quarta-feira, 24 de junho de 2020

Sobre o rio Iguaçu: primeira visão da BR-101. Para prestar atenção e não esquecer

Não parece em nada com o Iguaçu das Cataratas


Nota: esta postagem é dividida em duas partes. A primeira é "para prestar atenção". A segunda é "para não esquecer". Então vamos lá?



Para prestar atenção:
A primeira vez que o rio Iguaçu aparece em público na região de Curitiba é na BR-101. É onde há uma ponte de 100 metros de cumprimento. Um pouco antes dela, para quem vai na direção de Santa Catarina, há uma placa que avisa: Ponte sobre o rio Iguaçu.  Os rios que cruzam estradas federais possuem tais placas de identificação. Já rios que cruzam estradas estaduais vias municipais não merecem a graça desta forma de identificação. Por isso, os moradores de Foz do Iguaçu, nunca vão saber os nomes dos rios do município. E isso é muito ruim. Pois além de promover a ignorância da população quanto aos seus rios, facilita a destruição dele.
Voltando ao rio Iguaçu: é por esta razão que o rio Iguaçu só aparece com direito a uma placa de identificação  na área de jurisdição federal. O rio Iguaçu nesta altura, está deixando Curitiba e entrando em Araucária. Nesta altura,  o rio ainda é pequeno e não chama a atenção dos motoristas e passageiros porque parece um rio municipal. Mesmo vendo o rio Iguaçu pela primeira vez, na BR-101, o passageiro, motorista ou viajante talvez nem saiba que este é o mesmo rio Iguaçu que cai nas Cataratas do Iguaçu e antes de chegar nas Cataratas alimenta seis usinas hidrelétricas, mantém viva a agricultura, a pesca, a chance de lazer, a pecuária, muitas relações sociais e serve de fronteira primeiro entre Paraná e Santa Catarina e no final entre Paraná, quer dizer Brasil, e Argentina. Depois das Cataratas, vem o trecho final que nada lembra o iguaçuzinho da BR-101

O Iguaçu em Capitão Leônidas Marquês: Usina Salto Caxias.
Penúltima hidrelétrica antes das Cataratas 


Rio Iguaçu nas Cataratas em cheia de 2014

Para não esquecer

Em uma das grandes cheias do rio Iguaçu no final dos anos 80, as passarelas que dá acesso ao cânion do Iguaçu construidas sobre uma das plataformas naturais das Cataratas do Iguaçu, foram levadas pela água. Durante cerca de quatro anos, nossos visitantes não puderam ver as Cataratas do Iguaçu deste privilegiado ângulo. Depois de uma prolongada novela, as obras de reconstrução finalmente começaram. A foto tirada do baú, mostra o prefeito de Foz do Iguaçu, na época, Álvaro Neumann (alto, camisa branca, primeiro plano), o diretor-presidente da (extinta) Foztur, Antonio Hernandez Gonzalez Júnior (camisa branca, de barba, à esquerda) e o diretor-presidente da (extinta) Companhia de Desenvolvimento de Foz (Codefi), Pedro Trevisan (de camisa azul). Na extrema esquerda (da foto) aparece o jornalista José Beto Maciel (hoje residente em Curitiba). As obras foram inauguradas em 1993. A foto pode ser de autoria de Juca Pozzo ou Nei de Souza (In Memoriam).








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