terça-feira, 28 de setembro de 2010

Na Feira de Negócios da Economia Solidária em Foz (1)

Este é Chico do Mel ou Francisco Spor do bairro Remanso Grande aqui em Foz do Iguaçu. O "Remanso" concentra propriedades agrícolas familiares e pousadas turísticas campestres. O Chico do Mel estava na Iª Feira de Negócio da Economia Solidária que aconteceu em Foz do Iguaçu entre 23 e 26 promovida pela Secretaria de Estado do Trabalho. Se você pesquisar um pouco, você vai encontrar material sobre "ecnomia solidária" neste blog e em outros blogs meus. O Chico do Mel diz sem precisar estar com nhen-nhen-nhen que o mel dele é bom. Ele faz, ele vende sem intermediário e pode até custar mais caro do que outros produtos e você paga (porque segundo a solidariedade econômica,não é o que acontece na economia formal e não solidária, a economia do come quem pode, quem não pode, não come), se valoriza o trabalho do outro. Também no Remanso Grande, membro da Approfoz, expondo produtos orgânicos, verduras sadias e belas está Bladimir da Associação Madre Terra. Convido a todos a conhecer esse projeto. Comece pela visita ao site do empreendimento financiado pela Associação Ore Undeci (Horas Onze) da Itália e aberto também a solidariedade de quem desejar ajudar. Já esta senhora se chama Margarete Cordeiro e é de Curitiba. Ela pode ser encontrada todos os finais de semana no Largo da Ordem em Curitiba. Ela está ao lado de suas criações: vestidos, saias e conjuntos feitos de lacres de latas de cerveja, refrigerante e outros produtos industrializados. Falar em R$ 5 mil, R$ 3 mil por uma roupa dessas é normal. Afinal são 10 mil lacres de cerveja para fazer o vestido com capô ou elmo medieval por exemplo. Visite o Blog Margarete Artes para descobrir mais sobre o trabalho e ver alguns vídeos. Recomendo o link abaixo para vê-la no Programa da Eliana na TV em São Paulo. Além de fazer os vestidos, ela promove eventos, desfiles, cursos de aproveitamento de material e muito mais.

Atualizando em 2015
Viste o Canal de Margarete Cordeiro no YOUTUBE 

domingo, 26 de setembro de 2010

Jornalistas em extinção! O jornal está Morto! Discriminação no Paraná

Os jornalistas do interior do Paraná estão desolados. Proposta oral dos patrões ou donos de empresas de comunicação no último encontro com o Sindicato dos Jornalistas do Paraná, propôs não só o não aumento salarial como uma diminuição do piso salarial atual (R$ 2.040). A diminuição só ocorreria para o interior. A proposta não só detona a profissão como discrimina a "interiorlândia" onde vivem cidadãos de segunda classe em comparação com os da capital. Ficou assim: novos contratos na "Interiorlândia" poderiam ser feitos com um salário piso de R$ 1.200. Não creio que a oposição salarial "Caipiralândia" - "capital" seja uma boa idéia. Ou melhor pode ser uma ótima ideia a ser copiada por e aplicada a outras categorias como médicos da capital e do interior, advogados, policiais da capital e da Jaculândia, professores, enfermeiros, vereadores, prefeitos e outras categorias. Eu pessoalmente acho que idéia pegou mal. Contramão, contramão, contramão do progresso da humanidade! Pegou mal para o empresariado "interiorlandês"

Para pensar: Cito uma frase que li na versão brasileira do Le Monde Dipomatique: "... a situação atual dos jornalistas é similar à dos operários da indústria siderúrgica nos anos 70, estão condenados a desaparecer, mas não sabem disso ainda". A frase está no artigo "Esplendor e miséria do jornalismo na era digital" da jornalista francesa Marie Bénilde. Mas a questão do fim do jornalismo impresso, fim da mídia ou fim do jornalista ainda vai dar muito pano para manga. Compare o artigo anterior com este "Três Mitos da Era Digital", de Christian Christensen, do Diplomatique deste mês e ainda não disponível online. Os mitos seriam 1) Poder das Mídias Sociais 2) O Estado Nação está em Extinção e 3) o jornalista está morto. A revista deste mês pode ainda estar nas livrarias. Em outubro chegará a internet. Procure a matéria no Google!

Basta de matar jovens: palestra em Foz

A Pastoral da Juventude da Diocese de Foz do Iguaçu, Cáritas Diocesana e Casa da Juventude do Paraná, em parceria com a Itaipu Binacional, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu e de Medianeira, Câmara Municipal de vereadores de Foz do Iguaçu e de Medianeira, Faculdades da região, Órgãos Estaduais e Municipais de educação, direito, segurança e ONGs, promovem a “Oficina sobre Políticas Públicas para Juventude”, com o lema: “Juventude Direito a Vida”, em Medianeira, no dia 04 de outubro e em Foz do Iguaçu no dia 05 de Outubro de 2010. Em debate está a matança ou extermínio de jovens na sociedade brasileira.

Segundo o “Perfil da juventude brasileira” promovida pelo Instituto Cidadania 46% da juventude já perdeu parente ou amigo próximo de forma violenta e 38% já viu de perto alguém que morreu de forma violenta sendo que destes 62% foram mortos assassinados.
Segundo dados da mesma pesquisa 48% dos jovens indicam a questão da violência e segurança como um dos principais problemas do país. O problema (do extermínio de jovens) já tomou um ponto tão grave que já há um déficit de jovens do sexo masculino na estrutura demográfica brasileira. Um déficit que só se verifica em sociedades que estão em guerra.

