O caderno de Ciência da Folha de São Paulo da última quarta-feira, dia 5 de janeiro, trouxe a reportagem “Mosquito da dengue pode driblar veneno”. Gostei, fiz a foto da página e postei aqui com link. Isso me fez lembrar da campanha “Foz contra o Mosquito” que fez parte da campanha maior “Iguaçuenses contra Iguaçuínos”. O que saltou à vista foi a falta de seriedade científica nessa história. Esquecemos que inseticida é veneno e que spray é simplesmente o modo como o veneno é “entregue” ao mosquito. O spray é um mecanismo. No caso do inseticida que usamos é um veneno a base de piretrina e piretróides. Já foi o DDT (difenil dicloro tricloretano] nos evlhos tempos. Não basta dizer “um spray contra a Fêmea do mosquito”. Outra coisa que me saltou à vista é a falta de informação sobre o fumacê. Que veneno é usado? É malathion? Ainda este mês ode chegar no mercado um novo produto contra o mosquito. A pesquisa tem o aval da Fundação Oswaldo Cruz e a proposta é que o "produto" mate a larva do mosquito em tanques, caixas d’água etc. Ele vai ser anunciado como “pastilha”.
E de novo digo, pastilha não mata. O que mata é o princípio químico ativo. No caso da “pastilha” que estará à venda, repito, este mês, ela é fruto da manipulação genética do Bacilus thuringiensis israelensis. Se liguem nisso! Não aceite conversa pela metade. É hora de entender a coisa completa. Resumo dizendo que a briga que surgiu em Foz foi desnecessária. Há pelo menos 4 classes ou propostas de luta contra o mosquito de dengue:
Guerra aos criadouros ( Limpar terrenos, garrafas de boca para baixo, pneus etc)
Guerra ao mosquito em vôo ( O fumacê é exemplo )
Guerra à fêmea “mocosada” na sua casa ( Métodop iguaçuense)
Guerra à larva OGM – pastilha à base de "organismos geneticamente modificado".
Tela de mosquito em casa (Me parece bem inteligente, acrescente um mosquiteiro também)
Nenhum comentário:
Postar um comentário