Um dia depois do Dia Mundial da Água uma chuva forte alagou Foz do Iguaçu, Ciudad del Este e causou muito prejuizo. Mostrou que temos problemas. Nesta primeira foto, chamo a atenção para este mecanismo que cata água do teto da casa e joga diretamente na rua. Pense em quanto teto nós temos nas cidades e quanta água é jogada diretamente na chamada rede pluvial. Na prática esse é o caminho mais rápido para a água chegar no rio lá no fundo do vale. Quando a Natureza criou a chuva, a ideia era que a água fosse utilizada in situ para a recarga de águas subterrâneas como lençóis freáticos, aquíferos e outros. Hoje, pode chover quanta chuva quiser, mas essa recarga não acontece porque toda água é mandada para um "córgo" (córrego, rio) da maneira mais veloz possível via bocas de lobo, boeiros e as famosas galerias de águas pluviais. Captar esta água em casa evitaria que boa parte dela fosse contribuir para as enchentes relâmpagos dos rios.
Há um pouco mais de um mês publiquei uma nota chamada "Socó pensa que está no Pantanal" onde mencionei, de passagem, o perigo de alagamentos nas regiões da Vila Borges e outras áreas por causa da inevitável ocupação (drenegem, aterro, construções) dos terrenos na Avenida República Argentina. Esse problema vai acontecer por toda parte. As duas fotos, inferiores, mostram detalhes do alagamento da Avenida República Argentina que com um pouquinho mais alagaria também os supermercados da região (há dois). No momento, na minha casa eu estou fazendo igual a todos. Minha casa não tem calha e meu terreno quase alagou por causa da água que caia do meu próprio telhado. O meu plano é segurar o máximo de água nas próximas chuvas, usar a água e devolvê-la à terra dentro do meu terreno. Quer dizer ajudar a recarregar o lençol freático logo abaixo de minha habitação. Aceito a doação de super caixa d'água (5mil litros ou +) e calhas velhas. Veja um diário dessas reformas que são parte de um projeto de vida.
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