Sacoleiros unidos ... |
Jamais .... |
No mesmo ano, o Ministério Público Federal e a Receita Federal atacaram as contas bancárias chamadas CC5 que permitiram que empresários residentes no exterior pudessem movimentar dinheiro por meio de contas no Brasil. Nas palavras do Banco Central, as contas CC5 "eram contas previstas na Carta Circular nº 5, editada pelo Banco Central em 1969, que regulamentava as contas em moeda nacional mantidas no País, por residentes no exterior. Referida Carta circular foi revogada em 1996 e, portanto, a expressão “contas CC5” não mais se aplica às atuais contas em moeda nacional tituladas por pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no exterior. Hoje, as disposições sobre essas contas constam do Título VI da Circular nº 3.691, de 16 de dezembro de 2013. Mais sobre as CC5 e o espírito da época pode ser vista nesta reportagem da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados que associam as contas à lavagem de dinheiro e lembra da famosa CPI do Banestado - Banco do Estado do Paraná vendido para o Banco Itaú.
Serão vencidos. |
Carros fortes eram escoltados ao Aeroporto |
Como mostra a imagem desta edição d'A Gazeta do Iguaçu, Foz do Iguaçu, cidade que na época tinha mais bancos que Lichtenstein ou Mônaco já entrou na lista. Havia bancos de tudo quanto era estado só faltando ter tido uma Agência do Banco do Estado de Roraima. Os carros fortes como mostra a foto da segunda metade da década de (19)90, trafegavam em comboio com escolta policial entre o Centro de Foz e o Aeroporto. Enquanto isso, registre-se que Foz vivia uma época de muita miséria sendo mostrada pela quantidade de "crianças de rua", invasões, favelas e grande parte da população fazendo papel e trabalhando como laranja. O benefício dessa grande lavagem não ficou em Foz do Iguaçu, Ciudad del Este e nem para o povo do Paraná. O Banco do Estado do Paraná foi um dos grandes agentes desta bandalheira. Entre 1996 e 2002 foram desviados cerca de R$ 30 bilhões para contas CC5 em paraísos fiscais. Lembre um pouco da história da privatização - Fonte CUT)
2 comentários:
Bons tempos,agora comercio jogado as moscas.
Já se fala que Até 2018 permacerá a crise na fronteira.
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