As pedras à vista - uma lembrança "panema" Clique nas fotos para ampliar |
Para se orientar e entender a localização, veja as torres de eletricidade nesta foto.Clique para ampliar |
De outro campo,
desta vez da Projeciologia – uma área de estudo com muita presença em Foz do
Iguaçu me vem uma outra ideia ou conceito importante. Primeiro, aviso que
projeciologia é o estudo da “projeção” ou saída do corpo físico.
Em um exercício de projeciologia é possível manter um braço, por exemplo, firmemente descansado em um suporte qualquer e ainda assim sentir que o braço está em movimento, levantando, ou tentando executar alguma atividade. Esse braço que não é o físico recebe o nome de parabraço; quer dizer um braço “além do braço”. Assim, existe parabraço, paraperna, paramembros em geral.
A população de Guaíra, segundo a imagem que me vem à cabeça, sente que os saltos ainda estão lá e não me admiraria se alguém ainda se levante, à noite, e tente ir até os saltos no estilo do amputado que continua sentindo sua perna.
Agora, há também a paraGuaíra, ou “parasetequedas” que são os Saltos que sobrevivem no além, na extramatéria, no outro lado. Isso partindo da certeza de que além deste mundo maravilhoso e belo exista outros paralelos – assim como o corpo tem pelo menos sete corpos paralelos. No Ayvú Rapyta ou Hino Sagrado Mbyá Guarani do Guairá, há menções e contos sobre a criação de animais e que cada animal criado na terra é apenas a imagem do animal verdadeiro que existe no Paraíso. É algo parecido com o mundo da essência de Platão. Assim a Paraguaíra, a parasetequedas continuam encantando no mundo da essência do qual elas eram a imagem neste planeta.
Tão importntes eram os Saltos ou Quedas de Guaíra que o Brasil criou o Parque Nacional de Guaíra para protegê-las. Este parque não existe mais nem neste mudo nem no outro porque foi um parque de proteção de mentira. Por isso acabou e além de acabar no mundo físico, acabou até na memória do povo brasileiro. Porém Guaíra, as quedas, os saltos vivem belamente e suas águas continuam caindo no Paraíso. Belas paracascatas de paraáguas caindo para o deleite de seres bonitos em seus corpos não-físicos, vistos por paraolhos e paracorações. (Esta outra postagem de 2008 sobre fronteiras também usa o conceito de parageografia)
As Sete Quedas contudo não se entregam facilmente. Além de continuarem no mundo da imagem e no Paraíso, e embora encobertas, ainda podem ser vistas no local onde estavam na forma de corredeiras. É o que mostram as fotos e o que eu vi na semana passada. Para habilitar a navegação de balsas pelo rio agora chamado de e reduzido a hidrovia, os projetos pedem a explosão "dessas rochas". Seria uma espécie de "queima de arquivo" da civilização pois a visão dessas pedras tem um sabor de "karma" ou de "panema" em tupi ou de pané em guarani. Os moradores de Guaíra já se levantaram para impedir a cirurgia corretiva e parecem estar prontos para fazer um grande fuzuê para proteger as pedras-karma, as Ypanema ou Ypané que dão forma às corredeiras.
Em um exercício de projeciologia é possível manter um braço, por exemplo, firmemente descansado em um suporte qualquer e ainda assim sentir que o braço está em movimento, levantando, ou tentando executar alguma atividade. Esse braço que não é o físico recebe o nome de parabraço; quer dizer um braço “além do braço”. Assim, existe parabraço, paraperna, paramembros em geral.
A população de Guaíra, segundo a imagem que me vem à cabeça, sente que os saltos ainda estão lá e não me admiraria se alguém ainda se levante, à noite, e tente ir até os saltos no estilo do amputado que continua sentindo sua perna.
Agora, há também a paraGuaíra, ou “parasetequedas” que são os Saltos que sobrevivem no além, na extramatéria, no outro lado. Isso partindo da certeza de que além deste mundo maravilhoso e belo exista outros paralelos – assim como o corpo tem pelo menos sete corpos paralelos. No Ayvú Rapyta ou Hino Sagrado Mbyá Guarani do Guairá, há menções e contos sobre a criação de animais e que cada animal criado na terra é apenas a imagem do animal verdadeiro que existe no Paraíso. É algo parecido com o mundo da essência de Platão. Assim a Paraguaíra, a parasetequedas continuam encantando no mundo da essência do qual elas eram a imagem neste planeta.
Tão importntes eram os Saltos ou Quedas de Guaíra que o Brasil criou o Parque Nacional de Guaíra para protegê-las. Este parque não existe mais nem neste mudo nem no outro porque foi um parque de proteção de mentira. Por isso acabou e além de acabar no mundo físico, acabou até na memória do povo brasileiro. Porém Guaíra, as quedas, os saltos vivem belamente e suas águas continuam caindo no Paraíso. Belas paracascatas de paraáguas caindo para o deleite de seres bonitos em seus corpos não-físicos, vistos por paraolhos e paracorações. (Esta outra postagem de 2008 sobre fronteiras também usa o conceito de parageografia)
As Sete Quedas contudo não se entregam facilmente. Além de continuarem no mundo da imagem e no Paraíso, e embora encobertas, ainda podem ser vistas no local onde estavam na forma de corredeiras. É o que mostram as fotos e o que eu vi na semana passada. Para habilitar a navegação de balsas pelo rio agora chamado de e reduzido a hidrovia, os projetos pedem a explosão "dessas rochas". Seria uma espécie de "queima de arquivo" da civilização pois a visão dessas pedras tem um sabor de "karma" ou de "panema" em tupi ou de pané em guarani. Os moradores de Guaíra já se levantaram para impedir a cirurgia corretiva e parecem estar prontos para fazer um grande fuzuê para proteger as pedras-karma, as Ypanema ou Ypané que dão forma às corredeiras.
As antigas torres continuam no mesmo local |
Corredeiras e pedras tendo ao fundo a cidade paraguaia de Saltos del Guairá |
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