Estão aprovadas duas usinas hidrelétricas binacionais no rio Uruguai. Para tocá-las, Brasil e Argentina criaram uma empresa que se chamará UnE Garabí - Panambí. UnE significa Unidade Executiva. A UnE é uma parceria entre
Brasil e Argentina por meio da Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A) e EBISA (Emprendimientos Binacionales S.A.). As duas Usinas Panambi e Garabi ficarão no trecho internacional do rio Uruguai entre o Rio Grande do Sul e as províncias de Misiones e Corrientes. A Usina Hidrelétrica Garabi terá
uma cota de 89 metros e o vertedouro dela pode despejar até 80
mil metros cúbicos por segundo caso necessário. Uma ocorrência que segundo o site da EBISA pode
acontecer em cada 10 mil anos.
Já
Panambi terá uma cota de 130 metros e o vertedouro dela pode aliviar até 81 mil
metros cúbicos por segundo também com ocorrência calculada para uma vez em cada dez mil
anos. Ainda não foram realizados os Estudos de Impacto Ambiental. O que foi feito
até agora foi um inventário levantamento. Segundo o site a Usina de Garabi afetará,por exemplo, 20.000 hectares de mata nativa
além de 24.000 hectares de pasto. No lado do Brasil se perderão trechos de
margens dos rios Uruguai e Ijuí o que inviabilizar aquele corredor ecológico até
o rio Turvo. O projeto teria sido redimensionado para evitar entre outras
coisas a necessidade de inundar os Saltos Moconá. Garabi ficará na cidade gaúcha de Garuchos que está em frete da cidade do mesmo nome na província de Corrientes, Argentina. As usinas sofrem ua oposição muito grande.
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