Gilvan e os filhos no Marco das três Fronteiras - já aparece a primeira lanchonete e lojinha da família nos fundos (Foto da família)
Em 1967, um funcionário público que trabalhava para a hoje extinta Empresa Brasileira de Portos S.A. – Portobrás, Gilvan Farias chegou a Foz do Iguaçu e se estabeleceu na área do Marco das Três Fronteiras que, na época, embora fosse federal, estava na propriedade da antiga Serraria e Madereira Amambay de Gregório Rubens.
A missão de Gilvan era dar início aos estudos de viabilidade para a construção do futuro Porto de Foz do Iguaçu, que não saiu do papel. Um dos motivos que desanimou o Governo de fazer um porto era a possibilidade de sair a Usina de Itaipu e a possibilidade de haver uma "morte" da navegação no Paraná. Com Gilvan veio a esposa, Maria Claudina Farias. Ela conta que assim que chegou se deslumbrou com a possibilidade de viver em um local privilegiado, em um ponto de onde se via três países e dois rios. Logo a Portobrás começou a levantar as terras para desapropriação da área. Em 1971 saíram as primeiras escrituras.
A família adquiriu parte do terreno na área onde construiu uma casa e onde a família passou a morar. Maria Claudina, logo começou a se perguntar: por que esse lugar não era conhecido e visitado turisticamente? "Em 1972 isso começou a funcionar como ponto turístico”, lembra Maria Claudina que depois de 30 anos, continua encantada com o Marco das Três Fronteiras, onde além da casa, funciona o Recanto dos Três Marcos. Um ano importante para o Marco Brasileiro foi 1974, segundo ela, após a assinatura do Tratado de Itaipu e quando a cidade começou a crescer. “E o Marco cresceu junto com a cidade”, destaca Claudina.
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O Marco é lugar de projetos. Nos anos 90 outro projeto foi anunciado. Desta vez era um projeto que teria a participação da Espanha e se chamaria Memorial Cabeza de Vaca – homenagem ao espanhol reconhecido como sendo o primeiro não-índio a ver as Cataratas do Iguaçu. E daí veio o projeto de se construir uma torre que terá no topo um restaurante giratório. O projeto foi licitado, vencido, inciado, paralizado, se enrolado. Mas daí, há outros, segunda ponte com o Paraguai, teleférico trinacional e outros. Aí está um lugar que deve ser visto com mais carinho. É um lugar único! Não posso deixar de mencionar o Espaço das Américas construido pelo Governo do Estado que está lá mas ainda não pôde mostrar todo o seu potencial!
Acompanhe o Blog do Marco das Três Fronteiras editado por um dos filhos de Gilvan
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