sexta-feira, 23 de abril de 2021

2ª edição do Diversicon Foz do Iguaçu será em formato 100% digital

 

Com apoio do Visit Iguassu, Festival da Diversidade acontece dia 24 e 25 de abril e seguirá o tripé conceitual: raça, corpo e território

Por um mundo mais acolhedor e menos normativo, acontece nos dias 24 e 25 de abril a segunda edição do Festival da Diversidade – Diversicon. Diretamente da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, o evento será totalmente gratuito e online. Serão painéis, bate-papos e apresentações culturais em um território onde corpos marcados pela cultura se unem para imaginar futuros possíveis.
O Diversicon foi pensado a partir de um tripé conceitual: raça, corpo e território. As três categorias englobam os debates que constroem a ideia de diversidade e, por meio delas, temas como racismo estrutural, normatividade, gênero, capacitismo, imigração, branquitude, entre tantos outros serão discutidos para, ao final, trazer propostas de solução para o combate à desigualdade e para a construção de uma sociedade mais justa. A programação completa será divulgada em breve, nas redes sociais do evento.

sábado, 10 de abril de 2021

Em 2020 cai distância entre número de nascimentos e óbitos no Paraná

 A alta no número de mortes no Paraná no mês de março provocou um fenômeno inesperado no Estado: a aproximação recorde entre os números de nascimentos e óbitos, que atingiu o menor patamar da série histórica do Registro Civil, iniciada em 2003. Com 12.957 nascimentos e 11.724 óbitos, a diferença entre ambos ficou em apenas 1.233 atos, o que equivale a 11%, e uma redução histórica de 92% desde o início da pandemia em março de 2020.

Os dados constam do Portal da Transparência do Registro Civil (http://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

A diferença entre os dois atos já vinha caindo ao longo do tempo, mas acelerou vertiginosamente com a pandemia causada pelo novo coronavírus. Em 2003, no início da série história esta diferença era de mais de 170%, baixando para 140% na década de 2010 e abrindo 2020 com diferença na casa dos 120%. Com o início da pandemia, baixou para 103% em março, caindo para 68% em julho, 49% em dezembro e agora chegando à menor diferença já registrada, 11%.

"Percebemos nos Cartórios de Registro Civil esta diferença gritante que aconteceu no mês de março, onde os óbitos subirem exageradamente", disse a presidente do Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen/PR), Elizabete Regina Vedovatto. "Para se ter uma ideia, no Cartório onde atuo fazíamos em média três, quatro óbitos no mês, euquanto que neste mês fiz mais de 30 registros de óbitos", completou a registradora que atua na cidade de Colombo.

Já no Brasil, a alta no número de mortes no mês de março provocou um fenômeno inesperado no país: a aproximação recorde entre os números de nascimentos e óbitos, que atingiu o menor patamar da série histórica do Registro Civil, iniciada em 2003. Com 227.877 nascimentos e 179.938 óbitos, a diferença entre ambos ficou em apenas 47.939 atos, o que equivale a 27%, e uma redução histórica de 72% desde o início da pandemia em março de 2020.
Sobre o Irpen/PR

O Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná congrega os 519 cartórios de Registro Civil do Estado do Paraná distribuídos por todos os municípios e distritos paranaenses, responsáveis pelos principais atos da vida civil dos cidadãos, entre eles os registros de nascimentos, casamentos e óbitos. Saiba mais em www.irpen.org.br

Assessoria de Comunicação do Instituto de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen/PR)
Assessores de Comunicação: Alexandre Lacerda, Clara Sasse e Dieneffer Santos
Tel: (11) 99614-8254 / (61) 99676-8108/ (41) 99862-5813
E-mail: comunicacao@irpen.org.br
Site: http://irpen.org.br


quarta-feira, 7 de abril de 2021

Feliz dia dos jornalistas com meus agradecimentos

A maioria dos nomes que aparece na lista que segue é de jornalistas. Há pessoas da Câmara Municipal, Secretaria de Turismo como Paulo Angelli e Cristiane Santos. No final da tarde me veio a ideia de saudar ao amigos jornalistas divulgando a ação solidária que os colegas promoveram logo após minha saída do Hospital Municipal Padre Germano Lauck após passar uns dias cara a cara com a Covid 19. Normalmente a gente sai de uma situação quebrado, confuso, aéreo e ainda cheio de sequelas inclusive enjoo ao pensar em escrever, gravar vídeo. Foi nesse contexto que os colegas jornalistas membros da lista whatsapp tiveram a ideia de ajudar a vender o livro "Sete Arcos, Três Degraus", para ajudar a manutenção emergencial de meu "veículo de manifestação" e obrigações terrestres especialmente as contas. A Eloiza Dal Pozzo foi um anjo já que ela se responsabilizou pela logística de contatos, venda e entrega dos livros. Obrigado Eloiza, você é demais. 

