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Parte II
A Parte dois ou segundo ingrediente se chama: Nilso Rafagnin arquiteto brasileiro casado com uma arquiteta paraguaia. Na 4ª Conferência Municipal da Cidade, reunião que discutiu a cidades realizada em Foz, Rafagnin conseguiu passar ou aprovar um documento (imagem acima) que condena o projeto de fazer a segunda ponte no local que o Governo Federal pretende. Há abertura para abaixo assinado e impugnação da obra etc. O arquiteto considera que o local onde estão os Marcos das Três Fronteiras merece muito mais e que é o local ideal para um parque tri-nacional e coisa tri-maior. O projeto de Nilson Rafagnin não pede uma ponte. Pede duas. Uma entre Brasil e Paraguai. E outra entre Paraguai e Argentina. A ponte brasileira dessa dupla estaria localizada logo abaixo da Itaipu Binacional. Ela passaria próxima à montanha mais alta que há em Foz do Iguaçu chamada de Aterro Sanitário cujo apelido é "lixão" e dentro do raio de visão da Hidrelétrica de Acaray, Paraguai. A Ponte Argentina ficaria quilômetros mais abaixo do Marco (Hito) de las Tres Fronteras, Argentina. Entre as pontes, ou seja as pontes formariam os extremos de um "Anel Viário" unindo os três países. Para Rafagnin, o trânsito pesado de caminhões, carretas, carros de boi, trem seria desviado para as pontes e deixaria a região turística livre para projetos turísticos, paisagísticos etc para ajudar a realizar o papel turístico da cidade. Etc e dentengo-rengo-tengo!*
A região dos Marcos das Três Fronteiras seria uma região turística por excelência. E o que arquiteto Rafagnin arqui-projetou para a região? Um Tri-teleférico que unisse os três países. A ideia é velha como você pode ver na reprodução amarelada de um artigo publicado na Gazeta do Iguaçu em 1990. Eu perguntei ao Rafagnin, que é meu amigo, e com quem tenho liberdade: muito bem, mas você já foi a Franco perguntar ao prefeito de lá o que ele acharia de perder "A" Ponte? Ele me disse que já tinha começado a vender a ideia ao prefeito e aos franqueños!
Parte III
Os projetos para a região são interessantes. Exemplo: vai passar trem atravessando a Avenida das Cataratas! Imaginem os acidentes entre trens, carretas, turistas e iguaçuenses! O trem deverá ir até o Marco das Três Fronteiras. No Marco das Três Fronteiras haverá uma torre de 100 metros. E onde ficará o pátio de manobra para os trens? E haverá um porto para carga e descarga de cereais. No lado de lá da fronteira no Paraguai já há um silo para depósito de cereal e porto de embarque de cereais para exportação. De vez em quando já há balsas que deixam vazar óleo. Do lado brasileiro , há o Espaço das Américas e o sofrido espaço do Recanto das Três Fronteiras. No lado argentino está havendo uma ocupação hoteleira interessante. Jogo isso no ar na esperança de que as partes se choquem, melhor se sentem, para discutir de uma vez. Lembro que já houve projeto para um parque mineral de exploração de pedras preciosas. Já houve loteamento. Assim creio que é hora de definir tudo isso. A cidade não pode ficar tão apática e não se meter nessa. Claro que há gente que diga que o Rafagnin em questão está só pensando no dele. É possível. Mas, vamos jogar esse assunto no ventilador de uma vez?!
3 comentários:
acredito eu que esta nova ponte e um desperdicio de dinheiro. Pois se um dia a receita acabar com o contrabando a primeira ponte so vai nescessitar de uma reforma e assim ela vai sobrar.Nao fluxo normal para duas pontes so aumenta despesas. Cai na real.
Que viagem...muita maconha estragada foi fumada para escrever isso aí... primeiro chamando o PAC de piada... será piada a obra "pequena" de transposição do São FRancisco? Pois é... acredito que tudo o que beneficie Foz do Iguaçu é bom, mas me parece que a cidade vive um quanto pior melhor...
Oi anônimo, os leitores do Blog podem dizer tudo o que desejarem desde que não viole a lei, entre elas, o famoso "é vedado o anoniato". Vc devia ter colocado seu nome. Sobre a maconha, não farei comentário, é ilegal. Sobre meu direito de achar o PAC uma piada, eu tenho. O "passeio" do Rio São Francisco para mim é uma piada de péssimo gosto e é possível que nem eu nem você tenhamos tempo para ver os resultados eco-ambientais da "transposição". Penso, enquanto escrevo, mo Mar de Aral, no sistema Everglades da Florida e o rio Kissimee e mais perto da gente no rio Pilcomayo entre Paraguai e Argentina. Não gosto da transposição. Nasci a 100km da boca do rio S. Francisco e ele já está muito sofrido. É só aguardar para ver. limajac@gmail.com
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