segunda-feira, 25 de março de 2024

Cuidando do Parque Monjolo um mutirão feito a mão com pá e rastrelo sem uso de "dragas"


Para a infantaria isso é um piquenique


Este material de dezembro de 2020 nunca foi publicado. Talvez a segunda placa tenha saído no GDIA. O encontrei agora e faço justica. Note que nele, o biólogo chama a vegetação de macrófitas e dá a entender que o importante é o equilíbrio. 

PRIMEIRA PARTE - Ficção
 
O que não falta no Lago do Parque Monjolo é placa alertando para o perigo do jacaré. Não entre. Não ponha o pé. Não caia nele. A população esta bem avisada. Se você estiver sentado à beira do lago sem estar pescando, namorando, fumando maconha – (muita gente faz isso), você vai atrair gente para avisar. Alguém com uma máquina fotográfica, vai ser avisado. “Ele só aparece quando quer”. E daí chegam as informações. Ele sai de madrugada. Ele sai à noite. E os mais trágicos: ele quase matou um cachorro. Parece, dizem, que o cachorro foi beber água e o jacaré pegou, amputando uma perna. 

quarta-feira, 13 de março de 2024

Tradicional Festa do Peixe Assado da Matriz São João Batista será neste sábado (16)

Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 75,00 e dão direito a uma variedade de peixes com acompanhamento de um delicioso buffet

A 15ª edição do Peixe Assado, tradicional evento da matriz São João Batista de Foz do Iguaçu, acontece neste sábado (16), no penúltimo dia da novena em honra de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, que vem lotando a igreja desde o último dia 9. Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 75,00 e dão direito a um buffet variado de peixes assados e acompanhamentos deliciosos.  

A venda será revertida para a conclusão das pinturas das artes sacras e da instalação de novos vitrais e compra de novas portas contando a história de São João Batista, o padroeiro de Foz do Iguaçu e da Diocese do município.

A festa do peixe assado conta com a ajuda de muitas mãos, como empresários, os patrocinadores do evento, e de toda a comunidade que prestigia o evento.

Os diversos tipos de peixes serão servidos com acompanhamento a partir das 20h30, em barracas montadas pelos colaboradores no pátio da igreja. 

A 15ª edição do evento tem um gostinho todo especial, porque cai no ano do centenário da igreja mais antiga de Foz do Iguaçu. A matriz completa cem anos em 24 de junho e a sua trajetória está ligada diretamente à história do município.

A programação é alusiva às festividades do jubileu, que começou com a novena e a venda de souvenires, como camisetas, bonés, canecas e várias outras lembranças com a logomarca do centenário. A camisetas estão sendo vendidas a R$ 50,00 e os bonés a R$ 35,00. Os demais itens  poderão ser adquiridos na própria secretaria da matriz ou diretamente com voluntários de pastorais e movimentos da igreja. 

Para padre Willian Alves, pároco da matriz São João Batista, a edição desse ano deve repetir o sucesso das anteriores pós pandemia da covid-19. “As pessoas estão sedentas da palavra de Deus e têm interesse por eventos que possam confraternizar em família, como é o caso da festa do peixe assado”, diz. 

E convida: “compre logo seu ingresso, porque as vendas são limitadas.  No ano passado, o evento reuniu cerca de mil pessoas e pelo menos 200 pessoas, que deixaram para fazer a compra de última hora, não puderam participar”. 

Os diversos tipos de peixes serão servidos com acompanhamento a partir das 20h30, em barracas montadas pelos colaboradores no pátio da igreja. 

Desafio

Depois das artes sacras, novos vitrais e portas, a igreja tem um outro desafio: revitalizar a casa paroquial com salas temáticas que contam a importância da igreja para o desenvolvimento da cidade. A ideia é abrir a casa para visitação do público. O projeto está pronto e aguarda patrocínio.

Se a proposta der certo, a igreja e a casa paroquial poderão ser incorporadas a um circuito turístico, histórico-cultural e patrimonial da cidade


Com Pascom

 

segunda-feira, 11 de março de 2024

108 Cidades paranaenses com nomes em idiomas originários: guarani, tupi antigo e kaingang

 Esta espécie de raiz se chama "sapopemba" ou "sapopema". Ela dá nome a várias cidades e bairros no Brasil. No Paraná há uma. Foto: Sapopema na Mata Atlântica - Tá com calor?)

Nota: estão faltando municípios. Se sentir a falta de algum, avise a gente. Estamos atualizando 

Das 399 cidades paranaenses, 108 tem nomes em idiomas originários: guarani, tupi antigo ou kaingang.  Há ainda muitos nomes de rios, montanhas, riachos e similares em tupi antigo ou guarani. Destaque para a Ilha  de Superagui próximo à cidade e Porto de Paranaguá.  

