Do blog Portal do Forte / foto Família Branco |
Material produzido pelo IPHAN
Primeira Parte
Recife (PE) será sede do Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial: estudos para análise de modelos de gestão e valoração turístico-cultural, que reunirá gestores de fortificações e agentes públicos do Brasil, da América Latina e da Europa, entre os dias 4 e 7 de abril, no Forte das Cinco Pontas, na capital pernambucana. Os debates vão abranger modelos de gestão, além da dinamização da atividade turística, sempre visando a possibilidade de aprimoramento constante dessas questões.
Primeira Parte
Recife (PE) será sede do Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial: estudos para análise de modelos de gestão e valoração turístico-cultural, que reunirá gestores de fortificações e agentes públicos do Brasil, da América Latina e da Europa, entre os dias 4 e 7 de abril, no Forte das Cinco Pontas, na capital pernambucana. Os debates vão abranger modelos de gestão, além da dinamização da atividade turística, sempre visando a possibilidade de aprimoramento constante dessas questões.
O ministro
do Turismo, Marx Beltrão, lembra que o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking
global de recursos culturais, segundo o Fórum Econômico Mundial, e ressalta que
o seminário contribuirá para o melhor aproveitamento do potencial de
fortificações como produtos turísticos. A presidente do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (iphan), Kátia Bogéa, destaca que “a maioria das
fortificações encontra-se com usos que demandam uma avaliação de funcionamento
e aproveitamento e vamos trazer experiências concretas para avançarmos na
discussão sobre a gestão desses monumentos. Para tanto, esse processo exige uma
importante parceria entre os Ministérios da Cultura, do Turismo, e da Defesa,
além dos gestores públicos e da iniciativa privada”.
Ele acrescenta que um plano em estudo pelo MTur prevê melhorias no ambiente de negócios da área, com o incentivo à realização de parcerias público-privadas, e enfatiza que os monumentos ajudam a diversificar a oferta turística de destinos nacionais. “Assim como ocorre em vários países do mundo, queremos utilizar as fortificações para incentivar cada vez mais visitantes a conhecerem a nossa cultura, a nossa história, ajudando a gerar emprego e renda. Por meio desse seminário, com muitos debates, vamos definir a forma de gestão ideal para fazer das fortificações grandes equipamentos turísticos do país”, observa o ministro.
O Seminário
discutirá a gestão das fortificações com foco, sobretudo, na candidatura como
bem seriado do Conjunto de Fortificações do Brasil a Patrimônio Mundial pela
UNESCO. O Iphan, em parceira com os Ministérios da Cultura, Turismo e Defesa,
realiza o encontro com o objetivo de refletir e debater as ações necessárias
para a criação de uma plataforma comum. A proposta é que, ao final do encontro,
seja assinada a Carta do Recife, com diretrizes para o estabelecimento de
parcerias público-privadas e para a certificação de destinos patrimoniais,
visando, ainda, acordos específicos para cada fortificação com a definição de
diretrizes de trabalho que deverão nortear o desenvolvimento das suas ações.
Para os
debates e a realização das oficinas de trabalho, os participantes contarão com
a presença de representantes da Fortaleza de Dalt Vila, em Ibiza (Espanha);
Castelo de São Jorge, em Lisboa (Portugal); Castelo de San Felipe de Barajas,
em Cartagena de Indias (Colômbia); e Sistema de Fortificações de Havana (Cuba),
que irão partilhar suas experiências na gestão dos bens. Também serão abordados
casos como modelos de gestão para a realidade brasileira, como a Fortaleza de
Tapirandú, em Morro de São Paulo (BA), o Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro
(RJ) e o Forte das Cinco Pontas, no Recife (PE).
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