A Câmara de vereadores de Foz do Iguaçu foi o palco da Conferência Livre de Comunicação, neste sábado dia3. O auditório estava cheio e havia gente de muitas áreas de atividades lá. A discussão era a democratização da comunicação o que significa a democratização do País. Os números apresentados pela jornalista e ativista da democratização da comunicação, Rachel Bragatto são assustadoramente ridículos. Começa desse de rádios e TVs estarem nas mãos de senadores, deputados e daí vai descendo para prefeitos, vereadores e outros do setor político. Prometo que vou atrás dos números.
O evento de Foz é preparatório para a conferência estadual daqui a um mês. Do evento saiu uma Carta de Foz do Iguaçu. Veja as entidades que assinaram a carta: APP Sindicato (Professores), Conselho Regional de Psicologia, Rede Proteger e Sindicato dos Jornalistas. Na parte da manhã falaram além de Rachel Bragatto, a professora da Unioeste Campus Rondon, Carla Silva cuja tese de doutorado a levou a pesquisar 14 anos da revista VEJA. Vergonhosamente, ela lembrou desse papel estranho que a imprensa tem no sentido de bem “desinformar” a população. Por quê? Como desinformar? Acontece e muito. Eu às vezes escuto jornais na TV ou leio textos e creio que estão criptografados. Se você acha que imprensa não desinforma, me responda rápido: o que é mesmo a gripe suína?
Aniela Almeida do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, lembrou sobre o problema do diploma e sobre a possível necessidade inteligente de discutir a regulamentação da profissão e os “trabalhadores da imprensa” e não só do ponto de vista do jornalista. Grande idéia. Aqui, no outro lado da fronteira, meu amigo Claudio Salvador é o presidente do capítulo local da Asociacion Misionera de Trabajadores de la Prensa. Quer dizer o modelo está aí.
Á tarde, blogueiros de Foz, entre eles eu, do Blog de Foz, o Sopa Brasiguaia, o site Megafone, o site Guatá e o blog Cartel do Rap falaram sobre as experiências de blogar na fronteira. Os representantes dos sites / blogs Garganta do Diabo e Língua também estavam presentes. A platéia à tarde estava repleta de estudantes de jornalismo da UDC e de pedagogia de cursos e da região – provavelmente da Uniguaçu de São Miguel do Iguaçu. O fechamento inexplicável do Jornal do Iguaçu foi lembrado, analisado e lamentado profundamente.
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