De las 399 municípios del Estado de Paraná, Brasil, 108 tienen nombres en idiomas originários como guarani, tupi antigo y kaingang. También hay ríos, quebradas y montañas con nombres em guarani. Destaque para la Isla de Superagui cerca de la ciudad y Puerto de Paranaguá.

Tetãvore Paraná oguereko 108 téra ñe’ẽ ypykuépe: guarani,tupi yma guare térã kaingang. Oĩ avei ysyry, ypa’ũ ha yvyty oguerekóva Guarani réra.

 Abatiá (Avati ha) 

Alto Piquiri (Pykyry)

Amaporã

Anahy (Anaí) 

Andirá

Apucarana (Apuka+ra+na)

Arapongas (Arapõ)

Arapoti (Ara poty)

Arapuã (Ara pu'ã) 

Araruna (Ara+hu)

Ariranha do Ivaí

Barra do Jacaré (Jakare)

Bela Vista da Caroba (Karóva)

Bituruna (Mbytu= hũ)

Bocaiúva do Sul (Mbokaja)

Cambará

Cambé (Kamby)

Cambira

Candói (kaigang)

Capanema (Ka'a pane)

Carambeí (Karambe'i)

Catanduvas

Corumbataí do Sul

Curitiba (kuri'ytýva)

Curiúva (Kuri'yva)

Goioerê (Kaingang)

Goioxim (Kaingang)

Guaíra (Guayra)

Guairaçá

Guamiranga

Guapirama

Guaporema

Guaraci (Kuarahy)

Guaraniaçu (Guarani asu)

Guarapuava (Agarapu'ãva)

Guaraqueçaba (Guarahechava)

Guaratuba (Guara ty)

Ibaiti

Ibema

Ibiporã (yvyporã)

Icaraíma (Ykaraíma)

Igaraçu (Ygara Guasu)

Iguatu

Imbaú (Mbay)

Imbituva

Inajá

Ipiranga

Iporã

Iracema do Oeste

Irati

Iretama

Itaguajé

Iambaracá

Itambé

Itapejara d'Oeste

Itaperuçu

Itaúna do Sul

Ivaí

Ivaiporã

Ivaté

Ivatuba

Jaboti

Jaguapitã

Jaguariaíva (jagua-ryái-va)

Jandaia do Sul (Ñanday)

Japira

Japurá

Jataizinho

Jundiaí do Sul

Juranda

Jussara

Kaloré

Mamborê

Mandaguaçu

Mandaguari

Mandirituba

Maringá

Marumbi

Novo Itacolomi

Paiçandu

Paranavaí

Peabiru

Piên (Py'a)

Piraí do Sul

Piraquara

Pitanga

Pitangueiras

Porecatu

Quatiguá

Salto do Itararé

Santo Antônio do Caiuá

São Carlos do Ivaí

São João do Caiuá

São João do Ivaí

São Jorge do Ivaí

Sapopema (sa'upema)

Sarandi

Tamarana

Tamboara

Tapejara

Tapira

Tibagi

Tupãssi (Tupã Sy)

Ubiratã

Umuarama

Uraí

Verê

sábado, 2 de março de 2024

Parque Nacional do Iguaçu precisa proteger os Céus e os Saltos contra a poluição luminosa urbanizada

Nem tudo que reluz é ouro

Que fonte de luz está iluminando a grade?  

Segundo a cartilha do comportamento em atividades sob o céu escuro, aqui tem luz demais

Não sei quem são os fotógrafos das duas primeiras fotos que aparecem neste texto sobre o excesso de luz também visto como uma forma de Poluição. Em inglês é chamada siplesmente de Light Pollution em português "poluição de luz" não fica muito claro por isso se usa a expressão "poluição Luminosa". Há ainda quem a chame de "Poluição Lumínica". O texto não é uma crítica das fotos. As fotos são ótimas e os fotógrafos dominam a arte e as técnicas exigidas aí. Mas então qual é o problema? 
Recentemente em Foz do Iguaçu tem havido incursões na área de astrofotografia ou fotografia do céu escuro parte, talvez, do astroturismo.  Aí já é um questão de meu interesse. Quanto vale o céu escuro? A importância do céu escuro? As técnicas para fotografar o céu escuro: As primeiras fotos do céu escuro sobre as Cataratas do Iguaçu por brasileiros  ganhou espaço em todo o Brasil inclusive nas TVs nacionais com destaque para o Fantástico da Rede Globo. A técnica da fotografia do céu escuro é uma técnica estabelecida. A estrela da arte se chama "céu". Uma lente com abertura de longa exposição, consegue captar o que o olho humano duvida que existe. A estrela é o céu onde aparecerá a galáxia. Em segundo lugar vem uma grande paisagem terrestre como as Cataratas do Iguaçu e por último, se der,  uma ou mais pessoas que podem aparecer na foto preferentente "de silueta". 

