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sábado, 30 de abril de 2016

Filha de Jorge Schimmelpfeng vem matar a saudade das Cataratas


Para relembrar: pequeno registro da visita publicada na edição comemorativa dos 100 anos de Foz do Iguaçu da A Gazeta do Iguaçu em 10 de junho de 2014
 

Josephina Schimmelpfeng ainda lembra do barulho das portas do antigo hotel de madeira nas Cataratas



 Jackson Lima


 A única filha sobrevivente do primeiro prefeito de Foz do Iguaçu, Jorge Schimmelpfeng visitou Foz do Iguaçu entre 13 e 16 de maio deste ano. Josephina Schimmelpfeng Fortes nasceu no dia 21 de 11 de 1923 quando Foz do Iguaçu completou 9 anos de autonomia política. Aos 17 anos, Josephina casou com o então tenente do Exército Brasileiro, José Pinheiro Fortes. O casal se mudou para o Rio de Janeiro onde nasceram dois dos três filhos: Jorge Nivaldo e a  menina Jomar. O terceiro filho José Augusto Schimmelpfeng Fortes nasceu em Foz do Iguaçu após a transferência do militar, que anos mais tarde, chegou a general à cidade que anos mais tarde chegou a general.



domingo, 19 de setembro de 2010

Uma tarde no tempo Budista de Foz do Iguaçu

Ontem, sábado, dia 18 de Setembro deste ano de 2.554 participei de uma aula de meditação no Templo Budista de Foz do Iguaçu. Não vou dar detalhes sobre por quem fui convidado e com quem fui porque tenho que respeitar várias coisas. 
Entre elas, a falta de estrutura do templo para receber pessoas não ligadas diretamente ao Caminho de Buda e que entendam chinês. Mas, a novidade e o que me deixou contente foi o fato de que agorinha há um monge chinês que fala português e permanecerá na cidade por alguns meses. 
Ele decidiu estender as aulas de meditação para membros da comunidade local e que tem o português como língua. Fazia tempo que eu não ia ao templo e confesso que foi a primeira vez que entrei no templo em si onde há a necessidade de fazer reverência, por três vezes, sentar em silêncio, escutar a palestra e explicações do dia e depois fazer meia hora ou um pouco mais de meditação - esta coisa tão difícil para o ocidental. 

Basta sentar-se no banquinho de meditação e a "mente" começa a pular de galho em galho, como um macaco. Passa de tudo na cabeça na hora errada. Podem passar receita de acarajé, o filme que vai passar no Cine Boulevard, a vizinha de biquíni - tudo menos a concentração e a contemplação necessárias. 
Mas a experiência no templo foi muito boa e pretendo continuar indo para aproveitar a presença do monge. De repente seria a hora de envolvimento da comunidade para ajudar o templo a abrir mais espaço aos brasileiros como acontece em São Paulo, Rio Grande do Sul e em outros lugares desse Brasil. 

Ao sairmos da meditação, todos nos sentindo bem e risonhos encontramos várias famílias de turistas que vieram ver o templo. Lembro que as visitas são permitidas somente na área exterior do templo. Para a maioria já basta. A visão das estátuas dos Boddhisattvas, o Buda gigantesco que de seu local privilegiado observa o Paraguai e a Ponte Internacional da Amizade já é um prato cheio. Creio que está chegando a hora para que a área de visitação do Templo Budista receba uma mãozinha do turismo. 

É o que está sendo organizado com a Mesquita Omar Ibn al Khattab que ganhará um Centro de Visitantes e visitas organizadas. É uma maneira de receber a todos e que todos se comportem de maneira adequada e que, de volta, beneficie, a todos.

Notas:
2.554 do Calendário Budista eqivale a 2010 A.D.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Aldeia Yryapu



Fotos: Ruth Sanches / J.Lima

Eu gostaria de agradecer a empresa de turismo Martin Travel de meus amigos Fernando Martin e Ruth Sanchez por terem me incluido na lista de palestrantes sobre os mbyá guarani representados na região pelos mbyá da Aldeia Yryapu (Barulho das Águas) em Puerto Iguazú, Misiones, Argentina. Também falou sobre a aldeia o colega Claudio Salvador, sobre quem falarei em uma postagem no futuro próximo. As fotos acima, foram tiradas durante uma visita de campo juntos com os guias de turismo do staff da Martin Travel e colabodares internos da área de operação. Foram conhecer para poder vender. Minha primeira participação no workshop foi antes da visita, uma introdução ao mundo guarani incluindo esclarecimentos sobre o que é tupi, o que é guarani, o que é tupi-guarani e assim por diante. Na segunda aprsentação tive o privilégio de falar sobre "Espiritualidade Mbyá Guarani". Parece-me que o pessoal gostou da palestra sobre a espiritualidade que nesta altura já não é mais mbyá guarani, mas universal. Falamos sobre a espiritualidade dos "povos originais" que correspodnem a um número enorme de tribos, raças, nações em todo este Planeta. Daí, foi fácil mostrar que a espiritualidade dos mbyá é parte da espiritualidade universal.

Sobre a visita à aldeia posso dizer o seguinte: aqui está um bom exemplo de uma visita organizada, sobre a qual os residentes da aldeia têm controle. Aprendemos todos uma lição importante. O guia de turismo que leva o cliente para ver a aldeia, não se comporta aqui, cmo acontece na maioria de outras aldeias visitadas. Aqui quen lidera a visita e fala sobre o que a comunidade combinou é o "intérprete" local. Ele interpreta o patrimônio cultural e ambiental da aldeia. Muito interessante. Os intrepretes são treinados em uma "Escola de Turismo Mbya Guarani" localizada na aldeia. Mas sobre o assunto falarei com mais inspiração quando postar material sobre o projeto que resultou nesta realidade.

Na foto aparece também o coral da aldeia que faz apresentações quando solicitado. É uma apresentação e não uma cerimônia como muitos de fora costumam exigem e demandam. Ceromônias espirituais estão fora do que se oferece. Muito bom e acredito que este projeto é exemplo positivo para guiar o encontro entre "povos originais" e "povos de qualquer origem afetados pela cultura ocidental".