segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Coisas do TTU: Sinalização, novas placas e retoques

Novos totens
 O Terminal de Transportes Urbanos (TTU) de Foz do Iguaçu, no tocante a sinalização turística e cidadã, não deve nada a ninguém.  O Blog de Foz esteve lá e conferiu. Novidade um: o TTU ganhou um painel de pelo menos seis metros de largura indicando a direção de cada ala (plataforma) e os destinos dos ônibus. Começando da direita, da Ala 1 partem os ônibus com destino à grandes destinos referências como Ponte (Internacional da Amizade) e Itaipu. No centro da placa se encontra a lista de ônibus liderados pela Linha 120 Parque Nacional do Iguaçu – aquele que você pega para ir ao Centro de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu, Parque das Aves e a maioria dos Hotéis localizados na Avenida das Cataratas e Rodovia das Cataratas (BR-469).  Da Plataforma que tem como subtítulo os ônibus para Rodoviária partem também uma série de Ônibus entre eles os altamente utilizados pela população como Três Lagoas, Gleba Guarani, Três Lagoas – Praia e UPA. Estão também o 1º de Maio, o Morumbi. Confira a foto.  O Blog registrou mudanças nos totens de sinalização. Os anteriores foram removidos porque eram baixinhos e foram confundidos com lixeiras. Os atuais possuem mais de 1 metro e meio de altura. 

 

Destaco também que há mais bilinguismo nas placas de sinalização. O totem principal da Ala 2, lemos Cataratas – Iguassu Falls em posição vertical. Em baixo, na horizontal temos ainda L 120,  Aeroporto – Airport; Parque das Aves - Bird Park e Cataratas – Iguassu Falls.  Até o box do Foztrans – entidade oficial que gerencia o trânsito e transportes em Foz  aderiu ao bilingusimo. Na hora em que estive lá o Box estava fechado e havia uma placa indicando: Fechado – Closed. O local ganhou também um painel tipo caixa com tampa de vidro para anúncios diversos. Um deles lembra que o TTU é por lei um lugar livre da fumaça de cigarro.               

Todas as linhas por ALA
O TTU é também muito mais que um espaço para esperar ônibus e fazer baldeação. É um ponto de encontro e local utilizado para ações sociais. Uma delas foi a campanha levada a cabo pelo  Esquadrão Caveira Brasil – calma nada a ver com “Esquadrão da Morte” ou desfile de caveira – e que recolheu roupas e abrigos para a população mais desprevenida nesse inverno. O pessoal do “Esquadrão” do qual a Guarda Municipal de Foz faz parte colocou uma placa no TTU na qual “agradece a população de Foz do Iguaçu que utiliza o TTU pelas doações”. 

domingo, 25 de agosto de 2013

Mal-entendido entre os moradores do poste 4JC17



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Endereço fixo e bem sabido
Os moradores do Poste F1858 – JC 17 localizado na Rua Manoel Moreira Adrion andaram se assustando em vão. No transformador, um casal de bem-te-vi construiu um ninho de palhas e gravetos.   Acima dele, na cruzeta do poste e acima das chaves de desligamento da rede, quem se estabeleceu foi uma família de joão-de barro. Em um dia do final de julho, soou o alarme da vizinhança.
Bem-te-vi em estado de alerta
Os filhotes do casal de bem-te-vi  dispararam a choramingar e gritar com aquele som de passarinho novo dizendo que está reconhecendo a  chegada dos pais com comida. Descansando em uma (árvore) casco-de-vaca-lilás florida, os pais estranharam aquele alarido dos filhotes. Um dos bem-te-vi veio verificar. Descobriu que um trinca-ferro tinha voado baixo demais sobre o ninho de maneira que a sombra de suas asas passou por cima dos filhotes.

O ninho do bem-te-vi
 O canto de alerta dos bem-te-vis, atraiu os joãos-de-barros que por sua vez fizeram com que os beija-flores que ficam quase invisíveis vigiando as árvores floridas disparassem seu afiado e quase inaudível som metálico. O trinca-ferro – que também é bom de bico, isto é som, começou recentemente a frequentar a área do poste, decidiu parar no poste vizinho de onde faz esporádicos voos para o chão        

O ninho do joão-de-barro entre as cruzetas e chaves!

domingo, 18 de agosto de 2013

Candomblé celebrou Dia de Obaluayê com banquete

Banquete servido sobre esteiras de periperi; folhas de mamona em vez de pratos. Espaços culturais e religiosos escondidos em Foz    


 Neste sábado, 17, centros de candomblé e umbanda de todo o Brasil celebraram o Dia do Orixá Obaluayê. Foz do Iguaçu, ainda bem, ao ficou de fora. Pelo menos menos dois templos organizaram a festa ou banquete conhecido como Olùbájé em yorubá, uma das grandes línguas oficiais da Nigéria e também a língua do candomblé. O Blog de Foz esteve na Festa organizada pela casa Ile de Baru da Mãe Edna de Baru no Jardim Canadá. A outra festa da qual tomai conhecimento foi no Ilè Ase Yá Omin Deró da Mãe Jô Da Osun no Jardim Panorama. 