Foz do Iguaçu está tendo um pequeno problema. Parte da estrutura de atendimento ao turista como o elevador, ou parte dele estão aparecendo iluminadas causando poluição não só no ambiente como na foto. Ultimamente, com a programação de visita às Cataratas à Noite, a necessidade de entender as regras dessa história de céu escuro se faz urgente. Tal problema vem desde a época do Luau das Cataratas quando a iluminação excessiva na área de influência da Garganta do Diabo poderia ter sido algo denunciado a Unesco como um dos atentados aos valores instrínsecos das Cataratas do Iguaçu como Parte de dois Parques Patrimônios Mundiais. 

Os hotéis concessionados tanto do lado brasileiro como do lado argentino estão apostando na iluminação artificial importando poluição luminosa para os Parques Nacionais Iguaçu / Iguazú. Fotos tiradas de diferentes ângulos já faz parecer que a região é urbana. O propósito deste texto é trazer ideias de iluminação que preservem a qualidade da visão dos céus. Espero que quem esteja lendo este texto, saiba da beleza dos céu noturno em cima de Foz do Iguaçu ou melhor sobre as cidades desta latiutude onde a Via Láctea é vista a olho nu. 

Quando no lado brasileiro das Cataratas foi criado o Passeio da Lua Cheia (não o Luau) previsto pelo antigo Plano de Manejo, cada participante levava uma laterna com instruções de só apontá-la para os pés. Não podia sair apontando a lanterna para cima ou para os lados, na direção de topo de árvores pois o próposito do tour não era acordar macacos ou alguns mosquitos noturnos. Tampouco podia apontar em direção ao vale do rio Iguaçu para perturbar a floresta inteira. Isso foi antes da aparição da LUZ de LED que merece atenção e estudo especiais. Quem participa de uma excursão especial para observar os céus no chamado astroturismo ou ver as Cataratas de noite deveria levar lanternas com filtros que possibilita mudar a cor do feixe de luz.

Veja a predominância controlada do vermelho em uma saída de observação astronômica nos EUA


O Chile ganha milhões de dólares por ser um lugar que possui ótimas condições de escuridão dos céus o que faz o pais ser a sede de grandes telescópios de instituições internacionais. As fotos abaixo mostram as praticas de iluminação nas área desses telescópios onde a iluminação é difusa. É mínima e evita a luz LED branca. Observe as fotos dos observatórios. Luz de poste mínima. Nada atrapalha o céu. As luzes internas estão apagadas. Mais sobre telescópios internacionais no Chile no site Carnegie Institute for Science.

Iluminação artificial mínima Observatório ESO Chile / The World at Night

"Não são as Cataratas um observatório Natural de grandeza muito maior que um observatório  dedicado unicamente à astronomia?"
 
Os céus são a estrela da foto. Só astros estoram luz 
 (Hanle, India, foto Dorje Angchuk, India Today)

O que fazer?   
Primeiro estudar. O link PDF que segue (em inglês) é Para a academia. É um trabalho do BLM - Escritório de Gerernciamento de Terras dos Estados Unidos. O órgão adminsitra terras públicas incluindo fazendo concessão de usos para pecuária, turismo e outras atividaddes. O manual dá uma ideia geral do que está envolvido. O nome do estudo é Night Sky and Dark Environments: Best Management Practices for Artificial Light at Night on BLM-Managed Lands (Céu Escuro e Ambientes Escuros: Melhores Práticas para Iluminação Artificial Noturnas em terra administradas pelo BLM).

O Brasil já tem grupos sérios que se dedicam a este assunto. Um deles se chama Céus Estrelados Brasil e já existe no Brasil o único Parque brasileiro reconhecido internacionalmente como um lugar ótimo de Céus Escuros. Se chama Parque Estadual do Desengano no estado do Rio de Janeiro. O apelido dele é Parque de Cèu Escuro. O Parque do Desengano é certificado como um Dark Sky Park pela ONG International Dark Sky Association (IDA). Para concluir este que-fazer nas Cataratas do Iguaçu, a lição de casa é procurar profissionais que entendam da luminosidade que nos ajude a conseguir uma certificação internacional para os os dois parques nacionais Iguaçu / Iguazu como "Dark Sky Parks" um lugar que não permite que a poluição de luzes da cidade chegue a eles. Deixemos a cidade na cidade. Se

A Escala de Bortle. Um na escala, primeiro à esquerda, é muito bom, Nove é horrível (Wikipedia)   

Existe uma escala para medir a qualidade do céu em relação à ecuridão e ainda em relação a poluição de luzes das cidades. Se chama "Escala de Bortle" que vai de 1 ( Céu escuro perfeito) até 9 na escala. O nove na escala é horrível.   
Exemplo de lanterna com filtros de cores
Antes da época LED tive uma excelente lanterna com filtros de várias cores. Muito boa para iluminar sem cegar os vizinhos. Usava no Pantanal. "Focar jacaré", por exemplo, com uma luz LED deveria ser considerado um crime.