer e na volta me dirijo para o antigo ponto que era logo na saída do Centro de Convenção, à direita. Me dirijo para lá só para descobrir que o ponto para voltar era em frente ao ponto onde desci na viagem de ida. Ou seja na metade do caminho entre o Centro e o Aeroporto. Refaço o trajeto cantando Hare Krishna Hare Krishna Krishna Hare... para não me perturbar e me manter ZEN. Quando vou chegando no ponto, lá vem o ônibus. Eu fiz sinal de que não iria embarcar e continuei a pé desta vez para o Aeroporto. "Agora vou até o fim. Vou até o Aeroporto. E fui. Notei no trajeto tando de ida quanto de volta que há "tapumes" ou "muro" de empresas que invadiram a via de acesso pelo menos a calçada. Mas um sinal de não ser "pedestre friendly" até porque os carros passam na chuva e parecem gostar de molhar o pedestre. Assim sendo fiquei perguntando se esta história de "cidade inteligente" inclui a perversão de corações segundo a qual dificultar a vida para os "sem locomoção ego-individualista é inteligente.

Outro ponto "passageiro unfriendly", "gente unfriendly", "proletário unfriendly" e "turista unfriendly" é o que serve ao Parque das Aves. Centenas de turistas embarcam vão para o Parque das Aves usando a linha 120 TTU-Parque Nacional via Aeroporto. O problema é que a "reformulação" e "remanejo" colocou o ponto de ônibus a pelo menos 100 metros antes do "Atrativo Turístico mais visitado de Foz do Iguaçu" depois do PNI e da Itaipu. Parece ser mais de 100. O ponto fica logo após a entrada do Hotel Sanma, antigo San martín. E o trajeto é feito sem calçada, se não tem calçada não tem sinalização para cegos. E o ponto não tem abrigo. O turista e visitantes devem trafegar na chuva. È um projeto para levar "gente a extinção"


Local de onde o antigo ponto de ônibus foi abduzido 

Mais um ponto de ônibus inimigo do usuário
Reconhece a avenida? É a República Argentina. Para quem viaja na direção centro-bairro, este é o primeiro ponto depois da Praça da Bíblia, Ele ficava logo após o Sicredi do bairro. Mas o bairro teve o prazer de receber um negócio importante. Falo da revendedora da CAOA.


Infelizmente, o ponto que ficaria na calçada da importante representação comercial foi levado para muitos metros à frente. Este ponto era um local estratégico para quem mora na Rua Iapó, bem em frente ao portão da ex-infelizmente Viação Itaipu. Para piorar o novo ponto não conta com abrigo. Já teria dado tempo para colocar um abrigo. É de cortar coração ver senhoras com netos, mães com filhos, trabalhadores e estudantes inclusive de pouca idade descer aí na chuva. É ou não é "gente unfriendly"? Que departamento é responsável pelas mudanças de pontos de ônibus?


Outros projetos de paradas de ônibus

Modelo feito com madeira incluindo bancos e colunas. Mais antigos que os modelos verdes, com bancos vermelhos e fundo de vidro financiados pelo Ministério doTurismo como preparação pata a a Copa do Mundo 2014

Igual ao anterior, tamanho menor

Modelo dos esquipamentos financiados pelo Ministério do Turismo. Fora 180 paradas igua a estas 



Só há três paradas de ônibus igual a esta na cidade. Esta na entrada da Vila Carimã. Um segundo em frente a este e um terceiro na Vila Portes, logo abaixo do complexo migratório-aduaneiro ou da área primária primária federal

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Em busca de certificação de Foz como Destino de Turismo de Experiência: Caso do Jantar do Sunset Food Experience

Queijo de flores, geléia de hibisco kenafe com abacaxi e pimenta, focaccia de taioba com alecrim aparentemente aprovado por Silvana Gomes (PTI), Foz do Iguaçu 

Por Jackson Lima

Na segunda-feira (lunes), dia 4, um grupo de menos de 15 pessoas participou de um jantar candidato a receber certificação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) como um Produto Turístico de Experiência.  

Parece que depois da pandemia, "as pessoas entenderam que uma viagem pode e precisa agregar aprendizado, conscientização e transformação pessoal a partir do contato e interação com outras culturas e pessoas fora da sua esfera social". É o que diz um material do   (Sebrae). A proposta do Sebrae tem base em posicionamento da Organização Mundial do Turismo (OMT) que afirma: "o turista deseja, viajar para destinos onde, mais do que visitar e contemplar, fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem de sua própria viagem”. 

É sobre os últimos quatro verbos que tratou o jantar experiencial, autoral, mão-na-massa assinado pela chef Valéria Maiotti e Pedro Tenerello, com roteiro de "storytelling" da chef com o biólogo Wilson Fernandes. Os convidados vieram ter experiência, saborear o jantar e ter surpresas. 

