quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Para inspirar: Joinville realiza festa da hemerocallis

Flores em campo de cultivo 
Está acontecendo em Joinville (SC) e vai até o final de fevereiro, o Festival Nacional de Hemerocallis, o maior festival brasileiro desta flor em campos de cultivo. O evento é realizado pela propriedade Agrícola da Ilha e proporciona aos visitantes uma experiência única, onde a beleza e a diversidade das flores que ocupam os campos com aproximadamente 30 mil metros quadrados, encantam, até mesmo, os menos aficionados por natureza.

O evento é realizado pela propriedade Agrícola da Ilha e proporciona aos visitantes uma experiência única, onde a beleza e a diversidade das flores que ocupam os campos com aproximadamente 30 mil metros quadrados, encantam, até mesmo, os menos aficionados por natureza. Além de conhecer mais de 300 variedades de hemerocallis (popularmente conhecido como lírio), com diferentes cores, formas e tamanhos, o passeio à Agrícola da Ilha inclui outros cenários deslumbrantes como o Jardim de Hemerocallis, Jardim Sensorial, lago ornamental, trilha ecológica e a capela.

E para encerrar a visita no melhor estilo, uma parada para saborear o buffet de café recentemente implantando na propriedade.

Para quem deseja levar um pouco de beleza para casa, a Agrícola da Ilha também possui seu espaço de comercialização de flores e plantas ornamentaisA visitação ao Festival Nacional de Hemerocallis está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 7:30 às 17 horas. Aos sábados, das 7:30 às 12 horas. A taxa de visitação é de R$8,00 por pessoa. Menores de cinco anos não pagam. Crianças de 0 a 6 anos e maiores de 60, pagam meia- entrada (R$4,00). Vale descatar que a Agrícola da Ilha está aberta para visitas de grupos ou individuais, durante o ano todo. A propriedade é integrante do Viva Ciranda, projeto de turismo rural pedagógico, da Fundação Turística de Joinville.

Se você estiver por perto: 
Agrícola da Ilha 
Rua Tenente Antonio João, 4257, 
Bom Retiro, Joinville (SC) 








quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Para inspirar: Turismo de eventos - anarquistas vão se encontrar no México


Fato: Anarquistas e anarcocapitalistas de todo o mundo estão sendo convidados para o primeiro congresso e encontro internacional a ser realizado em Acapulco no México entre 24 de fevereiro e 1º de março. Segundo os organizadores o evento acontece na cidade mais livre da América do Norte. Em uma atmosfera aberta e livre artistas, profissionais, cantores, rappers, atores animarão o ambiente onde se discutirá  o anarquismo atual, empreendedorismo, investimentos, metais preciosos, a moeda bitcoin, criptomoedas, descentralização da internet, economia e muito mais.  O Anarcapulco acontecerá no Hotel Copacabana da cidade que fica no estado de Guerrero. 

Opinião e pitaco: Não é uma má ideia atrair este evento para Foz do Iguaçu. Afinal Foz do Iguaçu é ou não é uma cidade livre? Não esqueça que o maior anrquista das três fonteiras se chamou Moisés Bertoni, nascido na Suíça, trabalhou, escreveu, lutou no Paraguai e em seu sítio-ateliê-laboratório-editora no Porto Bertoni*, Morreu em Foz do Iguaçu em 1929. Ele ficou conhecdo como o sábio Bertoni. Não confunda anarquista com baderneiro.  O Blog de Foz vai mantê-lo informado sobre o Anarcapulco 2015. Lembre-se um outro mundo é possível.

* Esclarecendo: Moisés Bertoni morreu vítima da malária, desgosto e da política paraguaia do monopólio da cabotagem ( cabotaje ) ou navegação interna. O paraguai proibiu barcos estrangeiros (argentinos e brasileiros) de fazer fretes no lado paraguaio do rio Paraná. Como os barcos paraguaios eram poucos, Bertoni não podia escoar sua produção de bananas para Encarnação e de lá para Assunção. Sem meios para escoar a produção, o empreendimento faliu. Veja esta cronologia de Bertni (período1915-1929).     

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Debate esquerda, direita: O que fizeram os militares?

Rotor da Unidade Geradora 2 chegando
à Usina Belo Monte
Foto de Vagney dos Santos

Um senhor trabalhador de tendência de direita falando comigo lembrou que os militares fizeram grandes obras. Ponte Rio Niterói, Itaipu  e aproveitou e logo disse: que obra o PT fez depois dos militares? É o tipo de conversa que me perturba porque é viciada. É um sistema truncado de comunicação que não vai dar em nada a não ser violência. 