Onde vai ser? Em Medianeira no Centro Popular de Cultura CPC, dia 04 de outubro de 2010. Em Foz do Iguaçu vai ser no dia 05 de outubro, no auditório da UDC. E ambas as datas a Oficina terá inicio ás 19h00m e término previsto para 22h00. Mergulhe de cabeça nessa porque o assunto é sério!


"A vacinação em massa quase acabou com a mortalidade infantil. A violência e a injustiça fomentam a mortalidade juvenil. Lição: salvamaos na infância, matamos na juventude".

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Turismo na Tri-Fron - nomes e lembranças de 113 anos

A foto acima é da página 8 do Caderno de Turismo publicada ontem, quarta-feira, 22, n'A Gzeta do Iguaçu. Não sei por quê mas o título que me pareceu interessante foi este:


O Turismo da fronteira não começou ontem e nem nasceu em chocadeira

O tenente Edmundo Xavier de Barros que administrou a Colônia Militar do Iguassú por pelo menos três anos é um dos nomes mais importantes para o turismo de Foz do Iguaçu e da região – especialmente com o lado argentino. Foi ele o responsável pela divulgação da existência de uma trilha que ligava o Porto na região do Porto Meira até as Cataratas. Era uma trilha ervateira – criada para facilitar a exploração da erva mate e o trânsito de peões (mensus) e trabalhadores em geral.

Em 1897, chegou ao porto da Colônia Militar um barco argentino chamado Cometa. O comandante do Cometa, capitão Jordan Hummel conversou largamente com Edmundo de Barros. No encontro, o tenente contou a Hummel sobre a picada até as Cataratas. O marujo do rio, levou o segredo consigo até Posadas. Dias depois ele contou a história para o governador da Província, então território, de Misiones, Juan Miguel Lanusse.

Três anos depois, há registro, Lanusse chega à fronteira com uma equipe. A maioria não chegou a ver as Cataratas pois não quiseram fazer todo o caminho pelo mato. Alguns heróis tentaram e conseguiram. Foi nessa viagem que veio abordo uma mulher rica, patrocinadora das artes e patriota argentina, chamada Victória Aguirre. Ela nunca chegou às Cataratas mas fez uma contribuição em dinheiro para a abertura de uma picada parecida em Puerto Iguazú.

Lanusse não parou por aí. Pôs na cabeça que teria que desenvolver o “turismo” na região. Foi à Buenos Aires para convencer ao magnata da navegação no Prata, Nicolas Mihanovich a criar uma linha turística para as Cataratas do Iguaçu. Mihanovich que é outro nome importante no turismo na região que vai do Estuário do Prata até as Cataratas, topou.

O turismo na fronteira estava nascendo. O governador Lanusse fez o que os governos de hoje chamam de “atrair a iniciativa privada” para aproveitar as oportunidades de negócios. A preferência foi dada aos empresários de Trincheira de San José – o nome antigo de Posadas.

Lazaro Gibaja dono de vapores que viajavam entre Posadas, Argentina e Porto Mendes, hoje às margens do Lago de Itaipu. Lázaro Gibaja abriu um hotel às margens do rio Iguaçu. O administrador e meio sócio escolhido por Gibaja foi Leandro Arrechea. Por sua vez Arrechea contou com a mão de obra especializada de Jesus Val para tocar o que tinha direito a se chamar de “unidade” ou filial nas Cataratas do Iguaçu, lado argentino. O gerente da unidade no cafundó onde estavam as Cataratas se chamava Sandálio Rodríguez.

Muito tempo depois, já nos anos 20, o americano Burton Holmes – o pai dos guias de viagem – foi hóspede no Gran Hotel de Arrechea em Puerto Aguirre. Ele se hospedou na unidade de selva onde vivia e sofria o pobre Sandálio Rodríguez. Holmes registrou um pouco da irresponsabilidade de Arrechea que mandava turistas sem comida, sem água e sem provisões. Sandálio Rodriguez se suicidou um dia por não agüentar mais o descaso do patrão. Outro hóspede famoso das duas unidades hoteleiras do Gran Hotel foi Alberto Santos Dumont em 1916.

Quando Alberto Santos Dumont chegou à fronteira em sua histórica mas pouco conhecida viagem de 1916, ele conheceu os quatro experimentos hoteleiros existentes na fronteira argentino-brasileira. Em Foz do Iguaçu ele se hospedou no centro da cidade no Hotel de Frederico Engel e também na “unidade de selva” do empreendimento. Foi nessa viagem que ele escutou a noticia de que as Cataratas estavam em área particular.

Quando Santos Dumont esteve nas Cataratas, a área já pertencia Jesus Val – aquele que veio para tocar os hotéis de Lázaro Gibaja com Leandro Arrechea. Jesus Val recebeu o título de propriedade da área oficialmente via Ministério da Guerra e 5ª Brigada de Curitiba da qual ainda hoje Foz do Iguaçu é parte. Tudo feito legalmente.

