sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Blog de Foz no Workshop da CVC II

O turismo é feito de gente. Gente que mora em lugares que tem algo para mostrar. Uma montanha. Uma praia. Umas cachoeiras. Umas cataratas. Um glaciar ou uma floresta. Gente é parte do que o viajante quer ver. Esse senhor que está esculpindo uns reco-recos que na praia do Jucú em Vila Velha se chama "rasco" é uma atração de Vila Velha tão importante quanto a praia. O nome dele é Vitalino Jose Rego. É que depois de se queimar na praia o que é que você vai fazer? Você vai rodar e descobrir gente como o Vitalino e descobrir que o Congo usa muito a "rasca". Mas e o que é Congo? Daí você começa a aprender sobre manifestações folclóricas e culturais. E a cabeça pode abrir para outras maneiras de ver o mundo.

Os nativos ou residentes de cada cidade aprendem certas coisas para sobreviver. Para ganhar o pão. Na Bahia, na Jamaica, em San Andrés ou Cartagena, Colômbia, loirinhas e loiros de toda a Europa, EUA e Canadá fazem fila para colocarem aqueles "implantes" nos cabelos, fazerem tranças africanas ou tererê da Bahia. É o que esta baiana faz na cabeça de uma agente de turismo do Sul do País. Gosto da foto: o encontro do diferente.


O pessoal do Turismo de Porto Seguro, Bahia, trouxe a brasileira Ariema Bonfim Braz que é pataxó. Para mim encontrar uma pataxó foi uma oportunidade única e histórica. A Ariema, para mim, não é uma curiosidade que o circo turístico montou. Os pataxo foram os índios que Pedro Álvares Cabral e os tripulantes das caravelas viram no primeiro e desastroso encontro. Os pataxós existem. E Ariema veio com o "trade" de Porto Seguro para provar isso e provar que a beleza dos 'nativos' ainda está aí. No workshop da CVC, Ariema, que beleza de nome! fazia pintura facial ou corporal utilizando material e tecnologia natural pataxó. É mais um exemplo do diferente que o povo de cada "destino" sabe fazer, pode oferecer no itercâmbio com o turismo. Isso é muito importante especialmete agora que muito se fala sobre economia solidária.
As fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim são presença frequente e cobrada nos eventos em que a Bahia como Estado ou Salvador como cidade participam. Eu mesmo passei no estande e ganhei umas fitinhas que trouxe para Foz do Iguaçu e já comecei a distribuição.

Baiana responsável pela distribuição das fitas de Nosso Senhor do Bonfim no Workshop da CVC 2010 é esta aqui. Coloco aqui ainda esta foto da maior porção de camarão que já provei em evento de turismo. Foi trazida de Natal, Rio Grande do Norte e conquistou o publico do local.

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