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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Veleiros-escola da Regata das Marinhas estão em Itajaí (SC)

Cisne Branco do Brasil  entrando no rio Itajaí-Açu
ladeado pelos barcos práticos do porto
Os veleiros-escola das Marinhas do Brasil, Argentina, Chile, Equador, Colômbia e Venezuela se encontram em Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Eles participam do encontro de veleiros até domingo, 16. A visitação está aberta a todos os veleiros.  Após a permanência em Itajaí, os veleiros partirão em uma viagem descendo a costa da América do Sul até Ushuaia, dando a volta no sul da Argentina  para pegar a costa Chilena onde a primeira parada será em Punta Arenas. Cada barco serve como uma Embaixada da Boa Vontade de seu país. O Brasil é representado pelo veleiro Cisne Branco (Cisne Blanco), a Argentina, que coordena a viagem, é representada pelo veleiro, Libertad; o Chile pelo barco Esmeralda e o Equador pelo veleiro Guayas.  O Guayas é uma homenagem ao rio Guayas que desemboca na costa do Equador e é a sede do Porto de Guayaquil. A Colômbia é representado pelo veleiro Gloria e Venezuela participa com o Simón Bolivar  


Veleiro Libertad da Argentina no Porto de Itajaí
(Foto Gaceta Marinera)

Libertad em alto mar chegando à costa 

Gloria da Colômbia
Todas as fotos com exceção da foto dois são cortesia da Prefeitura de Itajaí

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O "Centro Velho" de Foz do Iguaçu: uma área que necessita revitalização e respeito

Importante Núcleo de Foz do Iguaçu - O Centro Velho. Note o Vale do Rio Monjolo

Hoje em dia os iguaçuenses vivem em uma Foz do Iguaçu extensa. Uma Foz do Iguaçu que se afastou ao máximo da foz do rio na região do atual Porto Meira afastando-se, também, dos rios e de seu modo de vida fluvial.  A vida em Foz do Iguaçu transcorre no seco, no ermo. Mas nem sempre foi assim. Até o final da década de 70, Foz do Iguaçu era  fluvial. Já havia sido desativado o Porto Oficial no rio Paraná devido à Ponte da Amizade em 1965. Mas continuava, pelo menos 50% fluvial em relação à travessia para a Argentina.

Na época netamente fluvial, a cidade vivia entre o Quartel do Exército  e o rio Parana. É como escrevi no meu livro "Na Terra das Muitas Águas": "A rua principal, a Avenida Brasil parece começar na sala do comandante do Batalhão de Infantaria Motorizado e terminar no Cemitério São João Batista ...". 

Desfile na Rua D.Pedro II

Hotel Salvatti, quase esquina com Av. Brasil. Ainda não havia 3ª Pista JK 


O Batalhão é aquele que já foi 1ª Cia de Fronteira; 1º Batalhão de Fronteira, o atual 34º BIMTz - Batalhão de Infantaria Motorizado e que logo será promovido a Batalhão de Infantaria Mecanizado.  

Ainda nos anos 30, chega a Capitania do Portos para se instalar em Foz. A base foi montada a pouca distância do rio Paraná, perto do Porto oficial. Tínhamos o centro com forte presença militar. A marinha, a Prefeitura a curta distância; a Praça Almirante Tamandaré; o Hotel Cassino que veio logo depois e hoje é o Senac. Mais tarde em frente à PMFI foi construida a Praça Getúlio Vargas onde se construiu a Câmara Municipal que tinha à frente a Catedral São João Batista; à direita a PMFI, à esquerda o Colégio Bartolomeu Mitre atual prédio do Provopar. Logo veio o Fórum de Foz do Iguaçu onde hoje é a Fundação Cultural. O Banco do Brasil ocupou a esquina com a Avenida Brasil. 

Os prédios públicos em Foz são passados e repassados para outros órgãos assim o Banco do Brasil abrigou a Polícia Federal. As comemorações de datas municipais e nacionais podiam partir da região da Marinha em direção ao Batalhão descendo a então importante ou super importante Rua Dom Pedro II para logo entrar na atual Jorge Schimmelpfeng e descer a Avenida Brasil - que já foi carreiro único, trilha única, mão única, mão dupla e agora é mão única com calçadas ampliadas.