Graças àquela intervenção de Santos Dumont em Curitiba, o Paraná conseguiu fazer a primeira desapropriação de uma área de interesse público. Em 1919, Jesus Val finalmente recebe a indenização do Governo do Paraná. E o turismo entra em novas etapas. Mas vai ser na década de 30 após a criação dos Parques Nacionais que o turismo da região vai ter mais novidades.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Exposição de Turismo da Região Cataratas e Caminhos

Retransmito aqui o convite que recebi da colega Neumari Brites do Fórum de Turismo Sustentável Cataratas & Caminhos para a I Mostra de Atrativos Turísticos da Região Cataratas & Caminhos. A atividade acontecerá entre 24 a 26 (sexta-feira e domingo) no Cataratas JL Shopping, em Foz do Iguaçu. Eu pessoalmente estou curioso e contente. Sempre sinhei com essa "mini Abav" (me refiro à Feira) da região. A atividade é parte da celebração da Semana e Dia do Turismo. O convite está assinado por Flávio Degasperi, presidente do Instituto de Turismo e Eventos que é o Cnvetion Buerau do Cataratas & Caminho com cuidado especial sobre a região do Conselho dos Municípios Lindeiros. Caso voc~e esteja acessando de Manaus ou Luanda, Lndeiros aqui quer dizer do "entorno", que limitam com o Lago ou Reservatório da Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional (Brasil-Paraguai). Se você é de Foz do Iguaçu, não deixe de ir ver o que a região - que é também e oficialmente a 10ª Região Turistica do Paraná - a oferecer!

Estamos na Semana Mundial do Turismo:

Estamos na Semana Mundial do Turismo! Acabei de receber o convite acima e o repasso para todos. Haverá atividades até o dia 29. O Dia 27, segunda-feira, é o Dia Mundial do Turismo. É data oficial celebrada pela OMT - Organização Mundial do Turismo que é parte do Sistema ONU de Organizações. Haverá atividades nos 120 países membros da organização especializada. Acesse o site oficial da Semama do Turismo em Foz para descobrir atividades em Foz. O Site tem links para atividades em Foz do Iguaçu, Cidades Lindeiras ao Lago de Itaipu e Ciudad del Este. Hoje à noite haverá um coquetel no Recanto Park Hotel para celebrar os três anos de gestão integrada do turismo em Foz do Iguaçu. Dê uma olhada e confira as logomarcas das entidades que conversam e participam do turismo em Foz do Iguaçu e região. Estude com carinho vale a pena enteder o que está acontecendo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um problema fronteiriço muito sério: os índios

“Nosotros, los pocos que quedamos, nosotros todos, los abandonados, queremos que se nos conozca como los que hacen florecer la tierra”.
Mensaje de la Nación Jeguakáva tenonde porãngue’i (Mbya) a la sociedad. Fonte Blog Guapoy

Foto cortesia Nicolás Pousthomis, da Cooperativa de Fotógrafos Sub

Se você é um turista brasileiro que toda vez que escuta falar de Paraguai canta a música "India teus Cabelos...", aviso o seguinte: não chame nunca uma paraguaia de india. Ela não gosta! No Brasil, às vezes gostamos de dizer que temos sangue de índio e ilustramos: "minha vó era índia, foi pega no laço". O Paraguai gosta de chamar-se de "Terra Guarani". Mas isso não quer dizer de índio guarani. Cada um dos três lados da fronteira tem uma ideia romântica mas irreal do índio. Os três têm problemas. Vejamos.

Exemplo um: Foz do Iguaçu, Brasil. Situação: terra liberada. Não há índio guarani que se diga dono. Aqui não é terra guarani. Eles vieram do Paraguai. Aqui sempre foi terra de ... de quem? É uma abordagem brutal, a nossa. A tera liberadada de indios permitiu nosso progresso. ¡Gracias!

Exemplo dois: Alto Paraná, Paraguai. Foi o útlimo lado a promover a última caçada (literalmente) de índio - "guayaki" - (nome real aché). Por causalidade a música India no Paraguai - "India bella mezcla de diosa y pantera... tem una fantasia romântica com os guayakis - cujo nome real. Os últimos casos de eliminaçáo física de índios para liberar as terras para a especulação imobiliária datam dos anos 70. Daí veio fartura de terras que nós brasileiros compramos e criamos o "brasiguaio". Há guaranis de várias "parcialidades" (tribos) perambulando pelas ruas e lixões do Alto Paraná. Problema sério!

Exemplo três: Província de Misiones, Argentina. É a área que mais tem remanescente de guaranis e especialmente mbyá guarani. São 90 povos. Cerca de 5 mil pessoas. O governo de Misiones tem um funcionariso especial para assutos guarani. Puerto Iguazú - estamos chegando - tem duas populações (aldeias). Yryapu e Mbororé. Segundo entrevista e denúncia feita pelo jornalista Claudio Salvador a uma radio de La Plata e à revista Indy Midia, a densidade demográfica dos Mbyá em Yryapu é 5 vezes maior que a do resto da província. A densidade de Mbororé é 18 vezes maior.

Problema atual
A Argentina está no olho do furacão. O mundo está de olho para ver como a relação entre Mbyas e o Condomínio Hoteleiro deluxo cnstruido em metade das terras indígenas (300 hectares) vai ser resolvido. Os índios conseguiram em 2005 a documentação de posse de 63o hectares. Logo o Governo da Província propôs usar quase a metade para atrair investimentos e capitais. O problema é que algumas famílias Mbyá armaram suas choças bem na estrada de acesso aos hotéis, poluindo, como denunciou um guia de turismo à Radio Cataratas a "imagem turística" da região. Salvador, e cada vez mais gente, acredita que os índios levaram a pior parte pois eles não recebem benefício nenhum do turismo. Tipo: royalties, compensação entre outras. É corda bamba. Hoje se fala muito de responsabilidade social, sustentabilidade, economia solidária e outras novas idéias. Funciona entre os índios o Projeto MATE (Modelo Argentino de Trabajo y Empleo). O verdadeiro modelo argentio é o que o mundo espera ver. Leia a reportagem, escute o audio disponível no final da página. Este é um mundo complexo e estamos quase no Dia do Turismo!

