sábado, 2 de julho de 2011
Aconteceu de tudo em Foz enquanto eu hibernava
Caros amigos do Blog de Foz, aconteceu de tudo nesta estreia de inverno aqui na Terra das Cataratas. Tivemos um solstício nublado, na manhã seguinte nasceram e voaram todas as borboletas a que se tem direito. Voaram também abelhas nativas de várias espécies. Lá pelo dia 23 choveu penas de pombo e daí vi que a população de pombinhas nativas dobrou. Daí fez calor que se transformou em frio, caiu geada, o aeroporto fechou, daí choveu muito e fez frio, ventou e fez calor. Tudo isso. Por fim, no meio de chuva e frio, o prefeito em exercício e vice-prefeito de fato, Chico Brasileiro sancionou uma lei que garante que os ônibus coletivos de Foz do Iguaçu precisam ter cobradores abordo. Daí o sindicato da categoria, dirigido pelo ex-vice-prefeito Dilto Vitorassi, aproveitou e declarou uma greve exigindo também, o que se tem de direito, aumento salarial e redução de horário. Foi no meio desse desenrolar de situaçãoes que eu me vi indo e voltando para trabalhar a pé - não que isso seja novidade. Daí choveu. Molhei roupa, sapato, um carro me deu um banaho de água gelada, o sapato inchou e perdeu massa. O resultado foi chegar ontem para uma entrevista com meu pé esquerdo, o pé do lado do coração, sangrando (foto). Eu morri de peninha de mim mesmo e de meu santo pé naquela situação. Ainda no quesito chuva e frio, conto a vocês que moram fora, em Angola, Timor, Portugal, Maranhão que houve uma inundação na avenida República Argentina - uma das principais da cidade. Um muro de contenção em um terreno, construído segundo as melhores especificações da gambiarra sul-brasileira, rugiu e uma tromba d'água invadiu, ladeira abaixo, uma clínica odontológica com direito a levar gente na enxurrada e, tristemente, dar prejuizos imensos para os jovens dentistas da casa. O lado bom foi a solidariedade demonstrada pelos colegas de profissão ou seja os dentistas da região, do bairro da cidade. O atendimento não vai parar porque os colegas cederam equipamento, espaços, clínicas para que os colegas vítimas da gambiarra engenheiro-ambiental pudessem trabalhar. Viva a solidariedade! Afinal não há coisa ruim que não traga algo bom!
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