sexta-feira, 1 de março de 2013

Correntes Mentais: Chute essa cadeira Foz!

Foz do Iguaçu amarrada no ICMBio

O Programa de Revitalização do PNI
Clique para ampliar: a equipe não infalível que assinou o "Programa"
O cavalo acima acredita que está preso. Algo não lhe permite ver que, na realidade está solto. Basta jogar a cabeça de um lado para outro que a cadeira voa. A foto foi tirada do meu facebook. Nela, eu digo que a imagem do cavalo me faz lembrar nossa condição como iguaçuenses. Algo nos mantém sempre subjugados e tudo dá errado. No caso ICMBio e o problema do Parque, noto um problema bem simples. O ICMBIo também tem problema. O Instituto tenta mostrar que está no controle. Dá a entender que o Plano de Manejo veio do céu e foi assinado por Deus. Não! O Plano de Manejo é um documento oficial de gestão de um parque nacional mas foi concebido com muitos erros. Um deles é que foi baseado em um documento suspeito chamado Programa de Revitalização do Parque Nacional do Iguaçu que foi bolado por um grupo de pessoas que não são infalíveis. Houve má intenção e por isso, para salvar a pátria, é melhor manter a postura de infalível. Falando sobre a falta de diálogo com a população por parte funcionários públicos em uma outra questão , o geógrafo brasileiro, PhD da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, Erico Soriano escreveu explicando: 

"...faz parte de uma cultura que busca convencer a sociedade da representação de sua eficiência e infalibilidade a partir de uma série de práticas de poder. O fechamento ao debate, porém, traz efeito contrário ao desejado pelas autoridades.A não divulgação é um problema, pois aumenta as discussões sobre os riscos e o medo da população”. 

Adaptando ao caso ICMBio e ao documento Programa de Revitalização, entendi desde o começo que o pessoal do Ibama, na época, não era nem infalível, nem eficiente. Mesmo hoje a após o Plano de Manejo ter sido  implantado e o Parque Nacional do Iguaçu apresentado como modelo, dos 68 parques nacionais brasileiros,  menos de 30 tem visitação; poucos tem cobrança, centro de visitantes e estrutura. Uma das tendências do modelo funesto é atacar e privatizar áreas via concessão e mais especificamente as  que já dão resultados econômicos. Áreas cuja visitação se deveu ao esforço de uma dada comunidade ao longo do tempo. No caso de Foz do Iguaçu, desde o começo dos anos 1900 até 1999.    

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