Para fazer algo diferente no sábado, fui ao Supermercado e comprei um coco, daqueles que chamam coco da Bahia. Eu ia comprar um frasco de leite de coco. Custava R$ 3,60 o frasco. Depois de ver preços altos na área da verdura decidi inventar: por exemplo tomate a R$ 6 o Kg. Será? Pimentão R$ 5,00. Batata lá em cima. Decidi comprar três tomates, dois pimentões, três batatas e três cebolas. Em casa eu havia comprado um quilo de um peixinho chamado luz baixa – que foi sugerido pela Thays Petters em matéria dela no jornal.
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Um ralador ou raspador de coco |
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Em casa decidi dividir o quilo da "luz baixa". Metade ia fritar para tomar com Colônia e metade iria fazer um ensopado. Furei o coco, recolhei a água e bebi. Fiquei chateado porque a água do coco não tem mais gosto de água de coco. Afinal tudo está ficando sem gosto. Parti o coco. Peguei o meu ralador de coco e ralei o coco. Joguei água no que saiu do coco, passei pelo espremedor, coei e consegui o dobro do líquido (leite) do vidrinho. Fiquei com o bagaço de coco. Dividi em duas partes. Coloquei açúcar em uma das metades e fui comendo. Meus meninos gostaram. Preparei o peixe, joguei na panela depois de uma leve fritura. Coloquei-o para cozinhar no leite de coco, coloquei junto, as batatas pré-cozidas, tomate, cebola, pimentão, três ovos cozidos sem casca. Meia hora depois saiu o ensopado no estilo “caldeirada”.
Saiu por menos de 20 reais o jantar para seis pessoas. Falando sobre o gosto, o tomate ainda tem um gostinho de tomate. A banana anã não tem mais gosto de banana. Um dos tomates tinha sementes só em um lado. Pensei, está havendo uma conspiração para acabar com a comida in natura? Não sobrou nada do meu ensopado. No outro dia me propus a fazer um cuscuz onde eu usaria a outra metade do farelo (bagaço) de coco. Minha mulher tinha jogado no lixo. Fiquei bravo. Não existe lixo, dizia e reclamei todo o dia por causa do meu bagaço de coco. Esta semana vou comprar mais coco e vou tentar uma cocada, com coco ralado em casa. Do coco tudo se aproveita!
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