Andando de ônibus em Foz do Iguaçu: tudo vai mudar

Como andar de ônibus em Foz do Iguaçu? Esta pergunta norteou muitas das publicações neste blog. A idéia é que iguaçuenses e turistas utilizem o ônibus locais para se dirigirem aos principais atrativos da cidade e, aproveitando, para ter contato com a realidade local, conhecer gente e sentir como a cidade funciona. Mas aviso que nos próximos meses tudo o que temos sugerido aqui vai mudar. Isso porque o transporte em Foz do Iguaçu está passando por uma mudança. Foi introduzida a catraca eletrônica, cartão eletrônico e agora, a cidade se encontra em fase de finalização do processo de licitação. Sexta-feira, dia 17, foram abertos os "envelopes de habilitação única". Pelo que entendi até agora, a licitação será pacífica pois só há um interessado. Mas é um interessado múltiplo que aparece na figura do "Consórcio". Pelo que foi divulgado, o consórcio é formado por cinco empresas.

Duas são de Foz: Transportes Rafagnin (ex- irmãos Rafagin), Transportes Urbanos Balan (Transbalan). As outras três são de fora: Viação Cidade Sorriso (Curitiba), Transportes Coletivos Pérola do Oeste (Guarapuava ) e Gatti Weigand Transportes Coletivos (São Paulo). Assim, ficam de fora a Viação Itaipu e a Empresa Cidade de Foz.

Ficam de fora dessa mudança os Ônibus Circulares Internacionais Urbanos visto que são uma concessão federal e internacional (Argentina e Paraguai via reciprocidade). De fora também a linha metropolitana para Santa Terezinha de Itaipu (Viação Itaipu) e as linhas metropolitanas para São Miguel do Iguaçu, Missal e Costa Oeste (Princesa dos Campos).

A primeira mudança visível é o que eu venho chamando aqui de "esverdeamento" da frota. Parece que quando entrar em vigor o novo sistema, Foz terá mudanças na área de terminais urbanos. Hoje só há o TTU - Terminal de Trasporte Urbano. Com as mudanças a cidade passará a ter pelo menos quatro. Tudo isso terá que ser entendido e explicado aqui. Hoje o TTU é o local de baldeação onde o passageiro pode utilizar a mesma passagem. Vamos aguardar. Não seria uma má idéia que a Prefeitura via Foztrans já cmeçasse a dar uma ideia de como o serviço vai funcionar.

domingo, 19 de setembro de 2010

Círculo fechado: lixo de cozinha é adubo

Desde março deste ano, nenhuma folha de alface, (casca de tomate, cebola, alho, pó de café, casca de frutas em geral e tudo aquilo que possa ser chamado de "lixo orgânico") produzida em minha casa foi entregue para a "coleta pública". A ferramenta principal é este pequeno balde - (balde?) com tampa, protegido por esta tela contra mosquito. Não pode haver acesso de moscas ao material. O incrível é que o volume diminui com o passar do tempo. O material tem que ser mantido seco, arejado e sem contato com insetos. Tudo está sendo transformado em adubo orgânico. O resultado é um composto que logo estará adubando as plantas do quintal. O branco que você vê na foto 3 é cal utilizado para ajudar a secar. Na foto 1, você pode ver a aparência do material. Até aqui deu certo. Continuarei o assunto no Blog Jackson Lima mais apropriado para discussões ambientais.

Uma tarde no tempo Budista de Foz do Iguaçu

Ontem, sábado, dia 18 de Setembro deste ano de 2.554 participei de uma aula de meditação no Templo Budista de Foz do Iguaçu. Não vou dar detalhes sobre por quem fui convidado e com quem fui porque tenho que respeitar várias coisas. Entre elas, a falta de estrutura do templo para receber pessoas não ligadas diretamente ao Caminho de Buda e que entendam chinês. Mas, a novidade e o que me deixou contente foi o fato de que agorinha há um monge chinês que fala português e permanecerá na cidade por alguns meses. Ele decidiu estender as aulas de meditação para membros da comunidade local e que tem o português como língua. Fazia tempo que eu não ia ao templo e confesso que foi a primeira vez que entrei no templo em si onde há a necessidade de fazer reverência, por três vezes, sentar em silêncio, escutar a palestra e explicações do dia e depois fazer meia hora ou um pouco mais de meditação - esta coisa tão difícil para o ocidental. Basta sentar-se no banquinho de meditação e a "mente" começa a pular de galho em galho, como um macaco. Passa de tudo na cabeça na hora errada. Podem passar receita de acarajé, o filme que vai passar no Cine Boulevard, a vizinha de biquíni - tudo menos a concentração e a contemplação necessárias. Mas a experiência no templo foi muito boa e pretendo continuar indo para aproveitar a presença do monge. De repente seria a hora de envolvimento da comunidade para ajudar o templo a abrir mais espaço aos brasileiros como acontece em São Paulo, Rio Grande do Sul e em outros lugares desse Brasil. Ao sairmos da meditação, todos nos sentindo bem e risonhos encontramos várias famílias de turistas que vieram ver o templo. Lembro que as visitas são permitidas somente na área exterior do templo. Para a maioria já basta. A visão das estátuas Boddhisattvas, o Buda gigantesco que de seu local privilegiado observa o Paraguai e a Ponte Internacional da Amizade já é um prato cheio. Creio que está chegando a hora para que a área de visitação do Templo Budista receba uma mãozinha do turismo. É o que está sendo organizado com a Mesquita Omar Ibn al Khattab que ganhará um Centro de Visitantes e visitas organizadas. É uma maneira de receber a todos e que todos se comportem de maneira adequada e que, de volta, beneficie, a todos.

