Coloco aqui algumas fotos que fiz na Mesquita Omar Ibn Al Khattab, como há duas em Foz, falo daquela que é conhecida como "a Branca" durante o café-da-manhã oferecido no primeiro dia do mês de shawwal quando acontece a festa que comemora a quebra do jejeum. Na foto,está a equipe de mulheres responsáveis pela área social da Mesquita. A líder do grupo é Noha Sleiman (de véu preto, primeira fila) que por essas horas deve estar no Líbano para onde foi nesse mesmo dia! As mulheres organizam a festa, o que inclui uma coleta de comida, doces, doces tradicionais, bonbons entre as mulheres da comunidade. Assim uma das visões mais normais é ver mulhres trazendo comida de casa para a festa como a senhora na foto que passa na frente da escola em direção à tenda principal do banquete.
As crianças aproveitam. Na ocasião não faltou os brinquedos tipo pula-pula e piscina de bolinha, castelinho e outros que nã faltam em festas e promoções que envolvem crianças de todas as raças, religião e poder aquisitivo da Terra das Cataratas e onde quer que haja o mínimo de dignidade. Uma das mesas, ao ar livre era essa a dos doces. Destaco na festa e no ambiente um ar de calma e tranquilidade. Cada um na sua, as crianças são livres. Não vi criança chorando porque levou um beliscão ou mãe gritando para que os filhos parassem de correr. Os jovens parecem com seus pares brasileiros e notei a liberdade de uso e moda no ambiente. Havia mulheres com véu, sem véu, de vestido, calça comprida e rapazes com cabelo estilo Luan Santana, Mohicano. As mesquitas de Foz do Iguaçu tanto "a branca" como a "Husseniya" são frequentadas por, chutemos 90% de libaneses. Foram construida por libaneses e brasileiros descendentes de libaneses. Mas elas não são exclusivas para libaneses. As mesquitas estão abertas para muçulmanos de todo o mundo. Captei essa família muçulmana mas não libanesa. Não tive como chegar perto para perguntar. Mas meus quase 60 anos de perambulação neste planeta me dizem que podem ser da India ou até Bangladesh. Estamos falando de diferenças de idiomas muito grandes, de culturas muito diferentes. O que une é a religião. Continue ligado ou ligada porque já tenho mais fotos para publicar de outro grupo de mulheres árabe-iguaçuenses que promoveram mais uma ação além de outras notas sobre a riqueza cultural de Foz do Iguaçu (fotos 'bairronauta').
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