domingo, 1 de setembro de 2013
A Vida - poema póstumo do capitão Edmundo de Barros
Já que estamos nos preparando para o primeiro centenário de Foz, permito-me lembrar um grande homem: O tenente e logo capitão Edmundo Francisco Xavier de Barros que serviu e chefiou a Colônia Militar do Iguassu - o óvulo que levou ao nascimento de Foz do Iguaçu, mais tarde, em 1914. Hoje, Edmundo de Barros é nome de uma importante rua em Foz do Iguaçu. O militar nasceu em 1861 em Goiás e morreu no Rio de Janeiro em 1905. Além de militar, Edmundo de Barros foi poeta, desenhista e sonhou com a possibilidade das Cataratas ser visitadas no futuro por gente de todo o mundo. Depois de morrer, Edmundo de Barros, que tanto lutou por Foz do Iguaçu, enviou uma poesia do Extrafísico - outro mundo - por meio do médium Chico Xavier. O poema está no livro psicografado "Parnaso de Além-Túmulo". Com vocês o poema:
Vidade Edmundo Xavier de Barros
Nem a paz, nem o fim! A vida, a vida apenas
É tudo que encontrei e é tudo que me espera!
O ouro, a fama, o prazer e as ilusões terrenas
São lodo, fumo e cinza ao fundo da cratera.
Esvaiu-se a vaidade!... Os júbilos e as penas,
A alegria que exalta e a dor que regenera,
Em cenário diverso aprimorando as cenas,
Continuam, porém, vibrando noutra esfera.
Morte, desvenda à Terra os planos que descobres,
Fala de tua luz aos mais vis e aos mais nobres,
Renova o coração do mundo impenitente!
Dize aos homens sem Deus, nos círculos escuros,
Que além do gelo atroz que te reveste os muros,
Há vida... sempre a vida.. a vida eternamente...
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Um comentário:
Parabéns pelo texto pela lembrança de grande homem. A poesia de autoria de sobre as cataratas, creio ser a primeira escrita em Foz. As poesias dele são muito bonitas. Obrigada
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