Notas:
2.554 do Calendário Budista eqivale a 2010 A.D.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Aproximação ao Aeroporto Foz do Iguaçu-Cataratas

O avião Bombardier da Pluna saiu de Montevidéu, Uruguai com destino a Foz do Iguaçu. Destino à casa, no meu caso. me animei a fotografar a aterrissagem porque esta aproximação oferece um city tour - ou tur da Tri-Fronteira interessante. Aqui, por exemplo, o avião uruguaio está em cima do Paraguai. Pela janela se vê o vertedouro da Usina de Itaipu lá, ao lado, da ponta da asa. Diretamente lá embaixo, está Hernandárias, a população mais velha da Tri-Fronteira. Vemos claramente o rio Paraná e do lado brasileiro, se vê bairros da região das Vilas de Itaipu em Foz do Iguaçu.

Aqui o avião já está voando sobre Foz do Iguaçu. Vemos lá embaixo a sede do SESC próximo ao Viaduto da JK e entrada para a Vila A. É um dia nublado e a visibilidade não é muito boa.
Ainda voando sobre a BR 277, mais exatamente sobre o bosque da área de preservação vemos aqui o trevo da BR 277 com a Avenida Paraná. O prédio ao lado é o Macro Atacado. Esse trevo poderá ganhar um viaduto.
Bico apontado para baixo, o avião da Pluna está passando na região da Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu. Pode-se ver a rodoviária e o Hotel Mirante.
Voando sobre bairros de Foz do Iguaçu, os passageiros do voo internacional agora estão sobre a Vila Borges e podem ver, adiante o Morumbi I. Destaque para o CAIC - Escola Municipal Írio Manganelli e Centro de Convivência Escola Bairro.
Agora a nave uruguaia está voando sobre o Conjunto de Prédios chamado Megaville e se vê também a loja do Super Muffato na República Argentina.
Já se aproximando do Aeroporto, aparece lá embaixo, na área de influência da Avenida Felipe Wandscheer, a sede do CEAEC com os laboratórios utilzados na pesquisa conscienciológica e o novo edifício que aloja o "Tertuliarium" - um auditório onde todos os dias acontecem "tertúlias" - ou palestras sobre os estudos levados a cabo para a preparação de uma super biblioteca. Como disse no começo, a aproximação ao IGU por este lado da cidade oferece a oportunidade de ver um monte de estruturas da cidade. Um city tour! Gostou? Por fim, quase tocando o chão, a torre de controle do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu-Cataratas, passa rapidinho pela janela. Chegamos! Quem mora aqui está em casa. Quem veio como turista, não tem como saber o que viu. Por isso fiz esta postagem.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Foz do Iguaçu à tarde

Gostei desta foto. Trata-se de Foz do Iguaçu às 17h30 de ontem (segunda-feira) um pouco antes da primeira chuva significante em pelo menos dois meses nesse início da estação La Niña 2010 - 2011. Choveu bem na cidade e a terra que andava seca e poeirenta pôde finalmente respirar. A foto foi tirada na Rua Edmundo de Barros, em pleno centro de Foz do Iguaçu.

sábado, 11 de setembro de 2010

Visão de fronteira: Vila A, Brasil - CDE Paraguai

Se você é morador ou moradora de Foz do Iguaçu, a imagem acima pode não ser lá do outro mundo. Ee estava na Avenida Américo Sasdelli, na Vila A. E esta é a imagem que eu tinha à minha frente. Estou ao lado duma torre de eletricidade que serve parte da cidade de Foz do Iguaçu. E, ao contrário do que se pensa normalmente não é energia da Itaipú Binacional. É energia distribuída pela Copel. Possivelmente tenha vindo via Cascavel fruto da interconexão de Usinas do rio Iguaçu. Mas não é isso que me dispus a escrever. Me desviei. O que destaco são os prédios lá no fundo. Eles estão em Ciudad del Este, capital do Alto Paraná, Paraguai. Esta é uma visão diária que passa batida para a maioria de nós que habitamos aqui até porque estamos acostumados. Mas fica aí a vista privilegiada! A foto foi tirada no mesmo dia em que eu fazia um passeio, navegando pelos bairros em busca de coisas diferentes. Confira as postagens anteriores que foram parte da mesma viagem ou expedição pelos bairros de Foz do Iguaçu.

E a frota continua ficando verde abacate

Vamos apostar? Daqui a dois anos, vai ser difícil alguém se lembrar deste momento em que, vagarosamente, discretamente a frota de ônibus de Foz do Iguaçu ficou verde. O Blog de Foz anda fascinado com esta mudança silenciosa. Aqui mais um detalhe: o ônibus, que faz a linha Vila A, materializou-se bem na frente do visor da maquiniha. As pessoas que embarcam e desembaracm não pareem notar que algo está mudando. O que vou dizer não tem nada a ver com o veículo que aparece na foto. Mas, nesse dia em que percorri a cidade fiquei abismado, senti-me insultado e revoltado com dois casos típicos de desrespeito aos "idosos" que utilizam os ônibus de Foz. Uma senhora que, sem dúvida tinha mais de 60, foi insultada por não portar o cartão do Único, do qual não sou fã e não nego. Em outra ocasião, uma senhora que tinha o cartão e não conseguia tirá-lo da bolsa pois dava sinais visíveis e exteriores de que tinha passado por um derrame e tinha um lado do corpo sem movimento, era apressada pelo cobrador a que apresentasse o cartão. Pensei: o que passará pela cabeça de uma pessoa que detém o poder - por menor que seja (caso do controlar uma catraca) - e não ocorrê-lhe que Acidente Cardio Cerebral é quase o destino de todos nós que vivemos nesta civilização iludida (para não dizer babaca). É hora das chefias dessas empresas que operam concessões públicas, fazer uma campanha para que seus funcionários não maltratem o povo - o legítimo dono da concessão. Aquele que dá o mandato aos que vão fazer a concessão! Está tudo de cabeça para baixo!

