Casal de galinhas d'água perdidos no barro sem entender para onde foi o nicho especializado de gramas e camalotes para fazer seus ninhos |
Ola amigos das Três Fronteiras ou Tríplice Fronteira
O que tenho ouvido sobre ações para proteção do Meio Ambiente nos últimos dois meses, por exemplo, são tão mentirosas que me fez lembrar um ditado guarani-castellano (jopará) do Paraguai: Arriéro japu lorito".
Alguém observando um senhor falando, traduziu a cena com o ditado que significa mas ou menos "esse cara é mais mentiroso que, ou tão mentiroso quanto um periquito ou "lorito". E não é só no nível municipal.
Algumas notícias que não gostei:
Governo vai dragar rios Solimões e Madeira por causa da seca. Prefeita de Paris nada no rio Sena para confirmar que a França limpou o rio para a olimpíada.
Brasil vai construir maior rio artificial do mundo. Essa de rio artificial viralizou. A China, Egito e Paquistão também estão nessa.
Mas nesta postagem quero me concentrar no "arriério japu lorito" iguaçuense e com isso prestar minhas homenagens ao rio Monjolo e deixar registrada minha preocupação em relação a ele.
As duas primeiras fotos que seguem mostram a estrutura construída a partir de 2020 cujo propósito não foi muito claramente anunciadpo. Eu chamei em uma postagem de 2021 de barca, batelão ou arca ao contrário. O nome técnico que me chegou aos ouvidos então era "dissipador de energia". Visitando o Parque Monjolo há pouos dias fotografei com destaque uma placa onde a equipe faz uma pergunta: Você sabia? Leia a frase inteira por aí está ocorrendo um fenômeno interessante. É a explicação de que o dissipador de energia está mudando o status do lago. Diz, "o Lago Monjolo é também uma bacia de contenção. Ele auxilia na redução de alagamento e não sobrecarrega o rio Monjolo".
Aqui acontece a uma coisa importante. A próxima "frase" é um xingamento de leve que transfere a culpa pela existencia da arca ao cidadão em geral pois sem dizer quem é o acusado acusa a todo mundo afirmando: "O resíduo descartado de forma irregular vem parar aqui".
É uma transferencia de culpa que não explica por que o residuo chega por este caminho até o Lago do Monjolo. Ou seja os 2.580 metros de galerias de água pluvial que despejam água extra no lago do Monjolo. Os dois mil e quinhentos e 80 metros de galerias é um investimento de R$ 1.2 milhões da Caixa Econômica Federal que, desejo estar errado, garantirã fururas inundações no bairro Monjolo, tipo aquelas que acontecem na Avenida JK. Graças a isso Foz do Iguaçu fez o milagre de criar futuras inundações e alagamentos. Confiando nos 2.580 metros de galerias, o bairro entrou contudo na atividade de venda de terrenos. Terreos bem importantes para segurar água ao redor do lago, serão aterrados. Como diz a placa o lago é também uma bacia de contenção.
A palavra "também" deve ser notada. Outros usos do lago como lazer da população, observação de aves parecem não merecer atenção dos criadores de alagamento do futuro.
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