Podemos apontar o trecho entre a  Rua Tiradentes e a Antônio Raposo como sendo o centro nervoso de Foz do Iguaçu. Paraguaios remavam entre Puerto Franco e o Porto oficial de Foz do Iguaçu. Desciam do barco, amarravam a "montaria" e subiam o barranco para pegar ou a Tiradentes ou a Rio Branco para, daí, entrar em Foz do Iguaçu. 
Em 1926, Moisés Bertoni e família fizeram esse trecho. O cientista já estava doente veio para ver os amigos de Foz da família Schinke - Carinzio e morreu. A casa onde Bertoni morreu, ao lado da residência dos Schinke-Carinzio ainda está de pé. Aos poucos a cidade foi se expandindo para outras direções por terra. Digo por terra, porque antes disso a extensão se dava por rio. O Aeroporto do Parque Nacional de Iguassu - o atual GRESFI marcou uma espécie de confins norte da cidade.

Hoje se você descer a Rua Tiradentes ate o fim você verá que ela acaba um pouco antes do rio. Se você fizer o mesmo com a Rua Barão do Rio Branco a mesma coisa acontecerá. Entre o fim das ruas e o rio você terá que atravessar a Favela da Marinha e isso nem sempre será possível. Ao escrever essas ideias, lamento como a extensão de Foz para longe da beira do rio trouxe consequências sociais terríveis. Unindo a Tiradentes com a João Rouver há o Beco Mathias Peters. Uma rua antes do Beco Mathias Peters, há, justiça seja feita, uma travessa cujo nome homenageia o patriarca Carinzio: Travessa Luiz Carinzio. É a rua que margeia a Praça da Marinha ou Almirante Tamandaré.
 

A Avenida JK e especialmente a Terceira Pista da JK é nova. Para abrir a nova rota foi necessário desfigurar a Praça Getúlio Vargas que tinha como vizinho a charmosa embora não muito confortável Cadeia Pública de Foz do Iguaçu. O prédio poderia ter sido preservado. Hoje vejo como quase um crime que o jovem de Foz do Iguaçu não possa ter ideia de um prédio como o da Cadeia de Foz. Nos anos 80, a expansão - extensão  de Foz o que significou mudar o "centro velho" ganhou forças com a concretização do Plano Diretor de Foz do Iguaçu. Este Plano está bem adiantado mas ainda não completamente. Por isso você escuta falar de mudança da PMFI para aquela região. Sobre esse plano um leitor desse blog escreveu em comentário sobre uma postagem anterior feita  em 7 de janeiro de 2009.  

"Em meados da década de 1970 foi elaborado o Plano Diretor de Foz do Iguaçu, com participação de equipes técnicas do Governo do Estado do Paraná e da Universidade Federal do Paraná, com participação financeira, também, da Itaipu Binacional. Uma das coordenadoras foi Rajindra Kaur Singh, natural daqui e cuja família teve áreas de terras desapropriadas para a construção das vilas residenciais da usina
Além disso, a partir de 1975, foi criado o PRODOPAR Programa Especial do Oeste do Paraná, visando resolver problemas originados da implantação da obra e suprir eventuais necessidades de infraestrutura, na cidade e na região. Nesse momento, tanto o Plano Diretor definiu áreas com tendência para usos, como o PRODOPAR* destinou recursos federais para essa implementação. Assim, a avenida Paraná foi pensada para esse fim, e a prova foi a instalação de núcleos de serviços públicos, como, por exemplo, o atual INSS, a Polícia Civil, a Receita Federal, etc. Por duas, quase três décadas, outras unidades não ocuparam a destinação, apenas orientada pelo Plano Diretor. Parece que agora aquele destino pensado há mais de 30 anos, se configura em realidade".  
Comentário no Blog de Foz em 7 de janeiro de 2009. Quando a Prefeitura de Foz do Iguaçu se mudar para o novo centro cívico, esta região do "centro velho" será o nosso "centro histórico". 

*Programa de Desenvolvimento do Oeste do Paraná

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Houve uma vez uma Palmeira do Tri