Bandeiras e cordas de pipoca
Foi Uma festa muito bonita. O templo foi enfeitado com bandeirinhas de papel colorido presos em fios feitos de de pipoca. A pipoca não falta no dia de Omolu ou Obaluayê. Segundo explicações que recebi no terreiro, a Omolu tem u grande poder para curar doenças, chagas e pestes e a pipoca é a ferramenta que ele utiliza.  Depois da abertura da cerimônia, e depois da chegada de Obulayê, um enorme pote de pipoca foi trazido e porções entregues a cada participante. A pipoca podia ser comida, jogada em cima da cabeça para que caísse em cascata sobre o corpo levando, os males e as doenças e as inhacas. 

Tudo servido cerimonialmente
As crianças, que corriam livres, aproveitaram, brincaram e comeram pipoca à vontade. Porém ontem não foi um dia de festa comum. Foi a festa do Rei, do Obá. Daí, o banquete. A Edna Costa, ou Edna de Baru disse que foram preparados 21 pratos. O cuidador da casa, Pai Marcelo Titao acrescentou que todos os patos são típicos da Comida de Santo que, ao final, se tornaram os pratos da gastronomia brasileira. Destaque para os mais conhecidos como mugunzá, acarajé, vatapá e para a bebida servida chamada “Aruá” – bebida a base de milho, rapadura e gengibre.  A festa começou a ser preparada uma semana atrás. "Primeiro a gente prepara a quem vai trabalhar na cozinha. Não é qualquer um que pode", explicou a mãe-de-santo Edna de Baru. O último que se preparou foi a bebida. Ela disse que tudo começa a ser preparado 12 horas antes.  



Conversando com Katlyn
Em terra que se orgulha de receber pelo menos sete dezenas de etnias e nacionalidades além de bater no peito na hora de celebrar o multiculturalismo e a multiplicidade de culturas,  Foz do Iguaçu anda devendo ao universo cultural afro e afro brasileiro representados pelo candomblé (africano) e afrobrasileiro (umbanda). Foz do Iguaçu tem negro também co sua cultura. Mas o candomblé no Brasil e em Foz também, não é mais coisa de negro. Prova disso é Katlyn Segovia na religião há pouco tempo mas já iniciada e em processo de aprendizado. 

“No começo eu tinha medo e desconhecimento”, disse Katlyn e explicou que começou a vir com uma amiga e logo, o antigo medo e sua companheira ignorância viraram amor pelo santo. Ela assume a religião, os parentes ficaram preocupados no começo mas aceitaram. “Minha está aqui, ele veio junto”.  Também ainda novo, Luiz Augusto está aprendendo e participando mas destaca já fez o “bori”, uma oferenda que a pessoa faz à sua “cabeça”, ao seu princípio, ao seu verdadeiro eu. A esposa, também de descendência não africana assistia.



Jacson Querubin, da Itaipu, sempre vem acompanhando a esposa. Ele disse que ele um irmão se consideram ateus. É a primeira vez que ele vinha ao banquete até porque foi a primeira vez que Edna de Baru pôde oferecê-lo no 30º aniversário de sua iniciação. “nunca tinha celebrado porque a casa não tinha esse Orixá, quer dizer – explica – não tinha quem o incorporasse. Agora tem. O trio de tambores, peça chave dos eventos afros, tocaram por horas. No “Rum”, o tambor maior, o Pai Marcelo Titao. No Rumpi, tambor médio, Pedro Costa, médio da casa e filho de Edna de Baru e no Lê, o tambor menor, Christian Garcia. Dos três percussionistas, “ogans”, que abriram a festa só Pedro Costa tem descendência africana.         

Parte da equipe - missão cumprida

Perguntei a Jacson o que ele sentia ao estar ali, naquela ocasião, assistindo uma manifestação cultural e religiosa discriminada no Brasil. "Sinto que é um desperdício que uma cultura que tanto contribuiu para formação do Brasil seja marginalizada", opinou citando exemplos da influência da religião afro na música brasileira, na comida, na produção de artistas e até na construção física do país e de grandes fortunas.Em próximas postagens traremos o calendário de festas do Ilê Baru



Nota:



O Blog de Foz se propõe a dar informações sobre todas as comunidades de Foz numa tarefa de esclarecimento que ajude a diminuir o preconceito, a discriminação, intolerância de qualquer tipo e a ignorância- no sentido de “não saber”.



