Com Sir David King na área do PTI - Itaipu Binacional: “O comportamento humano é o maior desafio na tarefa de adaptação às mudanças climáticas” |
Ele visitou ainda o Laboratório de Bateria de Sódio, o Laboratório de Automoção e Simulação de Sistemas e o Centro de Estudos Avançados de Segurança em Barragens.Em cada laboratório as equipes explicaram as pesquisas. A engenheira química Ediane Scheffer do laboratório de baterias falou sobre as pesquisas para o desenvolvimentos de baterias de sódio com maior capacidade de carga, por menos dinheiro e novos processos de produção. “A bateria é de muita importância para o armazenamento de energia solar ou eólica para residências e em veículos”.
Durante a visita aos laboratórios da Itaipu – PTI, ele disse que nos últimos três anos visitou 80 países para conhecer soluções tecnológicas que visem adaptação às mudanças climáticas. Para ele, o Brasil, a China e a índia lideram esse processo entre os países emergentes. Ele defende que as soluções resultantes das pesquisas cheguem ao mercado. “Existem grupos grandes e indivíduos com muito capital para investir. Bill Gates é um desses indivíduos”. Além dos preços dos produtos cairem é necessário mudar o comportamento humano. No caso dos veículos e dos combustíveis fósseis ele afirma “estamos muito acostumados aos combustíveis fósseis.
Indo mais findo no alerta sobre a dependência e
acomodação ligada ao combustível fóssil, Sir David King enviou um alerta ao sistema
bancário mundial. “Parte da grande crise da dívida bancária que pode ameaçar o
mundo dos negócios virá da falta de habilidade dos bancos em investir em energias
renováveis. Os bancos estão acostumados a investir em combustíveis fósseis”,
disse destacando a ameaça dos baixos preços no mercado.
Não
é econômico – O carro a gasolina ou diesel continua
mais acessível. “Acessível mas não sustentável”, rebate David King. Segundo
ele, o compromisso assinado pelos países do mundo em Paris no final de 2015 prevê a diminuição progressiva até o fim do uso de combustíveis
fósseis. Para ele é urgente que institutos de pesquisa e universidades traduzam
as pesquisas em prática ou seja colocar esses produto nas ruas.
Um exemplo disso, segundo ele é o que aconteceu na
Universidade de Cambridge quando alunos e professores trabalhavam numa pesquisa
sobre a condutividade do plástico.
“Pode um plástico conduzir eletricidade?”, perguntou. O pesquisador contou que um dia após um teste e depois da eletricidade ter sido desligada, o fio de plástico brilhou com uma luminosidade azul. Foi a descoberta de um diodo emissor de luz ou LED segundo a sigla em inglês.
“Pode um plástico conduzir eletricidade?”, perguntou. O pesquisador contou que um dia após um teste e depois da eletricidade ter sido desligada, o fio de plástico brilhou com uma luminosidade azul. Foi a descoberta de um diodo emissor de luz ou LED segundo a sigla em inglês.
No mundo acadêmico, a gente só pensa em pesquisar pela
pesquisa.
“Neste caso, mudamos as regras. Antes de tudo registramos a descoberta e conseguimos uma patente. Depois da patente publicamos o estudo, primeiro no Reino Unido e depois na Alemanha”, contou. Segundo Sir David King, desde o registro da patente nasceram três grande empresas produtoras de LED ligadas à Universidade. Segundo ele, é economicamente rentável apostar em tecnologias e energias renováveis.
“Neste caso, mudamos as regras. Antes de tudo registramos a descoberta e conseguimos uma patente. Depois da patente publicamos o estudo, primeiro no Reino Unido e depois na Alemanha”, contou. Segundo Sir David King, desde o registro da patente nasceram três grande empresas produtoras de LED ligadas à Universidade. Segundo ele, é economicamente rentável apostar em tecnologias e energias renováveis.
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Sir David King visitou Foz do Iguaçu / Itaipu em 2016.
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