quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Lendo uma nota da Revista Guatá me lembrei de uma tarde no Bosque Guarani

No 23º aniversário do então Zoológico Bosque Guarani os animais ganharam bolos de frutas  


O Centro de Direitos Humanos e Memória Popular - CDHMP vai pedir o Tombamento da área como Patrimônio Natural de Foz do Iguaçu, segundo artigo na revista Guatá . 

A nota me fez lembrar disso que escrevi em 2018:

Visão focada no topo das árvores onde os galhos formam desenhos encantadores (Salve O Bosque)



Renovando energias no Bosque Guarani
 
Tinha uma hora antes de bater cartão no trabalho. O coração estava pesado e eu tenso. Havia uma tristeza em mim. Sentado em um banco do Zoológico Bosque Guarani tirei uma caderneta do bolso e li, meditativamente, um texto, na realidade um canto cerimonial navajo, parte de um dos livros de Navarre Scott Momaday, escritor, poeta, professor universitário kiowa e ganhador do prêmio pullitzer dos Estados Unidos.

Voz de cima
Voz de trovão
Fala do
Escuro das nuvens

Voz de baixo
Voz de gafanhoto
Fala do
Verde das plantas
E assim, que a Terra seja bonita       


Um pouco antes em 28/07/2017 

Fui ao Bosque Guarani. Sentei-me em um banco. Havia um senhor na minha frente. Mantive minha visão focada no topo das árvores de uma região de uns 50 metros quadrados. Os galhos formavam desenhos encantadores. A energia me inundou. Ela vinha como veio. Era como se viesse em grosso e precisasse ser diluída. Fazia pressão ora no peito, ora no abdome e me deu um sono pesado. 

Saudei a energia e pedi que ela encontrasse caminhos e identificasse as áreas -  do meu corpo, ou corpos onde eu mais precisava dela naquele momento. Só tinha uns 15 minutos. Já devia ir trabalhar. 

Ao sair do Bosque, passando pela catraca, notei a energia trabalhando na sua diluição. Daí o bem-estar. O  sono meio doentio foi substituído por um sentimento de energia fresca no peito, tranquilidade, bom humor e assim entrei no escritório, cantando, assoviando e continuei assim ...
 

Lição 

Às vezes não é interessante identificar com a cabeça as diferentes energias: das plantas, da cor verde, dos animais, dos seres que habitam o espaço inclusive os  visitantes.... é como ao almoçar, não é necessário identificar a energia das diferentes verduras ... todo alimento ingerido transforma-se em energia mecânica para manter o corpo ... que com sua sabedoria faz a separação, diluição e distribuição.    

Com este texto que nunca havia sido publicado, compartilho a preocupação de assegurar o status de Patrimônio Natural de Foz do Iguaçu para o nosso Bosque Guarani.
      

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