Outras postagens:

Endereços de centros afrobrasileiros em Foz. Estamos organizando uma lista de festas e dias especiais afro-brasileiros. Divulgue a sua! limajac@gmail.com
Como essa listagem começou  

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Lixo bonito / Lixo feio: Conferência Nacional do Meio Ambiente

Esta situação de "lixo feio" na cozinha é lamentável
A IV Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), que acontecerá em Brasília de 24 a 27 de outubro de 2013, terá como foco a Política Nacional de Resíduos Sólidos - uma das principais preocupações ambientais do Brasil após a aprovação da Lei 12.305/2010, que a instituiu. “Com o evento, esperamos contribuir para essa discussão e estabelecer estratégias governamentais para a implementação da política”, afirma o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Geraldo Vitor de Abreu.

 Segundo ele, o objetivo é disseminar o conhecimento técnico-científico e político relativo ao tema, buscando integrar produção e consumo sustentáveis, enfrentamento dos impactos ambientais e geração de emprego e renda. As etapas preparatórias, municipais e regionais, serão realizadas de 10 de janeiro a 30 de maio próximos. As estaduais e do Distrito Federal serão se 30 de maio a 10 de setembro. Haverá ainda etapas virtuais de 10 de janeiro até 1 de setembro de 2013. Neste momento, o corpo técnico do MMA está elaborando o texto base que servirá de ponto de partida para as discussões. Uma comissão organizadora nacional contará com órgãos e instituições de governo e a sociedade civil - comunidade acadêmica, povos indígenas, comunidades tradicionais, trabalhadores, organizações não governamentais, movimentos sociais e empresários. A previsão é que a CNMA seja integrada, proporcionalmente, por representantes da sociedade civil (50%), empresariado (30%) e governos (20%).

No Paraná - Foz do Iguaçu realizou sua Conferência Municipal do Meio Ambiente em julho deste ano. Do evento municipal saíram os representantes de Foz do Iguaçu para a etapa regional de Cascavel realizada no dia 9 de agosto com participantes de municípios de toda a região.

A próxima etapa será a Conferência Estadual. Todo o Paraná virá para Foz do Iguaçu - a cidade dos encontros - nos dias 5 e 6 de setembro próximo. Da reunião de Foz do Iguaçu sairão os representantes paranaenses que estarão na IV Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA) em  Brasília entre 24 e 27 de outubro deste ano. Como em todas as etapas, a etapa nacional terá quatro eixos principais de discussão: produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais, criação de emprego e renda e educação ambiental.


ExpoLixo - Não sei se é coincidência mas no mesmo mês de outubro, nos dias 8 a 10 de outubro São Paulo realiza a 8ª Exposucata um evento da indústria da reciclagem e limpeza pública no Centro de Exposição Imigrantes em São Paulo. Eu tenho sérios planos e estar lá. Quem for terá a ideia de quão grande é o setor começando pelo tamanho dos equipamentos expostos. A Exposucata tem vários eventos paralelos: ExpoLixo, Reciclaplast, Mercoapara e a RCD - Resíduos de Construção e Demolição. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Agentes de viagens: Vamos fortalecer o Sindetur de Foz

A decisão do juiz federal Rony Ferreira, que anulou a portaria do ICMBio que impediria a entrada de vans de turismo e táxis no Parque Nacional do Iguaçu, a partir do final do ano, é comemorada por todo o setor de turismo de Foz do Iguaçu. A decisão foi resultado de uma ação civil pública movida pelo Sindicato das Empresas de Turismo de Foz do Iguaçu (Sindetur).


O juiz acatou a tese do Sindetur, de que o ICMBio não cumpriu o acordo judicial firmado em audiência pública, em agosto de 2012, quando se comprometeu a revisar o capítulo de transporte do Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu (item 7.4.5.2). Em vez de fazer a revisão, o ICMBio simplesmente editou a portaria, mantendo tudo como estava e fixando o prazo até o final de 2013 para o setor turístico se adaptar.


Por meio do advogado Gilder Neres, o Sindetur apontou a falta de cumprimento do acordo, com o que o juiz concordou, reconhecendo que o sindicato tem “legitimidade processual para exigir o cumprimento da sentença”.