Casas de Foz do Iguaçu

Em outras publicações dei ideia sobre as construções iguaçuenses. Lembrei das casinhas de madeira da década de 70 e as mudanças arquitetônica segundo o tempo, situação econômica, disponibilidade de material e outros fatores. A mudança não aconteceu tanto no tocante a bairros e classe social. Uma caminhada pelos bairros de Foz do Iguaçu mostra que antigas casinhas de madeira ainda resistem ao tempo e convivem, às vezes, com casas de outros estilos e outras capacidades financeiras. É o caso desta linda casinha de madeira na Rua Limeira, no lado oposto da Vila A.
Ou esta casa original da Vila A - que sobrevive quase intacta às mudanças, às novas construções, obras, que pipocam por todos os lados do bairro. Como já destaquei antes, não posso negar que adoro os muros baixos que caracterizavam o bairro e que hoje dão lugar a muros altos e às cercas elétricas. Porém o 'bairronauta' vai acrescentar às postagens uma nova categoria. São as casas especiais. Casas cujos donos têm almas inquietas e que almejam algo diferente. Casas para viver segundo o estilo dele ou dela. Casas para abrigar não só o corpo mas algo mais, hospedar a alma e o espírito - se é que se pode dividir essas duas ou três partes. É o caso desta casa que parece normal à primeira vista. Mas é rica em detalhe com destaque para o sótão. Estou aguardando contato com o dono dela para conversarmos, trocar ideias e ver o que se pode aprender.
Mas, na lista das casas especiais. Das casas que defintivamente foram construidas para abrigar alguém com alguma inquietação especial - a casa Pirâmide é um grande exemplo. Todo mundo no bairro já deve ter visto ou passado perto da Pirâmide casa. E incrivelmente a casa não é do conhecimento de Foz do Iguaçu. Não mantive nenhum contato com os moradores da Pirâmide. Mas aqui estou me oferecendo para conhecer mais.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Estudantes paraguaios da Unila - sugestão de leitura

O jornalista Andrés Colman Gutiérrez, do jornal Ultima Hora em Ciudad del Este é um desses caras que eu respeito. O texto dele é impecável. Ele tem uma veia literária forte e já escreveu vários livros. É dedicado ao jornalismo e ao direito de informação do leitor. Sugiro que você leia este texto dele falando sobre a primeira turma da UNILA. A foto (dele) mostra parte dos paraguaios que estão em Foz do Iguaçu estudando na Unila. Estou divulgando o texto porque me lembrei de algo que escutei no Congresso de Jornalistas do Paraná realizado em Foz no mês passado. Um professor brasileiro contava que um colega seu, paraguaio, estava preocupado com a possibilidade da Unila ser uma forma de impôr, goela abaixo, a visão brasileira da integração aos alunos da Argentina, Paraguai, Uruguai e outros. O professor brasilerio disse que poderia ser o contrário. "A Argentina - disse ele - por exemplo, no tocante a imprensa e os meios de comunicação tem mais experiencia do que nós em algumas áreas. A Argentina acabou de aprovar uma Lei de Mídia (Ley de Medios) que nós ainda não conseguimos". Assim em muitas áreas, os países latinoamericanos têm experiências em mitas áreas nas quais o Brasil está engatinhando. Quer outro exemplo? A lei do casamento igualitário! E vice-versa! Deixo vocês com o Andrés!

Que bonitinho! É arte ou pixação?

Eu não me meto em coisas que não entendo. Por exemplo, o que é arte? Mas, não posso deixar de ver e querer comaprtilhar coisas que vejo no meu caminho. Um desses dias, anda eu na rua Quintino Bocaiúva, e me deparei com esta pintura na parede. É uma arte? É arte de um grafiteiro? É Pixação? Só sei que me pareceu interessante. Gostei das cores. Da leveza da asa desse pássaro mitológico. A foto tem toda uma história mas não me animo a contá-la aqui. Uns dias depois, passando pela equina da Rua Marechal Deodoro com Jorge Samways, encontro esta outra obra, desta vez, aplicada sobre uma caixa de controle de semáforo. De novo as mesmas cores e as mesmas tend~encias de combinação. É arte? Não sei o que diria o responsável pela manutenção da caixa de controle. O 'bairronauta' vai ficar de olho para ver se estamos vendo o nascimento de um Picaso iguaçuense.

