Santa Casa Monsenhor Guilherme 1938. Etapa I |
Monsenhor Guilherme é o nome de um padre da Congregação do Verbo Divino que veio para Foz do Iguaçu com a ordem do bispo de Curitiba para fortalecer a comunidade católica na cidade que na época era sinônimo de toda a região Oeste do Paraná. A congregação do Verbo Divino é alemã. Mas foi fundada na Holanda devido a problema de perseguição do estado. Este blog ainda está pesquisando a vida do Monsenhor. O nome dele em alemão era Wilhelm Maria Thiletzek .
Duas coisas se destacam aqui: primeira: o primeiro nome dele é alemão e o segundo é polonês - Thileczek . Assim, no mínimo ele era teuto-polonês, ou polonês residente e bem ambientado na Alemanha. Uma coisa parece ser certo, ele falava alemão. Mas parece que também falava polonês, porque, descobri em fontes polonesas que ele passou por colônias polonesas da região de Cantagalo e Virmond especialmente na Colônia Amola Faca.
Etapa 2 - Um passo na direção do progresso (IBGE) |
Quando a Congregação Verbo Divino chegou ao Brasil, a primeira missão
dela foi no Espírito Santo onde havia comunidades de língua alemã. A instrução
da missão na Europa era que eles fossem para Buenos Aires. Mas na passagem pelo
Paraná e após contato com Curitiba, os missionários descobriram que, de repente, a
capital do Paraná fosse o melhor lugar para a missão devido a presença de muitos
alemães e a fácil conexão com Santa Catarina onde os alemães também eram muitos. Foi no meio destas descobertas,
que aconteceu a sugestão de Monsenhor Guilherme Thiletzek vir a Foz do Iguaçu que
tinha uma grande população de língua alemã. O que aconteceu depois da chegada do Monsenhor Guilherme
em Foz do Iguaçu em 1923, a história já é conhecida.
Etapa 3 Ruínas de área de serviço da Santa Casa |
Hoje
Foz do Iguaçu tem uma Rua chamada Monsenhor Guilherme, tem um Colégio
Estadual Monsenhor Guilherme e tinha um Hospital chamado Santa Casa Monsenhor
Guilherme. Durante um tempo, todo mundo em Foz do Iguaçu que não nasceu de parteira, em certo período, nasceu nesse hospital. Muita gente também morreu aí, especialmente aqueles que
morreram porque biblicamente falando haviam “cumprido os seus dias”.
A quadra da Santa Casa Monsenhor Guilherme, para mim, poderia ser chamada de a “Quadra da Existência”. Nascia-se, tratava-se na Santa Casa. Podia-se morrer na Santa Casa ou não, o Cemitério ficava logo ao lado. E por causa do cemitério, ao lado do hospital ficavam e ainda ficam, a maioria das Casas Funerárias de Foz do Iguaçu. Por segurança e facilidade, se estabeleceram ao redor da Santa Casa os laboratórios médicos dedicados a toda espécie de exames. Se nada desse certo, as Casas de Flores estavam ao redor, onde se podia e ainda se pode comprar flores que servem para todas as ocasiões inclusive noivados, cortejos e serenatas.
Por que esta nota?
Na semana que passou tive um sonho. Nele alguém me pedia para fazer uma placa de bronze. Uma "homenagem à língua alemã" para celebrar a importância da Língua Alemã para Foz do Iguaçu em relação a Igreja Católica e a Congregação Verbo Divino. O sonho foi tão real que eu me vi colocando essa placa na Praça da Paz. Quando me acordei, por um curto momento, peguei o celular e gravei a mensagem que me parecia ser a mais inteligente do mundo. Quando me acordei de vez, ouvi a mensagem e pensei: que ridículo! Daí fui pensar um pouco. Disso, nasceu esta postagem que ofereço como homenagem ao Monsenhor Wilhelm / Guilherme e à congregação SVD que é parte da história de Foz, da fundação de Cascavel e Toledo - a antiga Foz do Iguaçu.
Etapa 3 - Ruínas da Santa Casa: entrada principal |
A quadra da Santa Casa Monsenhor Guilherme, para mim, poderia ser chamada de a “Quadra da Existência”. Nascia-se, tratava-se na Santa Casa. Podia-se morrer na Santa Casa ou não, o Cemitério ficava logo ao lado. E por causa do cemitério, ao lado do hospital ficavam e ainda ficam, a maioria das Casas Funerárias de Foz do Iguaçu. Por segurança e facilidade, se estabeleceram ao redor da Santa Casa os laboratórios médicos dedicados a toda espécie de exames. Se nada desse certo, as Casas de Flores estavam ao redor, onde se podia e ainda se pode comprar flores que servem para todas as ocasiões inclusive noivados, cortejos e serenatas.
Tudo que foi dito até aqui é para dizer que fico muito triste quando vejo as
duas fotos (coloridas) que acompanham esta postagem. Elas mostram que Foz do Iguaçu sabe
lutar pelos seus interesses, sabe construir do nada, sabe fazer crescer, mas,
não sabe segurar, não sabe manter as coisas pelas quais derramou suor, não sabe
sustentar a “peleia” e assim permite que se acabe (exemplo de insustentabilidade). O Monsehor Guilherme merecia
muito mais do que oferecemos a ele em termos de memória. Ele não merecia ser o
nome de uma ruína. A ruína da Quadra da Existência.
Por que esta nota?
Na semana que passou tive um sonho. Nele alguém me pedia para fazer uma placa de bronze. Uma "homenagem à língua alemã" para celebrar a importância da Língua Alemã para Foz do Iguaçu em relação a Igreja Católica e a Congregação Verbo Divino. O sonho foi tão real que eu me vi colocando essa placa na Praça da Paz. Quando me acordei, por um curto momento, peguei o celular e gravei a mensagem que me parecia ser a mais inteligente do mundo. Quando me acordei de vez, ouvi a mensagem e pensei: que ridículo! Daí fui pensar um pouco. Disso, nasceu esta postagem que ofereço como homenagem ao Monsenhor Wilhelm / Guilherme e à congregação SVD que é parte da história de Foz, da fundação de Cascavel e Toledo - a antiga Foz do Iguaçu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário