Missa ao som do atabaque com oferendas ... |
Porque Foz é centenária.
É bom lembrar algumas coisas!
Foi
a 18ª Festa de Iemanjá celebrada no domingo, 7 de fevereiro de 1993. Foz do Iguaçu ousou. Às 5h da tarde daquele dia, um caminhão
do Corpo dos Bombeiros chegou trazendo a
imagem de Iemanjá e a de Nossa Senhora dos Navegantes puxando uma caravana, uma procissão.
No Porto Meira, um pouco antes da rampa que na época dava acesso público e irrestrito
ao rio Iguaçu, membros da organização haviam preparado um altar onde seria
realizada uma missa.
A soltura da pombinha da paz foi muito bonita |
Os religiosos responsáveis pela missa era da Igreja Católica Apostólica Brasileira. Era uma missa normal celebrada pelo bispo Dom Manoel José da Rocha e o padre Zeferino Ranzolin com a diferença de que tinha acompanhamento também de atabaques. Havia próximo ao altar católico, um “conga” ou altar de umbanda e candomblé. No altar afro-brasileiro havia oferendas que ima desde flores, perfume e comida.
Missa ao som do atabaque com oferendas ... |
Na missa os padres católicos lamentaram que os direitos dos africanos a adorarem a Deus da maneira que eles entendem não tenha sido respeitados. Segundo o material publicado n’A Gazeta do Iguaçu e assinado por mim passou a idéia de celebração da liberdade.Destaco a participação dos bombeiros, do Macudo Safari e da Capitania de Portos do Rio Paraná.
Adicionar legenda |
Como
no evento, na época, já havia a participação de argentinos e paraguaios, a
festa apontava para um futuro promissor. Ainda continua, mas a ousadia
universalista demonstrada naquele ano, é algo que pode e deve ser recuperado, resgatado.A Festa de Iemanjá continua sendo celebrada em Foz do
Iguaçu e após um período de calma, começa a recuperar a Força. Nos últimos três
anos tenho acompanhado a festa iniciada em Foz do Iguaçu pela Mãe de Santo Vó
Benedita e agora sob a liderança da Ialorixá Mãe Amanda Vieira do Porto Meira.
Por que não teve continuidade? |
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