O desfile de Sete de Setembro em Foz do Iguaçu:

Todos os olhos voltados para cima. Primeiro para ver dois membros do Agrupamento dos Bombeiros desenrolar a bandeira enorme colocada entre dois prédios da Avenida Paraná e depois descer de rappel, de cabça para baixo (descida negativa) exibindo bandeiras do Estado e da Corporação. Os bombeiros conseguiram prender a atenção dos espectadores do desfile, com a arte de salvamento inclusive nas alturas.
Depois, para ver homens do Grupo de Diligências Especiais (GDE) da Polícia Civil do Parana, descer do helicóptero da iguaçuenssíssima Helisul simulando a invasão de um domícílo para cumprir um mandato de prisão. O show terminou com o "elemento" sendo levado. O helicóptero chamou atenção com suas manobras para negociar com o vento que lá em cima e naquela hora não estava forte mas tampouco estava morto. Já aqui alunas do Colégio Agrícola de Foz do Iguaçu desfilam para anunciar à população que o Colégio Agrícola está aqui, formando jovens e cumprindo seu papel na sociedade. Foi anuciado que o Colégio tem cerba de 400 alunos e que cerca da metade deles vivem em sistema de internato. Muitos vieram de cidades do Oeste do Paraná e recentemente começaram a vir também alunos paraguaios. Tudo graças a um acordo entre o Governo do Estado do Paraná e instâncias do Governo paraguaio.
E para que serve um desfile? Justamente para isso. O desfile é um "meio" de comunicação, um suporte de mídia. E serve para mostrar muito do que a população tem à disposição: escolas, entidades que atendem a um leque amplo de necessidades, forças policiais e militares que garantem proteção à comunidade. Este ano, o desfile militar já incorporou algo do "integrado" - com representantes das Três Forças de Terra, Ar e Mar. Como Foz do Iguaçu é terra de infantaria - meu ouvido registrou até gritos de fãs devido a que o 34º arrasa: contingente na enorme, carros e caminhões novos e muita camuflagem. O desfile mostrou que Foz do Iguaçu tem tudo para que celebremos o bicentenário em 2022 de cabeça erguida, com uma população bem cuidada, nutrida, educada e empregada! E, registro o desfile do CTG, Escoteiros, desbravadores, dos clubes dos carros antigos, originais ou modificados e o dos fuscas e fuscões.

Sete de Setembro fi Foz, quer dizer em Foz, Fozpe!


Legal a homenagem do Google ao Brasil no dia da Independência deste Grande projeto de Vida Comunitária e Pública que se chama Coisa Pública Federativa do Brasil. Pelo mmenos é o que "República" significa no original Res Pública. Em russo, por exemplo, ainda se diz "respública". Peninha que a gente perdeu esse contato com a lingua - ou melhor com o nível etimológico da língua(gem). E, como cosequência, perdemos na vida do dia a dia, a oportunidade de efetivar o Brasil Coisa Pública, economia coisa publicana e bem-estar coisa públicano. Hoje fui ao desfile do 7 de Setembro na Avenida Paraná, em Foz do Iguaçu. Estou preparando uma postagem especial! Um Abraço res_publicano, humanístico, natural e res_planetário para você!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Onde andará e como está esta bela menina do Libra


Há alguns anos,certamente mais de 15, talvez 20, fiz uma reportagem sobre uma festa de natal que ocorreu no Conjunto Libra, Foz do Iguaçu. Tenho 99% de certeza que foi no Libra. Os moradores fecharam a rua, a transformaram em um playground, com brinquedos, pinturas no asfalto, brincadeiras, música e animação. Na ocasião, entrevistei muita gente e realmente achei que a ideia foi muito boa. Algo ue deve ser repetido, imitado, ser feito de novo e multiplicado. Hoje mais que nunca as crianças necessitam espaço para queimar energia. Já fazem dois anos que separei a foto acima para publicá-la. Desta vez, o que quero é saber onde esta menina da foto? Você a reconhece ou conhece? Onde trabalha? Que estuda? Que faz? Continua na terrinha? Como a terrinha a tem tratado? Eu ficarei muito grato de saber noticias dela. Sempre guardo fotos de pessoas ligadas a boas reportagens - não por ser boa - mas por ter marcado e ensinado alguma coisa. Assim está aberto o concurso.

E-mail:
limajac@gmail.com

domingo, 5 de setembro de 2010

Não é mandaçaia, pode ser lixiguana: abelhas e vespas

O meliponicultor - que trabalha com a cultura de abelhas nativas sem ferrão - José Carlos de Lapa, Paraná, me atendeu e respondeu a minha pergunta sobre o que eu pensava ser abelhas silvestres da variedade "mandaçaia" no centro de Foz do Iguaçu. Ele escreveu:

- "Quanto a foto, 95 % que é marinbondo (vespa) pois na entrada não tem resina ou barro. Esta espécie também conhecido por vespa, lixiguana, ou lojerinha. Este inseto é venenoso só ataca se mexer com ele ou bater na árvore".

Falei delas nesta postagem aqui no Blog de Foz. Graças às lixiguanas e ao José Carlos aprendi mais uma coisa sobre a vida. E lembro a todos, 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Sou tentado a pensar que neste ano, a biodiversidade sofreu muito: queimadas, seca, La Níña vindo com tudo, Pantanal seco, mortandade imensa de animais entre outros assuntos. Passarei na árvore onde estão as lixiguanas para convecê-las a buscarem outra árvore talvez no Parque Guarani. Temo que elas sejam alvo de equipes de extermínio da indústria da entomologia "inseticídica" e da entomologia agrícola. O José Carlos sugeriu uma visita aos dois sites (abaixo). É bom para a curiosidade e caso você tenha uma chácara ou bom jardim, dê uma força às abelhas do mato.

Meliponario Abelhas do Sul
Abelhas do Mato

sábado, 4 de setembro de 2010

Homem encontra pertences de mulher em Rondônia: pode ser Pnina Ayal?

