Há poucos dias o blog postou uma nota sobre a iminente exploração do gás de xisto no Oeste do Paraná. Uma das preocupações era a dificuldade da discussão sobre o assunto levar voo e sair da região Oeste do estado e chegar às ruas de maneira que os brasileiros possam dizer se querem ou não e, claro, pagar o preço. Na reportagem publicada na edição da Gazeta do Iguaçu de 12 de junho, o repórter Enio Jorge Job registra um fórum em Cascavel que discutiu o assunto. Um especialista falou sobre o assunto e disse que na operação de "fraturamento hidráulico" chega-se a utilizar 30 ou 40 milhões de litros de água misturadas a um coquetel de produtos químicos e areia para liberar o gás preso nas rochas. A quantidade de água equivale a uma Cataratas do Iguaçu em dias de enchentes. Esta semana as Cataratas chegaram a uma vazão de 46 milhões de litros ou 46 mil metros cúbico por segundo. É esta a grandeza com a qual estamos trabalhando. De onde virá essa água? É possível tratá-la depois considerando que há mais de 600 produtos químicos que podem ser utilizados, todos poluentes e alguns cancerígenos? A discussão aconteceu na Câmara de Cascavel. Pesquise para saber mais sobre o perigoso assunto! Última coisa, veja os nomes das empresas que são candidatas à concessão.
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