Você pode pensar que esta nota seja estranha. Mas explico do que se trata. Vi no Portal da Amazônia a matéria intitulada: PF investiga existência de milícia indígena no Alto Solimões.
A matéria me chocou até porque eu sou um brasileiro 100% civil que conhece, gosta e divulga fronteiras. Como a maioria dos brasileiros não sabe o que é Alto Solimões, e visto que a maioria nunca ouviu falar em ticunas, não consegue contextualizar a informação. Isso é típico do jornalismo, mea culpa! Achei tudo muito perigoso.
Como o ótimo portal tem espaço para comentário, comentei. O meu comentário é este:
"Jackson Lima - 24 de julho de 2010 | Foz do Iguaçu - Paraná
Para mim, os Ticunas, estão sendo vistos com olhos ocidentais demais. Me parece perigoso associar os índios às FARC. O próximo passo é classificá-los como "terroristas". Moro em Foz do Iguaçu onde criou-se o mito da presença de células terroristas. Aqui os terroristas seriam árabes. No Alto solimões, serão os ticunas? Uma pena! Os índios sempre tiveram segurança nas aldeias. Deter gente não é tipico de indio. É coisa de "civilizados". Estão imitando um modelo que eles, no fundo, admiram. Aí falta diálogo. Morei em Tabatinga onde está Umariaçu. Faltou dizer que se no Umariaçu há FARC, teriam passado por cima do CFSol /8Bis do Exército Brasileiro? É bom que o Brasil saiba que Tabatinga existe. Os ticunas existem e eles são Brasil! Jackson Lima, jornalista"
As fotos mostram 1) o escudo da milícia e 2) as armas dos neo-terroristas amazonenses.
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