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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Horários de ônibus interurbano transfronteiriço das Três Fronteiras (Foz do Iguaçu / Puerto Iguazú / Yguazú)


Ônibus da Crucero del Norte em Foz vindo de Puerto Iguazú
Se você estiver ou morar em Foz do Iguaçu e quiser ir a Puerto Iguazú, a primeira cidade argentina na fronteira, você pode escolher se vai de carro, o seu ou alugado, ou se vai de ônibus do transporte coletivo. Ir de carro pode ser melhor, é o seu carro, você vai dirigindo, você pode fechar os vidros, ligar o ar, colocar uma música e usufruir do conforto de seu veículo particular. Mas há um porém:  Dependendo do dia, você vai amargar uma longa fila. E não adianta reclamar. A fila ocorre porque cada carro terá que parar em uma das guaritas para fazer o trâmite migratório para entrar na Argentina. Neste caso se chama “dar entrada” na Argentina.  Quem vai de ônibus leva vantagem. Número um:  a passagem custa R$ 4.00 ou 20 pesos.

sábado, 26 de março de 2011

Um passo à frente: começa a sair do papel Acordo de Cidades Fronteiriças

Uma das manchetes d'A Gazeta do Iguaçu de sexta-feira,25. foi: "Câmara dos Deputados aprova carteira de identidade fronteiriça". O assunto veio à tona porque na cidade está acontecendo um evento chamado III Fórum Latino de Comunicação. O deputado federal, Rubens Bueno (PPS-Pr), que participa no evento trouxe a notícia. Com esta postagem, não estou querendo somente repercutir a matéria. O que eu quero é reforçar e lembrar que esta é uma nóticia importante. Importante é pouco. De repente, a mais importante para a fronteira BR-RA. A "carteira de identidade vizinhal fronteiriça" é só uma peça. Tudo começou em 2005. Dezembro daquele ano. O presidente Luiz Inacio Lula da Silva veio à Puerto Iguazú onde se encontrou com o então presidente argentino Nestor Kirchner (hoje falecido) assinaram uma bateria de acordos. Um deles se chamava Acordo sobre Localidades Vinculadas-(Veja-o aqui). No ano passado,fiz esta postagem - cobrança logo após conversar com o ex-presidente do Instituto Polo Iguassu e hoje secretário estadual do turismo Faisal Saleh. No dia da assinatura eu estive presente ao ato mesmo sem estar trabalhando para meio de comunicação nenhum (por isso coloquei algo como "divulgação voluntária"). Publiquei notas extensas neste antigo blog. E como continuam importantes, para mim, volto a publicar em seguida a parte explicativa do acordo. Com a aprovação do congresso, foi dado um passo para a internalização do acordo - isto é, para que o acordo tenha valor de lei. Este acordo é biliateral. Brasil-Argentina. Acordo semelhante deverá ser feito com o Paraguai. Ainda duas etapas: o Senado aprova e assina e a presidenta Dilma Rousseff, assina embaixo. Agora temos que pressionar! Eu quero meus direitos fronteiriços!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Declarações de Foz do Iguaçu



Me parece difícil que algum iguaçuense saiba quantos documentos oficiais foram assinados nos hoteís da cidade nos útimos, digamos, 30 anos. Foram tantas as Cartas de Foz do Iguaçu, Declarações do Iguaçu, Declarações Conjuntas que aposto que Foz do Iguaçu não tem idéia de quantas foram. Nem eu vou me meter nisso agora. Contudo, por causa da foto que coloco acima, devo, pelo menos, lembrar que a foto foi tirada possivelmente pelo fotógrafo Nei de Souza, na época da Gazeta do Iguaçu. Que ocasião foi essa? Foi uma ocasião muito importante para a Paz Mundial e para a Paz na América Latina. Mas acima de tudo para a paz e a tranqüilidade entre a Argentina e o Brasil. Na foto vemos o então presidente e atual senador Fernando Collor de Melo e o então presidente argentino Carlos Saúl Menem assinando a Declaração Conjunta sobre Política Nuclear Comum Brasileiro-Argentina. Foi em novembro de 1990.

A declaração conjunta deu lugar, em 1991, ao estabelecimento do Sistema Comum de Contabilidade e Controle entre as duas nações. Contabilidade e controle de quê? De tudo o que tem a ver com o Nuclear. Mas mesmo a Declaração Presidencial Conjunta feita em Foz do Iguaçu nasceu de outra Declaração Conjunta (de Foz) dos presidentes José Sarney (Brasil) e Raul Afonsin (Argentina) em 1985. Graças a essas Declarações do Iguaçu ou de Foz do Iguaçu, Brasil e Argentina podem dormir tranqüilos confiando que não há uma bomba atômica chamada TANGO sendo feita às escondidas dirigida para o Brasil ou uma bomba atômica chamada SAMBA dirigida para a Argentina.

Rivalidade brasileiro-argentina só na área folclórica do futebol e às vezes na área industrial e comercial com os "protecionismos" dos dois lados. Mas nada de atômico! Isso já faz de Foz um importante forum de discussão de assuntos mundiais. Pena que a gente não encontre isso na literatura de divulgação turística ou no esforço de captação de eventos. Na foto, Collor e Menem estão no Hotel Carimã - Foz do Iguaçu.