domingo, 26 de abril de 2009

Uma viagem ao Porto Meira: Marco das Três Fronteiras e Avenida Morenita


Apesar do avanço das construções esta paisagem ainda é muito bonita. Rio IGuaçu e Rio Paraná se encontram. Preste atenção na cor verde dos dois rios. O Iguaçu deveria ser "escuro" o Paraná, mais barrento

Embarquei com a minha família imediata, mulher e três filhos, no ônibus que faz a linha Interbairros. Destino: o Marco das Três Fronteiras. Descemos no terminal depois de atravessar a Região do Parque Imperatriz, Três Lagoas, Portal e Morumbi, Jardim São Paulo, Vila Iolanda, Ouro Verde, Jardim das Flores e finalmente o ponto final na entrada da Rua das Três Fronteiras - ou algo parecido. É aquela entrada ao "Marco Brasileiro".

Dali, até o Marco fomos a pé. Eu tinha medo. A estrada que liga a Avenida General Meira ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas já teve muitos assaltos. Mas para minha tranquilidade, um guarda municipal patrulhava a estrada de moto. Passou por nós umas cinco vezez na ida e outro tanto na volta. Boa notícia. Foi bom conferir porque não faz muito tempo recebi um comentário no Blog sobre a melhora na segurança. Pelo menos ontem tudo ocorreu bem.

Como diz um estudo do Ipardes, o Marco das Três Fronteiras, lado brasileiro, "foi tirado da lista do turismo". Infelizmente, concordo. O que sobrevive é a resistência. Havia algumas pessoas, famílias e turistas em carros de serviço privativo. Havia, a maioria, em seus próprios veículos. No final da tarde, eis que desce um ônibus argentino - double deck lotado de turistas da terceira idade. Me lembrei dos anos de ouro, 1977 -1980, quando havia engarrafamento de ônibus para ver "os Três Marcos".

O Marco das Três Fronteiras está lá. O brasileiro olhando para o argentino e os dois olhando para o paraguaio. As obras da futura "Torrre das Américas" já estão em ruínas há tempo. Problemas! Mas todo mundo lá comentava sobre a torre. Ouvi dizer ali que ela teria 170 metros e seria a mais alta das Américas e que isso seria um cartão postal da cidade. Mas o meu sentimento é que tudo isso bem como tantas coias a mais que Foz do Iguaçu tem, já poderia ser melhor explorada.

Fui ao Espaço das Américas - ainda é bonito. Havia visitantes. O rio Iguaçu corria tranquilo lé embaixo com sua nova cor. Desde que as hidrelétricas seguram todo o sedimento que desce, o rio baixa filtrado. A água é esverdeada e não mais escura como era antigamente. No lado argentino, há obras novas. Destoando com o ambiente do entorno está aquele novo hotel e ao lado dele fizeram umas arquibancadas - chamam-na de anfiteatro. Minha mulher perguntou o que era aquilo. Eu disse que era um "arregaço" argentino. Lembro que o presidente Carlos Menem, touxe o arquiteto Carlos Paz Vilaró para que construisse um hotel no estilo Casa Pueblo de Punta del Este, Uruguai.

Daí, a pé, fomos para o Parque Remador que já foi alvo de várias postagens aqui. Eu queria ver o parque reativado. E foi. Nada especial. A biblioteca que havia, ainda não voltou a haver. O povo da vila, está pescando. Já lixo na água. Mas eu não fui lá para olhar isso. Eu fui lá para ver como estava o Santuário Católico que há anos está na minha lista de coisas recomendadas a quem vem à cidade. Conversei com o Sr. Benedito e a comunidade que construiu a Gruta do Nascimento do Menino Jesus e da Gloriosa Santa Luzia. E assim passamos a tarde. Agora é só planejar outra viagem em Foz para a semana que vem.

Fotos e detalhes nas próximas postagens!

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