Os jornalistas do interior do Paraná estão desolados. Proposta oral dos patrões ou donos de empresas de comunicação no último encontro com o Sindicato dos Jornalistas do Paraná, propôs não só o não aumento salarial como uma diminuição do piso salarial atual (R$ 2.040). A diminuição só ocorreria para o interior. A proposta não só detona a profissão como discrimina a "interiorlândia" onde vivem cidadãos de segunda classe em comparação com os da capital. Ficou assim: novos contratos na "Interiorlândia" poderiam ser feitos com um salário piso de R$ 1.200. Não creio que a oposição salarial "Caipiralândia" - "capital" seja uma boa idéia. Ou melhor pode ser uma ótima ideia a ser copiada por e aplicada a outras categorias como médicos da capital e do interior, advogados, policiais da capital e da Jaculândia, professores, enfermeiros, vereadores, prefeitos e outras categorias. Eu pessoalmente acho que idéia pegou mal. Contramão, contramão, contramão do progresso da humanidade! Pegou mal para o empresariado "interiorlandês"
Para pensar: Cito uma frase que li na versão brasileira do Le Monde Dipomatique: "... a situação atual dos jornalistas é similar à dos operários da indústria siderúrgica nos anos 70, estão condenados a desaparecer, mas não sabem disso ainda". A frase está no artigo "Esplendor e miséria do jornalismo na era digital" da jornalista francesa Marie Bénilde. Mas a questão do fim do jornalismo impresso, fim da mídia ou fim do jornalista ainda vai dar muito pano para manga. Compare o artigo anterior com este "Três Mitos da Era Digital", de Christian Christensen, do Diplomatique deste mês e ainda não disponível online. Os mitos seriam 1) Poder das Mídias Sociais 2) O Estado Nação está em Extinção e 3) o jornalista está morto. A revista deste mês pode ainda estar nas livrarias. Em outubro chegará a internet. Procure a matéria no Google!
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