Em sua decisão, o juiz foi severo com o ICMBio, considerando que “a Portaria 163 foi um lamentável equívoco” e que, em relação ao Plano de Manejo, “a pseudo-revisão feita pelo ICMBio não passou de uma penada sem qualquer estudo técnico”.Sem fixar prazo, o juiz determinou que o ICMBio finalize o processo de revisão do Plano de Manejo, observando a Lei 9985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC e as normas infralegais aplicáveis ao caso. Enquanto isso não é feito, fica liberado, por prazo indeterminado, o ingresso de táxis e veículos de turismo no interior do Parque Nacional do Iguaçu.


A Luta  - A decisão do juiz federal Rony Ferreira é resultado de um trabalho incansável do Sindetur, que não desanimou nem mesmo quando o mesmo juiz, no ano passado, deferiu decisão liminar provisória favorável ao Ministério Público, que pedia o cumprimento do item 7.4.5.2 do Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu, pelo qual somente teria acesso ao parque o transporte oferecido pela concessionária.


Foram seguidas reuniões e manifestações, sensibilizando as autoridades e a própria administração do Parque Nacional do Iguaçu, até se conseguir a audiência pública em que houve o compromisso do ICMBio de revisar o item 7.4.5.2. Enquanto isso, o transporte de turistas, por vans e táxis, pôde prosseguir normalmente, garantindo o emprego e a renda de milhares de pessoas.


Quando divulgou a Portaria 163/2013, o Sindetur imediatamente se manifestou contrariamente, considerando que o ICMBio não havia cumprido o acordo judicial. E foi com este argumento jurídico que o sindicato ingressou com uma ação pública, obtendo a decisão favorável.

Para o Sindetur, no entanto, foi a vitória nesta luta não significa que está livre de outras batalhas, quem sabe ainda mais difíceis. Por isso, o Sindetur considera necessário aumentar o número de associados, com o reforço de novas empresas.


Quanto maior a união, mais fácil será enfrentar situações em que o setor de turismo seja colocado em xeque, como no caso do Parque Nacional do Iguaçu. Segundo um dos dirigentes, “temos que mostrar força para lutar por nossos direitos e mostrar que o turismo em Foz do Iguaçu pode ser feito com respeito à natureza, mas sem prejudicar a vocação de nossa cidade e o futuro desta terra”.

Nota do editor / blog:
Assino embaixo! Vê o que você pode fazer para se associar e fortalecer o Sindetur, a ABAV e outras entidades de classe de acordo com suas propostas.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Audiência pública discutirá amanhã violação dos direitos humanos na UHE Baixo Iguaçu



Retransmito tal como recebi (JL): 

Movimentos Sociais e entidades (MAB, CPT, ASSESOAR, CRESOL, Sindicato de Trabalhadores Rurais) juntamente com Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná – CDHC/ALEP realizarão Audiência Pública em Capanema na próxima sexta-feira (16/08), às 13h30, para tratar sobre a situação das famílias atingidas pela Usina Hidrelétrica do Baixo Iguaçu que irá atingir populações dos municípios de Capanema, Capitão Leônidas Marques, Planalto, Realeza e Nova Prata do Iguaçu. 


O objetivo da Audiência Publica é debater a situação das famílias atingidas pelo empreendimento, envolvendo todos os setores do Estado e da sociedade tendo em vista não haver, até o momento, acordo entre as partes.  Tendo em vista o histórico da construção de barragens e o relatório especial “Atingido por Barragens” do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) – órgão do estado brasileiro, que aponta a existência de um padrão de violação dos direitos humanos em construção de barragens.


Os movimentos sociais e entidades seguirão na luta contra a violação dos direitos humanos dos atingidos por barragens e repudiam as políticas da IBERDROLA/NEOENERGIA (Geração Céu Azul S.A.) e do Estado brasileiro.

Para o MAB (Movimento dos Atingidos pelas Barragens), as violações de direitos na construção de hidroelétricas, são devido à ausência de uma política nacional de reconhecimento e garantia dos direitos das populações atingidas e em muitos casos está associado à falta de atuação do poder público para efetivar direitos, precariedade e insuficiência dos estudos ambientais e definição restritiva e limitada do conceito de atingido adotado pelas empresas.


A Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu terá capacidade para gerar mais de 350 megawatts (MW) e poderá abastecer aproximadamente 1 milhão de consumidores. Serão três turbinas. A altura será de 22 metros e 410 metros de extensão. A área do reservatório está previsto para 31 km quadrados, atingindo mais de 350 famílias de agricultores. É a sétima barragem a ser construída no Rio Iguaçu. A audiência será realizada no dia 16 de agosto (sexta-feira) às 13h30 horas no Centro Social/Comunitário da Linha Marechal Lott (zona rural) Capanema – PR. A reunião será aberta a comunidade.



Foto: Obras da usina no Rio Iguaçu / Joka Madruga


Mais informações: (46) 9902 – 2291 Robson Formica – Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)