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Caros amigos do Blog de Foz, aconteceu de tudo nesta estreia de inverno aqui na Terra das Cataratas. Tivemos um solstício nublado, na manhã seguinte nasceram e voaram todas as borboletas a que se tem direito. Voaram também abelhas nativas de várias espécies. Lá pelo dia 23 choveu penas de pombo e daí vi que a população de pombinhas nativas dobrou. Daí fez calor que se transformou em frio, caiu geada, o aeroporto fechou, daí choveu muito e fez frio, ventou e fez calor. Tudo isso. Por fim, no meio de chuva e frio, o prefeito em exercício e vice-prefeito de fato, Chico Brasileiro sancionou uma lei que garante que os ônibus coletivos de Foz do Iguaçu precisam ter cobradores abordo. Daí o sindicato da categoria, dirigido pelo ex-vice-prefeito Dilto Vitorassi, aproveitou e declarou uma greve exigindo também, o que se tem de direito, aumento salarial e redução de horário. Foi no meio desse desenrolar de situaçãoes que eu me vi indo e voltando para trabalhar a pé - não que isso seja novidade. Daí choveu. Molhei roupa, sapato, um carro me deu um banaho de água gelada, o sapato inchou e perdeu massa. O resultado foi chegar ontem para uma entrevista com meu pé esquerdo, o pé do lado do coração, sangrando (foto). Eu morri de peninha de mim mesmo e de meu santo pé naquela situação. Ainda no quesito chuva e frio, conto a vocês que moram fora, em Angola, Timor, Portugal, Maranhão que houve uma inundação na avenida República Argentina - uma das principais da cidade. Um muro de contenção em um terreno, construído segundo as melhores especificações da gambiarra sul-brasileira, rugiu e uma tromba d'água invadiu, ladeira abaixo, uma clínica odontológica com direito a levar gente na enxurrada e, tristemente, dar prejuizos imensos para os jovens dentistas da casa. O lado bom foi a solidariedade demonstrada pelos colegas de profissão ou seja os dentistas da região, do bairro da cidade. O atendimento não vai parar porque os colegas cederam equipamento, espaços, clínicas para que os colegas vítimas da gambiarra engenheiro-ambiental pudessem trabalhar. Viva a solidariedade! Afinal não há coisa ruim que não traga algo bom!
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