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Finalmente cheguei à estrutura da Polícia Federal na Avenida General Meira. Isso após atravessar o rio de barco à noite, subir o barranco com malas, carregar o ônibus, embarcar os pax (passageiros) e continuar o caminho. Foi um choque para os policiais que já se preparavam para fechar o posto. Se fossem cubanos com passaportes cubanos vindo de Cuba – a coisa seria complicada. Não me lembro bem o que aconteceu. Posso ter ouvido um “só amanhã”. Daí eu teria que voltar com todos para Puerto Iguazú. Argumentei calmamente que os documentos eram propriedade dos EUA e não de Cuba por isso seus portadores estavam sob a proteção dos EUA e tecnicamente não eram cubanos. Fui informado que teria que ir ao Centro para fazer algum procedimento inclusive uma lista de passageiros.
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Sei que na estrutura de fronteira não consegui resolver o problema. Tive que ir a PF no Centro de Foz – (na esquina da Avenida Brasil com Avenida Jorge Schimelpfeng). Finalmente foi decidido que o problema seria resolvido no outro dia pela manhã e assim meus cubanos foram para cama, naquela noite, como bons ilegais sem poder sair do hotel. Pela manhã resolvemos tudo. Se visitou as Cataratas do Iguaçu e depois eles prosseguiram a viagem. Só lembro dessa experiência naquele posto porque fiz a postagem anterior. Daí a lembrança surgiu. Aproveito e coloco fotos ligadas ao laissez-passer.
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