Era uma vez uma palmeira que nasceu e cresceu na barranca do Paranazão - como é chamado o rio Paraná em Foz do Iguaçu. Essa palmeira era diferente. Eram três palmeiras em um só tronco. Em Foz muita gente conhecia a palmeira "trilliza", trigêmea ou tri-siamesa. Segundo os técnicos ela era uma aberração. Um dia, quando ela já tinha 30 anos, a Tri-Palmeira foi transplantada, por iniciativa de moradores e iguaçuenses da época, da barranca do rio e levada para o (então) centro nervoso da cidade. Soldados da Capitania Fluvial (Marinha) plantaram a "árvore-anomalia" na Praça Almirante Tamandaré conhecida como a Praça da Marinha. Ela ficava bem de frente ao antigo Hotel Cassino hoje sede do Senac e da Secretaria Estadual de Turismo. A árvore foi plantada na praça e ficou conhecida como a Palmeira do Tri. Alguém pintou as cores do Brasil (meio), da Argentina e Paraguai para lembrar as Três Fronteiras. Mas o motivo para o nome foi a conquista do Tricampeonato Mundial daquele ano quando o Brasil conquistou o título no México. A Palmeira do Tri morreu já nos anos 90. A foto acima foi escaneada da edição da Gazeta do Iguaçu de julho de 91 quando a palmeira já estava morta. Esta é a primeira parte da notinha sobre a inesquecível Palmeira do Tri. Já volto com mais!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Senado aprova Projeto de Lei que dá Poder de Polícia à Marinha e Aeronáutica

O Projeto de Lei da Câmara dos Deputados (PLC) 10/2010 foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado no final (24) de março. É o Projeto de Lei que reestrutura as Forças Armadas brasileiras e entre outras mudanças autoriza a Marinha e Aeronáutica a exercer de forma plena o poder de polícia nas áreas de fronteiras. Para ser aprovada e sancionada pelo presidente da República, o Projeto de Lei tem que passar pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. O PLC já chegou à Comissão. O Blog de Foz se interessa pelo assunto porque o Poder de Policia para a Aeronáutica e Marinha será amplo em cidades até 150 quiilômetros da linha de fronteira e poderá significar, olhando para os nossos umbigos, mudanças importantes em Foz do Iguaçu, rio Paraná e Lago de Itaipu. Quer acompanhar a tramitação do Proejeto de Lei? Clique AQUI (PDF) A foto mostra a corveta Caboclo da Marinha do Brasil que resgatou há poucos dias uma família de velejadores franceses que naufragaram perto do Atol das Rochas. Foto da Marinha

sábado, 12 de dezembro de 2009

Poder de Policia para a Marinha! Eu gosto!

Até amanhã, domingo, estaremos vivendo a Semana da Marinha do Brasil. Em Foz do Iguaçu houve uma boa programação e eu gostaria de ter participado mais. Não consegui ir a uma cerimônia sequer. Mas, estou escrevendo aqui por causa de uma notícia que saiu nos jornais: Marinha Ganhará Poder de Polícia. O link que acabo de dar acima é para a notícia comentada em um blog (blogueiro prefere blog) especializado em assuntos navais. A noticia tal qual saiu em jornais nacionais e agências de noticia foi essa:


Brasília - "O presidente Lula enviou ontem ao Congresso o projeto de lei complementar que reformula a Defesa e as Forças Armadas, concedendo à Marinha e à Aeronáutica o poder de polícia atribuído atualmente só ao Exército.

As duas Forças poderão revistar aviões e embarcações e eventualmente apreender suas mercadorias e dar ordem de prisão a seus ocupantes nas regiões transfronteiriças, que abrangem a faixa de 150 km até a divisa com os outros países..."


Como você vê, é o nosso caso! A Marinha em Foz do Iguaçu é representada pela Capitania de Portos do Rio Paraná que funciona próximo à Praça da Marinha. A Marinha, no lado de cá da cidade, próximo ao rio, sempre deu a tranquilidade que Foz do Iguaçu precisou. Hoje, a cidade vive uma situação que me parece ridícula. Os iguaçuenses não podem chegar até a beira do rio para visitar o seu antigo "Porto Oficial". A juventude iguaçuense não sabe onde ficou, onde funcionou o Porto Oficial. Era o Porto que recebia as embarcações que viam do Paraguai. Era onde se pegava barcos para ir ao Paraguai. Havia outro porto: o do Porto Meira que deonde pegava barcos para a Argentina hoje também fora do acesso da geração atual.

Faço esses comentários só para colocar esta discussão em pauta em Foz do Iguaçu e onde quer que se viva uma situação similar. A Marinha com poder de abordar embarcações, ver o que traz, prender a carga e até pessoas poderia ser uma solução para a nossa situação atual: ninguém manda no rio. Me parece que poder de policia para a Marinha e Aeronáutica seria um repetição da medida que deu poder a Policia Rodoviária Federal de colocar a mão na massa na guerra contra o contrabando e descaminho nas BRs do Brasil. Antes a PRF se limitava a assegurar que os documtos estavam bem e que o cidadão estava levando triângulo. O link que dei acima tem uma fileira de comentários e comentários bons da galera que está por dentro do assunto. É bom entender do que se trata! E para a Marinha que está de festa - Parabéns!