Primeiro cada convidado ganhou uma porção de massa para ser moldada pelos convidados, segundo sua criatividade, devagar, prestando muita atenção nos movimentos, sentindo o toque e observando as repostas dos sentidos. Depois de moldado os pãezinhos foram levados ao formo. 

Enquanto isso acontecia, começou a serem servidas as comidas. Eram seis pratos, cada entrada de prato chamada de "passos". O desfile abriu com uma entrada (antipastos) de queijo de flores, geléia de hibisco kenafe com abacaxi e pimenta,  uma focaccia de taioba com alecrim.  A primeira descoberta foi visual ao ver flores, pequenas relvas, e outras plantas no prato em um mistura muito fina de cores e sabores. Essas plantas são conhecidas como Plantas Alimentícias não Convencionais ou PANCs.

Para o biólogo Wilson Fernandes, responsável pela escolha das PANCs no cardápio essas plantas ganharam o nome de "não convencionais" porque "não são encontrados nas gôndolas de mercados ou mesmo em feiras agrícolas ou agroecológicas". E os motivos são a inexistência de cultivos para atender a esses locais e a falta de demanda.  

Em Foz do Iguaçu, as PANCs já estão presentes em diversos empreendimentos que vão do Parque das Aves passando pelo 14º Batalhão da Polícia Militar até o CMEI Celeste Sottomaior no Jardim Paraná. Um dado importante é que o Wilson Fernandes está ou esteve presente em todas essas iniciativas. Para cada florzinha vermelha, amarela, suas folhinhas verdes o biólogo contava uma história referendada pela chef Valéria Mariotti ou vice versa. 

A primeira passa trouxe uma salada de capuchinhas recheada com hommus, lâminas de rabanete e pepinos, micro verdes e molho de ervilhas frescas. Tudo saboreado, "curioseado" e comentado pelos "comensais". 

A entrada do segundo passo chegou chegand arrancabdi suspiros. Primeiro por causa do nome "Spanakópita" (inspirado no pastelzinho grego), ora pro nobis, bedroega e peixinho da horta (planta), servido com molho de beterraba e  crocante de folhas de capuchinha.   

O terceiro passo foi anunciado no cardápio com uma dedicatória à mãe da chef Valéria Mariotti, a Dona Nilva Mazutti. O prato era o Almeirão roxo refogado, acompanhado de polenta cremosa, lascas de parmesão e azeite de trufas. "É um prato que é parte de minha memória afetiva", disse Valéria Mariotti. "Para mim polenta não é comida. É um abraço", disse a chef acrescentando uma pitada de sinceridade emocional ao cardápio das experiências. 


Surubi envolto em folhas de taioba acompanhado de polenta cremosa 

A quarta servida trouxe o prato surubi envolto em folhas de taioba sob caldo de muqueca e crocante de farinha de mandioca. Não é preciso dizer que o qudradinho de surubi delicadamente enrolado em folha de taioba já era em si uma obra de arte visual, um doce desafio para o paladar e um convite a estar presente no momento nessa altura do experimento de convivência que se tornou o jantar. 

Mas nada preparou os convidados para a entrada do quinto e último passo já no quesito sobremesa. A promessa era "pera em calda de feijão borboleta, acompanhado de creme de tapioca. A chef de cozinha e chefe do ambiente trouxe o prato às mesas com uma das pessoas que tinha ajudado na preparação dos manjares. Era o jovem chefe em ascensão Pedro Tenerello. 

Chef Valéria Mariotti do Sunset Food Experience apresenta o chef em ascensão Pedro Tenerello

Foi a hora da segunda pitada de emoção na forma de surpresa daquelas que que arrancam lágrimas. Especialmente para a mãe dele Elaine Tenerello, que até então não sabia que o filho que escolheu ser profissional de gastronomia tinha ajudado a preparar tudo o que ela havia experimentado e aprovado. A surpresa da mãe e esse encontro inesperado foi celebrado com uma forte aplauso. Deu para ver que era do coração. "Agora entendi porque ele saiu sem dizer para onde ia e não aceitar carona" disse a mãe do chefe revelação. A chef Valéria confirmou que todos os pratos tiveram a colaboração dele com exceção do quinto que foi totalmente elaborado por ele. 

A professora e consultora do Sebrae, Maria Erni Geich recolheu opiniões anônimas dos presentes sobre o jantar candidato a certificação e recebeu feedback positivo. O divulgador número um das PANCs. o biólogo corrobora, apoiando a iniciativa do Sebrae: "Foz do Iguaçu tem total capacidade de absorver e de atender diferentes linhas de eventos com as PANCs, como o da Gastronomia e o da Saúde, este último tendo como foco a Alimentação Integrativa e Medicina Preventiva". 


