quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Obras da Perimetral: primeiros dias de trânsito liberado sob o viaduto
sábado, 18 de outubro de 2025
UNILA promove seminário com debates sobre o Caminho do Peabiru
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| Foto ilustrativa de material do site Top Trip Adventure |
Evento vai reunir pesquisadores, representantes de povos indígenas, quilombolas e movimentos sociais
O seminário “O Caminho Sagrado do Peabiru – do Atlântico ao Pacífico e as Integrações Contemporâneas da América Latina” reunirá pesquisadores, especialistas no tema e representantes de povos indígenas, de comunidades quilombolas e de movimentos sociais de matriz camponesa entre os dias 22 e 24 de outubro, no Campus Integração da UNILA. O evento é aberto ao público.
O caminho do Peabiru é o mais significativo – e do qual há mais referências consolidadas – entre os muitos usados pelas civilizações que habitavam a América Latina anteriormente à chegada dos europeus. Essas redes de integração possibilitavam o intercâmbio de experiências, além de trocas comerciais, culturais e espirituais.
O seminário busca conciliar saberes ancestrais e reflexões críticas sobre o desenvolvimento predatório, inspirando novas formas de cooperação regional sustentável que incorporem a memória e a experiência dos povos tradicionais. Entre os resultados esperados estão o aprofundamento do debate sobre integração latino-americana, com a produção de publicações e propostas de políticas públicas que valorizem rotas ancestrais como patrimônios vivos.
A programação contará com palestras, oficinas, trilhas e apresentações culturais. O evento será transmitido pelo canal do ILAESP-UNILA no YouTube. O evento é uma realização da UNILA, da Associação de Pós-Graduandos da UNILA (APG Arandu) e do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com parceria do Parque Nacional do Iguaçu, ICMBio e Conselho Municipal de Turismo (Comtur).
Serviço:
Seminário “O caminho sagrado do Peabiru”
Data: de 22 a 24 de outubro
Local: Auditório Lélia Gonzalez, Campus Integração – Avenida Tancredo Neves, 3147 – Porto Belo, Foz do Iguaçu
Da Assessoria
terça-feira, 7 de outubro de 2025
Sobre a Canhoneira Greenhalgh e a Pedra Escrita de Foz do Iguaçu
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| Meio-modelo das Canhoneiras Greenhalgh e Henrique Martins |
Primeira parte: Refrescando a memória
A divulgação da "Pedra Escrita" do rio Iguaçu em 2024 rendeu várias notas em sites regionais e em televisão, o caso do G1 / RPC. A divulgação envolveu pesquisadores da UNILA e participação do ICMBio / Parque Nacional do Iguaçu. Na época foi demostrado interesse do ICMBio de transportar a pedra para a área do PNI onde seria exposta.
A Itaipu Binacional teria sido consultada sobre a possibiiade de ajudar na remoção da pedra do lugar atual para dentro do Parqe Nacional do Iguaçu. Não é necessário dizer que o assunto, embora não muito discutido, levantou opiniões diferentes quanto à sua remoção do lugar. Deixá-la no lugar parece ter sido a decisão.
Segunda Parte: O status quo
A pedra ficou no local. Parece ter disparado algum sinal de que a pedra merece atenção e o envolvimento da alta esfera do IPHAN e daquilo que se chama "altas partes" do Patrimônio Trinacional. O motivo é que a inscrição na pedra foi feita por um tripulante da Canhoneira Greenhalgh da Marinha Imperial em setembro de 1869, na fase final, isto é seis meses antes do final da Guerra da Tríplice Aliança.
Como tipicamente acontece por aqui, quando a coisa fica difícil entra em cena o silêncio. Mas vamos quebrar tal silencio.
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| Canhoneira Henrique Martins da mesma classe que a Greenhalgh |
Terceira Parte: Harto Viteck
O historiador e Cidadão Honorário de Marechal Cândido Rondon, onde coordena o invejável projeto batizado como Memória Rondonense, Harto Viteck, ao acompanhar as noticias da "Pedra Escrita" entrou em contato com a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM). Em sua correspondência com a Diretoria do Patrimônio, Harto Viteck escreveu, em parte:
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| Em primeiro plano a canhoneira Henrique Martins com a esquadra no Porto de Montevidéu |
Quarta Parte: Histórico da embarcação
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| A Pedra Escrita, foto de Marcos Labanca, publicada neste material do H2Foz |

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