Eu disse que eu não funciono desse jeito. Disse a ele que cresci no regime militar e acompanhei o “espírito do tempo”. Os militares realmente fizeram grandes coisas. E não só no Brasil. Veja por exemplo a velocidade com que o governo militar paraguaio pensou, fundou e fez aparecer a cidade de Puerto Presidente Stroessner junto com a estrada e a Ponte em colaboração com o governo brasileiro.  Eu disse a ele que o erro dos militares foi incluir na sua missão a patrulha ideológica, religiosa, política e com ela a censura, a perseguição  e desaparição de inimigos.  

Eu disse ao senhor que falava comigo que lamentava que o brasileiro fosse preguiçoso e não se interessasse em saber da história.  Caso o brasileiro estudasse ele viria que entre as grandes conquistas dos militares esteve "o poder da negociação". Maior do que a Usina Itaipu Binacional, maior que a Ponte Rio Niterói e maior que a Transamazônica foi o Tratado de Itaipu. Eu gostaria de ver um Monumento ao Tratado de Itaipu em Foz do Iguaçu.  

O Tratado é simples, enxuto e direto. Os dois países decidiram "aproveitar" o rio Paraná no trecho escolhido para construir uma usina hidrelétrica com os motivos que eles achavam ser justos. Criaram uma empresa para construir a Usina. A primeira empresa binacional da América Latina. A empresa tinha 50 anos para construir, financiar, e pagar a usina. A empresa binacional  50% paraguaia e 50% brasileira não era do Brasil e nem do Paraguai. 

A empresa pertencia às estatais Eletrobrás pelo Brasil e ANDE pelo Paraguai.  O Brasil não tinha hidrelétrica – a usina pertenceria às estatais de eletricidade.  O Tratado disse a data em que a usina deveria estar paga e liberaria o Brasil e Paraguai do papel de fiador da obra. O Tratado exigiu uma obra de arquitetura econômica, política e diplomática enorme que faz valer a construção do Monumento ao Tratado de Itaipu. Eu disse ao senhor que o Brasil é uma construção de todos. Getulio Vargas criou a Eletrobrás, a Petrobrás. Os militares as fortificaram e fizeram crescer. E o PT? 

A partir do governo Lula a Petrobrás se tornou internacional. Esse negócio de tornar a Petrobrás internacional começou no governo Fernando Henrique Cardoso e Lula concluiu. Hoje a Petrobras é uma mutlinacional que opera em 25 países. Se teve ou tem problema de câncer na administração isso é outro problema. Há que curar o câncer. E a Eletrobrás? Desde 2008 passou a ser internacional com presença e investimentos no Uruguai e escritórios no Panamá e  Lima. Eletrobrás é uma empresa brasileira dona de 50% de projetos eólicos no Uruguai. No Brasil, a Eletrobras é dona de 164 usinas – 36 hidrelétricas, 128 térmicas, e  duas termonucleares.O foco da Eletrobras é a integração energética da América do Sul. 

Essa história de integração energética não é nova - lembro-me de negociações desde a época da ENRON. Integração energética é palavra ou conceito mágico. Com a construção das hidrelétricas da Amazônia como Santo Antônio, Girau e Belo Monte, a região - isto é a Amazônia Ocidental -  poderá integrar-se ao sistema brasileiro. A ideia é que a energia possa ser comprada de onde é abundante e vendida para onde falta - tipo em uma crise energética.  A Eletrobras Eletronorte, (a Eletrobras Amazônica)  é atualmente deficitária pois a produção está baseada em termoelétricas. O Estado do Amazonas só tem uma hidrelétrica (Balbina). Com a integração empresa poderia dar resultados melhores em dinheiro na bolsa. 

Porém - Ao dizer o que disse até aqui não signifique que eu seja militar, defensor de hidrelétricas na Amazônia, defensor da matriz energética atual quer seja na área hidrelétrica ou dos combustíveis fósseis.   Politicamente falando tenho leve tendência ao "verde". Cada hidrelétrica tem consequências para o ambiente, sociedade, cultura, fauna e flora. Um dos efeitos malévolos é a extinção de peixes - e isso vendo só pelo lado econômico e da segurança alimentar. Defendo que após a inauguração das usinas do Madeira e do Xingu decretemos uma moratória de hidrelétricas na Amazônia. A crise hídrica de São Paulo mostra que confiar em reservatórios pode ser um problema. Grandes obras podem ser um perigo e têm um preço a pagar. É o que veremos ainda no futuro próximo, acontecer no sertão nordestino onde acontece a transposição do rio São Francisco. 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O Templo Chen Tien ou Templo Budista de Foz



Buda Amitaba - 10 metros de altura e 10 toneladas
Depois de mais de quatro anos, volteiontem ao Templo Budista de Foz do Iguaçu ou oficialmente Templo Chen Tien. O lugar continua lindo e maravilhoso. Nos últimos anos, aconteceram muitas mudanças. Uma delas é uma estátua do Buda Amitaba feita em cobre com 10 metros de altura montada em 2014. Com a estátua de 10 metros e pesando 10 toneladas, a estátua do Buda Amitaba é três metros mais alta que a do Buda MilaPusa ou Buda Sorridente. O lugar continua mágico. 

Ciudad del  Este à frente
Do pátio externo do templo e de área como o estacionamento  para ônibus tem-se uma vista magnífica  de Ciudad del Este, Paraguai, que parece ser uma Manhattan na continuação do terreno. Pode-se ver também, Foz do Iguaçu, mais distante, ao sul, rio abaixo, e uma visão da Ponte Internacional da Amizade. Há mais estátuas novas no pátio que de maniera organizada dão uma visão do Budismo para o visitante. Deitado, se vê a estátua do Buda Sakyamuni – uma homenagem ao Buda Histórico, aquele quer era príncipe hindu e alcançou a iluminação criando o que hoje se chama budismo. 

Continuam chamando a atenção pela beleza as 108 imagens dos Budas Amitabas, e os quatro principais boddhisatvas: Samantabhadra, sentado sobre um elelefante; o boddhisatva Manjushri,sentado sobre um leão; o Boddhisatva Ksitigarba e o Boddhisatva Avalokiteshvara mais conhecida pelo nome chinês Kwan Yin ou Buda da Compaixão.    

Bodhisatva Manjushri
Houve esforço significativo para melhorar a comunicação e explicação do que se vê no pátio do templo. São placas em cada imagem que dão o nome do ‘homenageado’ em sânscrito com sua transliteração em chinês seguido de um mantra também em chinês.  As paredes da lojinha de artesanato ganhou pinturas que explicam alguns itens para o visitante e repassam alguns ensinamentos. Notei que há dizeres em português, espanhol, chinês e japonês, confira nas fotos.
A impermanência das coisas
       
Os sábios e os ignorantes
Turistas fazem selfies na frente da imagem de Avalokiteshvara

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Desculpe o incômodo, a fronteira em Foz e CDE está em obras

Obras da Sandra .... 
Desculpem senhores, a fronteira está em obras. Ou, estamos trabalhando para melhor servir a todos vocês. Mas antes de ficar melhor, a coisa fica pior.  Fala-se muito de caos. Caos na ponte. Caos em Foz por causa da ponte e Caos em Ciudad del Este por causa das obras que a prefeita Sandra McLeod Zacarías está fazendo. São obras no microcentro – quer dizer o centro do centro, aquele que os brasileiros conhecem como o Paraguai, obras no centro, parques, ruas, obras para todo o lado. 

Na próxima terça-feira, Ciudad del este completa 58 anos. Muitas das obras serão inauguradas até lá. Outras não.  Uma das obras se chama “quarta etapa” quer dizer etapa da urbanização da cidade que incluiu a demolição de todo um setor de prédios que nasceram irregularmente em área  de domínio público.  A quarta e última etapa está em andamento.  Quem chega de outras áreas do planeta pode pensar que houve um terremoto ou ainda um bombardeio. É histórico o processo. Na foto aparecem uns alemães.  Pedi a eles que me dissessem o que eles achavam que teria acontecido.  Steffen Boehlke disse que para ele  isso era supernormal e  adivinhou  que um shopping center tinha sido demolido. “Isso acontece na Alemanha todos os dias”, disse. 
Os alemães Henrik Niegoth e Steffen Boelhke observados por mais dois conterrâneos
Contei a história das obras na fronteira inclusive a segunda ponte dando o detalhe que a atual ponte que vai completar 50 anos em março ficará para uso turístico, carros de passeio. A carga pesada de exportação e importação ficará para a nova ponte. “Então aqui vai ficar mais para pedestres?”, perguntou Steffen.  “Duvido”, eu disse.  “Nós aqui ainda estamos na fase de que as ruas foram feitas para carro, vai demorar esse negócio de pedestre”, eu disse. “Na Alemanha estamos fazendo o caminho inverso. Estamos fechando muitas ruas dos centros de cidades para carros e incentivando pedestres e ciclistas a ocuparem as ruas”, concluiu. 

Na cinquentona Ponte Internacional da Amizade
Assim venha preparado para nossa região. No momento o melhor conselho é atravessar a ponte a pé nos dois sentidos. Menos de 10 minutos. Agora se você insiste em vir de carro você vai esperar no mínimo 40 minutos. Mas se for necessário esperar três horas, não chore. Venha de peito e cabeça abertos!
P.S. Atualizando: há obras também na ponte Internacional entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú ou seja Brasil - Argentina. Está acontecendo a troca das pastilhas da cabeceira da Ponte. A obra começou do lado argentino em direção ao Brasil. O DNIT vai aprobeitar o embalo e renovar a pintura ponte. Só está liberada metade da ponte. Filas também podem acontecer. Paciência!