Maria Erni Geich, consultora do Sebrae, ao lado de Mira Angeli, anuncia as impressões positivas dos participantes do jantar de experiências preparado para mexer com os cinco sentidos. Pelo Sebrae estava também a gestora de projetos em turismo e smart cities, Maísa Silvestre   


A ficha tecnica do evento:

Criação e execução do menu: chef Valéria Mariotti

Seleção das PANCs e suporte técnico, biólogo Wilson Fernandes

Cerâmica: Maria Cheung*

Harmonização: Now e Los Haroldos   

* Maria Cheung é uma artista plástica iguaçuense por adoção nascida em Hong Kong. Os pratos de cerâmica fizeram parte da experiência foram emprestados para a experiência por ela. 


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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Comunicado Conjunto Brasil - Paraguai entre os presidentes Horacio Cartes e Michel Temer


NOTA (Introdução)

Esta publicação está sendo liberada hoje para dar suporte a uma série de postagens neste blog sobre tópicos importantes para a vida de paraguaios e brasileiros na região de fronteira entre os dois países e não só para a Região Trinacional. Estarei enviando como link para entidades e pessoas diretamente interessadas. Em vermelho, itens anunciados que já estão concretizados como a Segunda Ponte sobre o Rio Paraná e o memorando que trata da Preservação da Memória da Guerra da Tríplice Aliança. Destaque também para o Acordo de Localidades Vinculadas. Um Comunicado Conjunto é uma ação de Estado. Não de Governo. Detalhes em negrito são do site Defesa Net  

Comunicado Conjunto
Brasil - Paraguai
Assunção 03 Outubro 2016



1. A convite do Presidente da República do Paraguai, Horacio Cartes, e com o objetivo de dar continuidade e promover os temas da ampla agenda comum, em consonância com os tradicionais laços de amizade e cooperação entre Brasil e Paraguai, o Presidente da República Federativa do Brasil, Michel Temer, realizou visita de trabalho a Assunção, em 3 de outubro de 2016, acompanhado de integrantes da sua equipe de Governo e de parlamentares brasileiros.

2. Os Presidentes, após reconhecerem o excelente momento das relações entre Brasil e Paraguai, engajados na consolidação da paz, o fortalecimento da democracia e o desenvolvimento econômico e social da América do Sul, mantiveram uma reunião de trabalho sobre temas da agenda bilateral e regional.

3. Examinados os temas da agenda bilateral, constataram, com satisfação:

(i) as oportunidades que oferece o Paraguai como país receptor de investimentos, a partir do desenvolvimento e da diversificação de sua economia;
 
(ii) a dinâmica do comércio e dos investimentos bilaterais, que mantém o Brasil na condição de principal parceiro comercial do Paraguai e segundo maior investidor no país;
 
(iii) o expressivo impulso às cadeias de valor mediante o aumento da presença de empresas brasileiras no Paraguai, com investimentos de mais de 80 companhias nos últimos três anos, em setores diversos como embalagens, plásticos, brinquedos, confecções, autopeças, calçados e carnes, entre outros;
 
(iv) as negociações bilaterais em curso para um Acordo Automotivo, com expectativa de próxima conclusão;
 
(v) a reconhecida contribuição das comunidades de imigrantes paraguaios no Brasil e de brasileiros no Paraguai, bem como seus descendentes, cujo investimento, trabalho e dedicação, no campo e na indústria, representam vínculos perenes entre as duas sociedades;
 
(vi) o interesse recíproco em continuar com as obras de integração física de ambos os países, como projeto político e econômico essencial ao desenvolvimento sustentável da região;
 
(vii) a determinação política de finalizar os trâmites administrativos internos e dar início às obras para a construção da Segunda Ponte sobre o Rio Paraná, que contribuirá para facilitar o fluxo comercial, promover o turismo e o desenvolvimento econômico e social dos dois países;

(viii) a assinatura em Brasília, em 8 de junho de 2016, do Acordo para a Construção de Ponte Rodoviária sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, fundamental para viabilizar um eixo de integração viária bioceânica;
 
(ix) a adoção da Declaração de Assunção sobre Corredores Bioceânicos, e os avanços do Grupo de Trabalho integrado por Argentina, Brasil, Chile e Paraguai, que foi criado no âmbito da mesma, conducentes a uma pronta execução do corredor rodoviário Campo Grande-Porto Murtinho (Brasil)-Carmelo Peralta-Mariscal Estigarribia-Pozo Hondo (Paraguai)-Misión La Paz-Tartagal-Jujuy-Salta (Argentina)-Sico-Jama-Porto de Antofagasta e outros portos do norte do Chile;
 
(x) a importância da recente assinatura do Acordo sobre Serviços Aéreos, o qual contribuirá para o desenvolvimento da aviação civil internacional e o estabelecimento e a exploração de novos serviços aéreos dentro e fora dos territórios do Brasil e do Paraguai;
 
