O presidente da Comissão Européia (CE), Jean Claude Juncker, confirmou na última semana que o bloco começará a registrar turistas que entrarem em suas fronteiras, incluindo brasileiros. O sistema será proposto pela CE até o próximo mês de novembro e terá como objetivo combater o terrorismo em seus países-membros e a pior crise migratória desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O chamado Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (Etias, na sigla em inglês) valerá para todos os cidadãos extracomunitários, que não precisam de visto para entrar no Espaço Schengen - área de livre circulação de pessoas dentro do bloco -, incluindo brasileiros. O modelo é similar ao adotado nos Estados Unidos e coletará dados dos viajantes antes do embarque, permitindo que Bruxelas determine se sua presença colocará a segurança no bloco em risco e, eventualmente, impeça sua entrada. Essas informações serão passadas pelos próprios turistas, por meio do preenchimento de um questionário online. No entanto, ao menos por enquanto, Juncker não mencionou nenhuma taxa, mas especula-se que a União Europeia passará a cobrar 50 euros (R$186,00) para cada extracomunitário que entrar em suas fronteiras.
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