Do site Rondônia Agora
Sexta-feira, 3 de setembro de 2010 - 10:38

Próximo a usina

Na tarde desta quinta feira, 02, Vagner de Souza foi até a central de polícia informar que se encontrava trabalhando com uma escavadeira nas proximidades do Rio Madeira em um sítio perto da Usina de Santo de Antônio afirmar que viu uma sacola plástica quando estava arrastando a terra com a escavadeira, Vagner ficou surpreso e foi observar de perto do quê se tratava, ao chegar perto da sacola, Vagner encontrou vários objetos pessoais como: objeto de higiene pessoal, uma dentadura e um passaporte de uma senhora no nome de Pnina Ayal, de Israel, a qual se encontra desaparecida desde o dia 09 de julho. A família de Pnina se encontra em Porto Velho para melhores informações.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Tendência à seca e pouca chuva até maio de 2011


A temperatura da água do Oceano Pacífico na altura da Linha do Equador está mais baixa que o normal em todas as áreas, desde o "Niño 1+2" (leste) até o "Niño 4" (oeste do Oceano), segundo dados de 25 de agosto. A área "Niño 3.4", onde existe maior correlação com os efeitos na atmosfera, registra desvio de -1,5°C. Como há uma defasagem entre o que acontece no Oceano e os efeitos na Atmosfera, apenas o mês de agosto começou a apresentar características do atual fenômeno. A previsão é tendência à pouca chuva até maio do ano que vem. Infomação completa aqui no blog Jackson Lima - ecologia e ciência.

Novas Cores da Transbalan: as Cores da Mudança em Foz

A frota de ônibus urbano de passageiros de Foz do Iguaçu está no caminho firme do "verdeamento". Não é verde de raiva ou de fome. O 'bairronauta' do Blog de Foz já capturou e registrou a aparição do primeiro ônibus verde a rodar na cidade. Este além de verde adotou uma nova estilização - o nome da empresa Irmãos Rafagnin foi diminuido para "Rafagnin" o que mostra que há mudanças na cidade. Ontem pela manhã foi a vez de fragar - no bom sentido - um ônibus da mesma "nova cor" desfilando cumprindo seu papel de transportar iguaçuenses entre suas casas e trabalho, escolas, clínicas, hospitais e oputros destinos. Desta vez, o nome da empresa pintado no ônibus é Transbalan". Há dias, o 'bairronauta' já havia visto um ônibus verde entre os prateados na garagem da Transbalan na Vila Iolanda. A foto acima registra o momento em que o ônibus passa em frente à Prefeitura de Foz do Iguaçu na Praça Getulio Vargas, é uma foto "artística" que batizei como "verde sobre rosa". No mesmo dia, à tarde, o 'bairronauta' - um projeto de caça de imagens do Bolg de Foz, registra dois ônibus com a mesma cor na garagem da Viação Itaipu na Avenida República Argentina. Este ônibus ainda não tem um nome de empresa gravado nele. Das quatro empresas de ônibus de Foz do Iguaçu, três já começaram a "verdear" a frota. Falta ver se a empresa Cidade de Foz que já usa um tom de verde, vai adotar o verde astro da mudança atual. A foto, ao lado, tem um papel histórico pois registra no pátio da Viação Itaipu três cores (estapas) diferentes da empresa. Dá para ver?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Praça da Bíblia em dia de Comício: todo mundo em Foz

Bastidores interessantes. Muita gente trabalhando. Pelo menos de eleição em eleição muita gente trabalha. Hoje de manhã lavaram o asfalto da Avenida República Argentina. Vareram a rua e recolheram uma grande quantidade de folhas. O antigo e pouco usado coreto da Praça da comunidade virou sala de apoio e depósito de material. Os banheiros químicos já chegaram e foram colocados estrategicamente próximo palco e ao lado do Teatro Barracão. Uma pequena vila azul clara pronta para atender as necessidades dos eleitores e outros que virão à praça para escutar música, ver gente e sair da rotina. Propostas propostas - não se vai haver alguma. O batalhão de seguranças - homens e mulheres de preto - nesta época de violência e terrorismo já estão destacdos na entrada que dá acesso ao palco. Grades protetoras formam um verdadeiro curral para separar os que vieram propor dos que vieram escutar. As portas que dão acesso ao recinto são detetores de metal. Na parte de trás do palco, de costas para a Avenida Pôr do Sol - uma velha e surrada camionete da Cavalaria da PM do Paraná dá seguranças às autoridades - quer dizer - candidatos. O acesso à rua foi reduzido em pelo menos 70%. Acesso de carro zero!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Abelhas nativas em Foz do Iguaçu: mandaçaia no centro


Várias pessoas podem ter-me visto próximo a uma esquina movimentada, agachado, no meio de insetos voadores. Eu estava tentando fazer fotos de umas abelhas nativas que eu nunca tinha visto em Foz do Iguaçu. Encontrei no blog de um meliponicultor de Lapa, uma dica que parece indicar* que a abelha que vi é a "mandaçaia". Hoje, (1º de Setembro) fico devendo a foto**. Mas logo a colocarei no ar. Gosto de abelhas nativas - e creio que a meliponicultura poderia ser praticada com sucesso em pequenos espaços na cidade. Me chamou atenção o fato da abelha ser grande, cor negra, com listas amarelas no abdômem***. Sempre vi abelhas nativas menores fazendo ninhos em ocos de árvores na cidade. Não vou dizer a localização das mandaçaias urbanas de Foz do Iguaçu para que elas não sejam perturbadas. Nota: Meliponicultura é a atividade de criação racional de abelhas sem ferrão (Embrapa).

* Só parece. Pode não ser!
** Coloco fotos. Peço ajuda para identificar
*** As listas aqui não são no abdômem. São no tórax.