As duas imagens aqui são facsimile de duas correspondências. A primeira, do chefe do Parque Nacional do Iguazu (Argentina) enviada para o chefe do Parque Nacional do Iguaçu (Brasil)dando a conhcer a segunda correspondência que é do Congresso Nacional Argentino informando à presidencia da Nação que a Câmara desaprova a idéia do prefeito de Foz do Iguaçu de iluminar as Cataratas ou pelo menos de fazer um show de luzes e som nas Cataratas do Iguaçu. O "não" foi a goleada de dez a zero que a Argentina deu no Brasil mencionada abaixo.
"Fora da Copa a Argentina deu banho" é o título de um bem escrito e criativo texto do jornalista e fotógrafo de nivel nacional, Marcos Sá Correia que pode ser lido AQUI e também no jornal O Estado de São Paulo. Contudo algo no texto não me deixou contente. É a uniteralidade com a qual ele fala do Parque Nacional do Iguaçu (Brasil) onde tudo que está acontecendo lá é, para ele, bonzinho. Duas coisas: não me consta que o biólogo mencionado no texto tenha liderado luta nenhuma contra a torre giratória com o restaurante "espetado" lá em cima. Assim com não me consta que o biólogo ou qualquer outra pessoa da equipe do Parque em questão tenha se rebelado contra a estranha licitação para a construção de um heliporto de passageiros ao lado do restaurante onde acontece o luau que o jornalista menciona em seu, de outra maneira, impecável texto. Aproveitando adianto que o luau foi uma invenção que não está prevista no Plano de Manejo do PNI. O que o Plano de Manejo previu era a visitação noturna das Cataratas em noite de lua cheia: uma vez por mes, três grupos por noite. A iniciativa privada local liderada pela Abav-Foz do Iguaçu chegou a criar esse passeio que foi desativado logo após o olho gordo oficial tê-la passado ao pacote privatizável. A organização passou para a concessonária que achou caro, e não interessante promover três saídas noturnas uma vez por mês com um total de 60 pax por noite pagando pessoal e os encargos aplicáveis necessários. O luau foi a saída mas daí veio o protesto argentino como narrou Sá Correia.
As áreas de visitação dos dois lados das Cataratas estão concedidas à iniciativa privada. Há problemas nos dois. No lado argentino, corre na província um projeto de lei que visa "provincializar" as áreas do Parque Nacional do Iguazu que estão às margens do rio Iguaçu. Em seu lugar apareceria o Parque Provincial do Rio Iguaçu - pode? Que significa isso? Significa que as Cataratas e as margens do rio Iguaçu inferior ficariam fora do Parque Nacional e assim se poderá autorizar a construção de mais hotéis, empreendimentos etc. O assunto é sério e está dando trabalho ao chefe do PN Iguazu. O assunto foi para a Corte Suprema e, aí sim, necessita de denúncias e apoio das forças vivas do lado brasileiro. Imagina? Proposta similar existe em Foz. Está restrita a alguns círculos do poder turístico e não passando do setor empreendedor. As Cataratas, dizem, não representam mais de 1% dos 185 mil hectares do total do parque.
Finalmente peço apoio de todos para parar com o que esse blog está denunciando por meio do link acima e da foto ao lado. Concernente ao show de luzes e som de Foz, não é necessário ser nas Cataratas.
A Argentina vai fazer um, no outro lado do rio em frente ao bairro iguaçuense de Vila Carimã. O tema: as Missões Jesuíticas. Até rio artificial foi feito no parque temático-show que ainda não foi inaugurado saiu porque a crise fez o dinheiro escarcear. Mas está vindo! Bom exemplo!
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