segunda-feira, 11 de maio de 2009
Parque Nacional do Iguaçu antes da concessão: lembranças II
Esta é a foto número dois de uma 'série' (nada séria) chamada "lembranças". São fotos anteriores ao processo de concessão de áreas em Unidades de Concessão para a iniciativa privada (confira a Lembrança I. Em outras palavras de certas mudanças promovidas entre 1997 e 1999 ou desde a chegada de Julio Gonchoroski para a direção do Parque Nacional do Iguaçu até a chegada da Cataratas S.A. em 2000.
Eu fui uma das pessoas que aplaudiu a chegada do novo diretor e o elogiei por algumas medidas importantes como a redução de velocidade dentro do Parque Nacional do Iguaçu e a diminuição da popularidade dos quatis entre os visitantes do PNI entre outras. Com a foto quero lembrar o capítulo "quati popular" da área de visitação do Parque Nacional.
Os quatis cercavam os visitantes na esperança de ganhar bolachas, wafers, chicletes, sanduíches, bolo e qualquer outra comida. Como resultado havia um desfile de quati gordo, com colesterol alto, talvez diabete, hipertensão e outros problemas de uma vida de quati moderno e sedentário.
Pouco a pouco, a campanha "não alimente os quatis" deu certo, foi pegando e a cena mostrada na foto pertence ao passado (assim como aquela mini sorveteria). Não estou com isso me juntando ao coro dos que louvam os investimentos, melhor estrutura do Parque etc e dentengo-rengotengo (depois explico o que é isso). Neste ponto, valeu!
Notas: Em Bonito (MS) em uma das atrações (Ilha do Padre) havia um grupo de quatis que vinha receber os turistas e para ganhar comida civiizada. Logo, lá como aqui em Foz, alguns quatis aprenderam a meter a mão na bolsa alheia, pegar comida e
sumir no mato. Um dia um quati atacoua bolsa de uma turista, pegou uma quartela de anticoncepcional e desapareceu para saborear o estranho produto. Para encurtar, o ou a quati, morreu. No Amazonas, em local chamado Ilha dos Macacos, havia um macaco chamado Lalo que morreu de cirrose. Depois de beber resto de cerveja dos turistas, ele ficou alcoólatra. Um dia, Lalo pegou uma garrafa de "aguardiente", colombiana, trepou em uma árvore e se pôs a beber (É trágico esse negócio de alimentar animais. Muitas de nossas comidas não servem nem prá gente)
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