segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O que ouço por aí no ônibus do Morumbi (II)



Oi a cor dele!
A senhora queria ir para o Morumbi. Um ônibus de outro bairro estava parado. Foi no TTU.  Escutei a conversação. 


Passageira: Pra onde vai esse ônibus?
Motorista: A senhora não sabe lê não?
Passageira: Eu só perguntei pra onde vai o ônibus?
Motorista: E eu não tenho que responder, porque o ônibus só sai em 20 minutos, mulher grossa! Mal educada!
Passageira: Maleducada eu? Grosso é você!
Outra passageira 1: Fica quieta Zuza, Oi a cor dele!

Outra passageira 2: Cuidado, isso dá cadeia. É racismo!
Passageira: Racista eu?! Meu marido é negãozinho, sabe assim negão mesmo. Chega ser azul. Mas é gente boa. 
Outra passageira 1: É negão. ou neguinho? Não tem negãozinho.
Passageira: Como você é racista? 
Outra passageira:, cale a boca aí vem o tição.
Passageira: que tição?
Outra passageira 2: O saci do motorista, pôxa.


Pode me dar a conta

Indignada, uma mulher contava para outra o que passou na loja onde trabalha.  A  "chatice do chefe", aquele "lobisome" queria fazê-la subir numa escada para limpar os vidros da fachada da loja. Ficava a uns três metros de altura.

Chefe: Dona Maria, a senhora por favor pegue aquela escada ali e suba até aquela marca e limpe aquelas teias de aranha, no teto, ali baixinho.  Limpe bem.   
Mulher: fiquei pê da vida. E ele insistindo. Daí não aguentei e disse pra ele. O senhor me desculpe. Se quiser o senhor pode me dar a conta mas eu não trepo. Nunca trepei. E não vou trepar agora

 
Vacina da Gripe
Foi uma reação à vacina da gripe. Era incrível saia um monte de coisa e eu gargarejava. Mas tinha hora que parecia uma febre aftosa humana. A gente fica igual a vaca com aftosa, babando.  É o governo. Quer matar os "véio". Tá no "apocalipis". Acabar os véio pra eles roubar mais. 



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