Vivemos em uma época difícil onde predomina o pensamento dicotômico, dual onde as coisas ou são pretas ou brancas. É nesse ambiente que o jornalista e jornalista junto com todos os que formam nossas equipes são vistos como "terroristas" daí aparecermos com destaque na lista de perseguição, mortes e insultos. Com esta minha experiência e com essa solidariedade dirigida a mim só posso dizer que estou muito orgulhoso de todos os colegas que participaram nesta corrente quer adquirindo o livro, pelas mensagens, apoio, publicações como a da Revista 100 Fronteiras . Muito Obrigado. 

Mas eu gostaria de pedir mais uma coisa. Peço aos colegas que leiam o livro, comentem, passe as ideias adiante. Este mutirão além de ter ajudado a mim, ajuda também a missão de apresentar as Cataratas do Iguaçu como um lugar cuja visita não se reduz a uma "selfie" apressada embora não haja nada errado com uma selfie. 

A maioria dos colegas adquiriram mais de um livro. Vários compraram entre 10 e 20 livros. Última coisa que serve como prova de que o projeto continua: ontem, retomei ao trabalho da edição em inglês.     

A lista com meus agradecimentos a:           

Patrícia Lass, Eloiza Dal Pozzo, Kethleen Simony, Mônica Cristina Pinto, Cleusa de Morais, Lucio Horta, Leoneti Nucci, Gilberto Rios, Adilson Borges, Vilson Quintino, Wemerson Ceará, Cida Costa, Ronildo Pimentel, Patricia Iunovich, Vacy,
Cris Zanellatto, Jacque Kruguer, Bruno Zanette, Natália Peres, Beatriz, Paloma Triches, Charlene, Waldson, Áurea Cunha, Melissa Correa, Elizangela, Silvia Scandalo, Fabiola, Dani Valiente, Digão, Alexandre Palmar, Mariana Kateivas
Giovani, Cris Loose, Carlos Grellman, Denise Paro, Andréa David, Cristiane Santos, Paulo Angeli.

 

sábado, 3 de abril de 2021

25% das áreas dos manguezais já foram perdidas no Brasil. Artigo de Janaína Bumbeer e Liziane Ceschim Alberti

Um dos ecossistemas mais produtivos e generosos da Terra, os manguezais estão presentes em 338 municípios brasileiros, onde vivem 44 milhões de pessoas, o que representa 20% da população nacional. Os benefícios econômicos dos manguezais ao Brasil podem chegar a US$ 5 bilhões, contribuindo com atividades como pesca e turismo, que beneficiam direta e indiretamente o país inteiro, além de uma série de serviços ecossistêmicos de valor incalculável. Apesar de serem berçários marinhos fundamentais para a conservação da biodiversidade, capazes de gerar trabalho e renda para milhares de brasileiros e serem reconhecidos como grandes aliados contra os efeitos do caos climático, eles estão sob ameaça.

Em tese, a proteção aos manguezais está garantida na legislação brasileira (Leis Federais 9.605/1998, 11.428/2006 e 12.651/2012 e Resolução Conama 303/2002), mas, na prática, são vários os fatores de risco. Entre as atividades que mais trazem impactos para o ecossistema estão mineração, sobrepesca, agricultura, aquicultura/carcinicultura, descarga de efluentes não tratados, aterramento, exploração de madeira, desmatamento, ocupação irregular e expansão demográfica.

Soma-se a essa lista a deficiência na gestão de Unidades de Conservação (UCs) e a falta de fiscalização, que vem sendo agravada nos últimos anos. Estudos indicam que 25% de toda a extensão de áreas de manguezais já tenham sido perdidas no Brasil – sendo 36 mil hectares convertidos em tanques para criar camarões somente entre 2013 e 2016, conforme alerta a publicação Oceano sem mistérios: desvendando os manguezais, organizada pela Fundação Grupo Boticário.