terça-feira, 18 de junho de 2013
Mudando o mundo pela raíz: não à monovisão
“Todo poder é toponímico”, diz
a professora Nara Oliveira, citando Michel de Certau. “E instaura sua
ordem de lugares dando nomes”, conclui a sentença que está no livro dela
“Foz do Iguaçu Intercultural – cotidiano e narrativas da alteridade”.
Visto que se exerce o poder dando nomes, de que fonte de poder veio o
nome Tríplice Fronteira para suplantar e mudar o nosso antigo Três
Fronteiras? A cidade e região nem se lembra quando houve a mudança.
Passando pela Avenida JK, vi escrita no muro entre o Centro Unila Caixa a
frase: “Por um mundo onde caibam todos os mundos”. Quem assina é o
grupo Ação Poética Tríplice Fronteira. O grupo parece utilizar o nome
dado pelos donos de certo poder em alguma esfera para passar uma imagem
totalmente oposta. O toponímio ou “representação onomástica”, Tríplice
Fronteira, de novo, termo de Certau e Nara Oliveira, foi criado pela
comunidade da inteligência mundial o que nos Estados Unidos é
representado por pelo menos 15 agências federais e entidades similares
do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Israel entre outras. A Ação
Poética Triplice Fronteira – APTF protesta enquanto semeia idéias sem a
necessidade de jogar ovo podre em ninguém. Já vi outras frases por aí e
prometo trazê-las ao Blog de Foz. Bom dia!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário