segunda-feira, 12 de abril de 2010

Educadores discutem continuidade de projeto bilíngue Brasil/Argentina (Ainda bem!)

A seguinte notícia saiu no site oficial da Prefeitura de Foz do Iguaçu. Republico porque abordei o assunto há alguns dias. E lamentei o fim do intercâmbio de profesores entre Foz e Puerto Iguazu parte de um esforço binacional Foto de Christian Rizzi / AMN 12/04

Educadores discutem continuidade de projeto bilíngue Brasil/Argentina

Gestores do setor de ensino de Foz do Iguaçu e da Província de Misiones (Argentina) reuniram-se na última sexta-feira (9) na Secretaria de Assuntos Internacionais de Foz. Participaram o secretario Sergio Lobato; o vice cônsul argentino Guilhermo Tkaczyk; a coordenadora de Educação Intercultural Bilíngüe na Província de Misiones Liliam Sofia Prytz Nilsson; representantes da equipe técnica da área de EIB em Misiones professoras Rocio Flores e Viviana Eich; a diretora de Educação Especial de Foz Ana Brígida Giacomini; a diretora da escola Adele Zanoto, Márcia Bachixte; e as professoras Ivanir Bianchetto e Marli Palharim Simon Trindade envolvidas no projeto implantado na escola. A professora Mariana Francis representou o Instituto de Políticas Lingüísticas (IPOL).
O grupo relacionou e debateu vários fatores que devem ser revistos para adequar a aplicação do projeto bilíngüe entre Brasil e Argentina desenvolvido nas escolas municipais. Uma das escolas envolvidas com o programa intercultural é a Adele Zanotto Scalco (CAIC do Porto Meira) com alunos de 1ª a 4ª séries. A diretora Marcia analisou, por exemplo, que o projeto deve ir para uma escola menor, onde não há muita mudança no grupo de alunos como acontece no Caic. Ela sugeriu as escolas Getúlio Vargas e Shalon. “Nestas escolas menores as crianças são da comunidade e quando elas entram na 1ª série continuam na mesma escola até a 4ª, o que contribui para a aprendizagem do espanhol”, destacou.
Outro aspecto avaliado pelo grupo é o investimento feito pela província de Misiones que construiu uma escola específica bilíngue para a aplicação deste projeto. A coordenadora Rocio Flores disse que desde 2005 são realizadas formação e capacitação bilateral para professores e alunos em função do aprimoramento do projeto. Pontuou que “uma interrupção agora, haveria muito prejuízo tanto para a interculturalidade e o intercâmbio”. Ana Brígida informou que em Foz, desde 2005 o projeto beneficiou aproximadamente 200 alunos por ano e sete turmas.
Após as discussões e considerações foram dados alguns encaminhamentos. Segundo o secretario Lobato, com a anuência do prefeito Paulo Mac Donald, iniciar o diálogo para a adequação e continuidade do projeto. “A proposta é ampliar o relacionamento para o desenvolvimento de outras atividades culturais entre os países, visto que existe o interesse do município de Foz para que isso aconteça”, informou. Também ficou definido a manutenção do diálogo entre secretaria de educação de Foz do Iguaçu e o Ministério da Educação da Argentina para continuidade do projeto.

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