domingo, 27 de novembro de 2016

Os desapropriados do Parque Nacional do Iguaçu: palestra de Lara Seixas

Retropesctiva


Memória dos Desapropriados do Parque Nacional do Iguaçu: As Fronteiras do Cotidiano em Terras (I) Legais? É o tema da palestra e resultado de tese de mestrado da professora Lara Seixas. A palestra apresenta o processo de migração ocorrido na região oeste do Estado do Paraná, por agricultores provenientes do Rio Grande do Sul, formando na região, onde hoje é área do Parque Nacional do Iguaçu, algumas comunidades, que posteriormente foram desapropriadas num processo não muito amistoso. A professora Lara Luciana Leal Seixas é graduada em Turismo pela UNIOESTE, especialista em Administração de Empresas de Turismo pela UNIOESTE, Especialista em Ecoturismo pela FECEA e mestra em Sociedade, Cultura e Fronteiras pela UNIOESTE. Professora do Curso de Turismo da Unioeste e Técnica em Turismo na Secretaria Municipal de Turismo. Evento acontecerá na segunda-feira, 2 de setembro de 2011 na Feira do Livro em Foz do Iguaçu. Confira o trabalho em PDF.

sábado, 19 de novembro de 2016

Picapau-pau-do-campo avistados na Avenida República Argentina

O nome dele é pica-pau-do-campo e eles estavam na equina das avenidas República Argentina e Jules Rimet na tríplice fronteira dos bairros Vila Borges, Mourumbi I e Jardim Lindóia. Se eles são - no plural porque eram mais de seis - são do campo agora parecem ser mais da encruzilhada. Eles voavam e faziam escalas nas árvores na área da antiga escola São Miguel, Casa Ofício e agora Escola Alternativa. Pousavam no chão, no terreno ainda sem casa, em dois dos postes da área e em árvores. O pica-pau-pau-do-campo tem o nome científico de Colaptes campestris. É o "carpintero campestre" em espanhol, "field flicker" em inglês e "pic champêtre" em francês. Em guarani a língua que a natureza regional entende é Ypekû ñu. Ñu significa campo.  
 
Está chegando


Aproximação final


Torre de controle e observação
No chão


terça-feira, 15 de novembro de 2016

O animal mais perseguido do Brasil também está em Foz do Iguaçu

Foto de Rodolfo Borges disponibilizada na Wikipedia
O animal mais perseguido do Brasil também está presente em Foz do Iguaçu onde também é perseguido. Ele é chamado erroneamente de 'raposa' em todo o Paraná. Mas ele tem uma riqueza de nomes: gambá, sariguê, saruê, sarigueia, mucura, cassaco e micurê. Em espanhol ele é conhecido como zarigüeya mas há quem os chame de comadrejas e entre outros nomes. No Paraguai, é conhecido também como mykurë em guarani. Em inglês, sim em inglês, ele é chamado de "opossum" ou "possum". 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Marco das Três Fronteiras: Foz do Iguaçu revive 500 anos de história (ou Quem dizia que Foz não tem historia?)

Destaco aqui essa imagem de reportagem que fiz para a Gazeta do Iguaçu sobre as obras no Marco das Três. as fotos são de Roger Meireles. Note na foto superior que os trabalhadores estão preparando o espaço que chamarei aqui de "piscina" para o chafariz com fonte (Foto abaixo) que é parte do projeto de revitalização do local na fronteira.  Quem visitar o Marco das Três Fronteiras após a reabertura do espaço vai encontrar cerca de 500 anos de história resumida contada pelo sistema de "eduentretenimento" (se não me confundo). O espaço está dividido em três praças. A recepção terá como tema o governador espanhol da Província do Prata, Álvar Núñez Cabeza de Vaca enviado para a assumir o governo em Buenos Aires logo após a primeira fundação da cidade (a cidade teve duas fundações).  

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Notícias do WTM em Londres



Vale a pena imitar: emprego livre de barreiras
WTM significa World Travel Market evento de turismo aberto ontem em Londres. É um dos maiores eventos de turismo do mundo. Embora o WTM como todos os outros encontros de turismo se mantêm fiel à veia jugular do negócio que é a venda e compra de produtos turísticos, nem só de vendas diretas vive o turismo. Quero destacar um entre muitos dos eventos paralelos ocorridos em Londres. Foi o Responsible Tourism Awards  um evento que premia iniciativas de turismo responsável. O prêmio – uma espécie de Oscar do Turismo Responsável foi dado a um hotel da Índia e a empresa Trem Equador. O vencedor na Índia foi a cadeia Lemon Tree que levou o prêmio por empregar pessoas segundo a política do "emprego livre de barreiras".
Segundo os organizadores do prêmio afirmam que a empresa tem que poder "demonstrar uma abordagem holística em relação ao bem-estar e o desenvolvimento de habilidades de sua equipe. Na foto parte equipe da Lemon Tree composta por funcionários com síndrome de Down em diversos serviços na estrutura do hotel. Recomendo que prestemos atenção aos conceitos "emprego livre de barreiras" e  empresa com "abordagem holística" do bem-estar. O emprego livre de barreiras não visa somente às pessoas com necessidades especiais de locomoção, visão ou outras. Refere-se ao que a Índia chama de "Opportunity Deprived Indians" ou "indianos desfavorecidos de oportunidades".  O trem no Equador teve um projeto de redução da pobreza reconhecido. Aí fica um bom exemplo e inspiração para a hotelaria e turismo no Brasil.      





segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Época de ninho de socó no Bosque Guarani

Socó no alto da árvore vigia ninho
By 'bairronauta'
 
É temporada de ninhos de socós em Foz do Iguaçu. Pode haver ninhos de socó em diferentes partes da cidade mas tratamos aqui e agora  dos ninhos no Zoológico Bosque Guarani. Ontem, domingo, 6 um filhote – já grande – caiu do ninho e estava assustado no chão. Uma senhora o recolheu e percorreu uma boa distancia com o filhotão nas mãos em busca de ajuda. Foi que a encontrei  fiz a foto. Ela não quis de maneira nenhuma aparecer na foto. Mas foi a heroína do Blog de Foz e do dia. Fui junto com ela até a portaria para que ela falasse com o Guarda Municipal de plantão.
Filhote resgatado por heroína visitante
Tratador já encaminha o pássaro para lugar seguro
Assim que ela fez o contato saí para não interferir. Um pouco mais tarde um tratador do zoológico passou com o socozinho levando-o  para um lugar mais apropriado. Ele contou que o perigo para o passarinho no chão do bosque são os lagartos (teiú) que tem uma boa população natural no bosque. Ele contou também que os socós serão comuns até março, quando levantarão voo e se dirigirão  para algum lugar onde só pesquisas, profissionais da área e Deus sabe onde fica. Mas eu chuto que o Parque Nacional de Ilha Grande no Rio Paraná pode ser uma boa parada antes de irem para o Pantanal. Podem também dar uma passagem pelo Parque Nacional Esteros del Iberá (em formação)** na Argentina ou o Chaco no Paraguai na rota para o Pantanal. Há várias rotas.  Em Foz do Iguaçu, o radar do blog já detectou voos de socós por cima do TTU em direção ao Bosque do 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado. É a Foz dos bosques, das aves, das coisas naturais.  Os socós, garças, joãos-de-barro, sabiás, bem-te-vis, os tejus não são de cativeiro.        


**Voltaremos a falar deste parque