(xi) a reunião inaugural do Mecanismo 2+2 de Ministros das Relações Exteriores e da Defesa, realizada em Assunção, em 4 de abril de 2016, ocasião em que foi prorrogado o Acordo de Cooperação Militar e assinado o Memorando de Entendimento relativo à Cooperação para a Preservação da Memória da Guerra da Tríplice Aliança;
 
(xii) a intensificação da cooperação judicial e policial, que tem permitido combater com maior eficácia os delitos transnacionais e a delinquência nos dois países;

(xiii) os resultados da V Reunião da Comissão Mista Paraguaia-Brasileira sobre Drogas e Temas Conexos, realizada em Assunção em 4 e 5 de março de 2015, e sua VI Reunião a ser realizada no primeiro trimestre de 2017, em Brasília;
 
(xiv) a qualidade da cooperação técnica bilateral em curso nas áreas de agricultura, vigilância sanitária, gestão de recursos hídricos e de saúde, com impactos positivos para o desenvolvimento econômico e social dos dois países, a qual poderá ser avaliada e fortalecida no contexto da próxima Reunião do Grupo de Trabalho de Cooperação Técnica Brasil-Paraguai, a ser realizada oportunamente;

(xv) o fluxo constante de estudantes que realizam seus estudos em ambos os países sob o Regime de Convênio Cultural, bem como o interesse em realizar a III Reunião da Comissão Mista de Cooperação Educacional e Cultural, com vistas ao fortalecimento das atividades e projetos educacionais e culturais, em prol de novas oportunidades de cooperação, especialmente em áreas que promovam a inovação e o desenvolvimento econômico;
 
(xvi) a transcendência da hidrelétrica Itaipu Binacional como projeto emblemático da integração entre o Brasil e o Paraguai. No ano de 2015, a empresa reassumiu a liderança mundial em produção anual de energia elétrica. A partir desta data, registra sucessivos recordes em geração de energia, o que demonstra o nível de excelência alcançado pela gestão conjunta dos dois países. A Itaipu Binacional é reconhecida como paradigma mundial de excelência em matéria de promoção do desenvolvimento tecnológico, econômico e social, com responsabilidade ambiental.

4. A fim de estimular ainda mais as relações bilaterais, os Presidentes decidiram impulsionar a negociação dos seguintes instrumentos:

a) Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas;

b) Acordo para a Integração na Área de Telecomunicações na Fronteira;
c) Constituição de uma ‘Comissão Binacional de Contas’ para a Itaipu Binacional;
d) Acordos para a construção de pontes sobre o Rio Apa entre San Lázaro e Porto Murtinho e entre San Carlos del Apa e Caracol;
e) Acordo Automotivo;
f) Acordo para evitar a Dupla Tributação;
g) Acordo Bilateral de Cooperação Jurídica em Matéria Civil;
h) Acordo de Cooperação Jurídica em Matéria Penal.
5. Com relação à agenda regional, os Presidentes constataram, com satisfação:

(i) a convergência de visões sobre o atual funcionamento e as perspectivas futuras para o MERCOSUL, dando ênfase aos objetivos econômicos e comerciais, originais do Tratado de Assunção, cientes de que o normal funcionamento das instituições democráticas representa um pilar fundamental dos Estados Membros;
 
(ii) o interesse mútuo em dar maior nível de ambição e alcance à agenda externa comercial do MERCOSUL, de forma a aprofundar a integração do bloco à região e à economia global;

(iii) a intenção dos dois países de intensificar o aproveitamento da Hidrovia Paraguai-Paraná, com o objetivo de alcançar todas as facilidades e garantias possíveis, no quadro do Acordo de Santa Cruz de la Sierra, para permitir a mais ampla liberdade de trânsito fluvial, de transporte de pessoas e bens e a livre navegação num marco previsível;

(iv) a realização da Reunião Ministerial do Cone Sul sobre Segurança nas Fronteiras, em Brasília, em 8 de novembro de 2016.
6. Ao concluir os trabalhos, foi assinado pelos Ministros das Relações Exteriores do Brasil e do Paraguai o Memorando de Entendimento para a Implementação do Projeto ‘Fortalecimento da Conectividade’.

7. O Presidente Horacio Cartes parabenizou o Governo do Presidente Michel Temer pela bem-sucedida organização e realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

8. Ao agradecer a participação do Presidente da República do Paraguai na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Presidente Michel Temer estendeu convite ao Presidente Horacio Cartes para que realize visita de Estado ao Brasil.

9. Ao final das atividades, o Presidente da República Federativa do Brasil expressou seu agradecimento ao povo e ao Governo da República do Paraguai pela hospitalidade e pelas atenções dispensadas a ele e a sua Comitiva Oficial.