sexta-feira, 10 de maio de 2013

Delegacia da Criança e do Adolescente de Foz desbarata quadrilha da pesada

Notícia da A Gazeta do Iguaçu
Passei vários anos na fronteira amazônica. No que estão chamando de Tríplice Fronteira Brasil - Colômbia - Peru. Cada fronteira tem seu problema. Lá o problema entre muitos é a droga. Uma vez durante uma expedição guiada por mim e que descia o rio Amazonas a remo, eu e um cliente meu - um psiquiatra americano que trouxe seu próprio caiaque para a aventura, fomos detidos por cidadãos de um certo rio entre a Colômbia e o Peru. Saiu  um boato de que nós éramos da  DEA. DEA significa Drug Enforcement Administration / Administração de Combate à Droga  (uma agência federal americana ligada ao Departamento da Justiça)  uma das agências barra pesada dos EUA e ser identificado do DEA é quase o mesmo que dizer: morreu. Anos mais tarde em Foz do Iguaçu - mas especificamente na Avenida Jorge Schimmelpfeng - passou por mim um carro - tipo um Gol branco, com a sigla DEA pintada nele. Mas como também tinha algo que lembrava a polícia civil, quase que solicitei uma entrevista para saber se Polícia Civil do Paraná teria feito uma parceria com a DEA. Os anos passaram e a DEA iguaçuense passou a ser somente o que é: Delegacia do Adolescente. Há poucos dias, os dois conceitos de DEA se misturaram na minha cabeça. Vi no jornal que a DEA de Foz desmantelou uma quadrilha de contrabando de drogas e armas. Quando ouvi falar em DEA e drogas, de novo fui atacado pela confusão. Demorou até cair  a ficha: a DEA da Criança e do Adolescente, fez algo muito bom. Tendo recebido uma adolescente que fora apreendida pela Polícia Rodoviária Federal com oito fuzis e seis quilos de pasta de cocaína em um carro roubado, o delegado da DEA iguaçuense, Matheus Araújo Laiola, desconfiou que havia algo errado. Não faltam pessoas que ataquem o Estatuto da Criança e do Adolescente e vê-lo como aliado dos "Direitos Humanos" na criação de bandido. O delegado da DEA-Polícia Civil, foi fundo na pesquisa. Quem imaginaria da DEA do Porto Meira partiu uma missão digna da DEA de Washington e desmantelou uma quadrilha em três Estados. Uma vez acionada a investigação da DEA de Foz envolveu 35 agentes da Policia Civil em Foz, mais de 60 em Balneário Camboriú e seis em Porto Alegre. Até hoje a cabeça do pessoal de Foz está zonza. Gostei dessa reviravolta! Falando com o Seu Arlindo A.A., qu é gaúcho, ele disse: "o crime nessa quebrou o cu". Eu não sei o que isso quer dizer!          

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